CAPÍTULO 03

1153 Words
Tainá Levanto da cama com fortes dores na minha v****a, ontem depois que o Bruno fez tudo aquilo comigo eu só chorei, e ainda é difícil acreditar que aquilo realmente tenha acontecido. Eu sei que não devia ter entrado na vida dele, mas é mais forte que eu essa paixão, esse desenho. A Luiza veio aqui ontem a noite, e quis saber por que eu estava chorando, contei tudo pra minha prima. Eu não entendia o Bruno ter me chamado na boca, e muito menos o motivo dele ter me batido. E então a Lu contou que ouviu falar que a Júlia foi embora do morro. E se ela foi embora é por que descobriu a traição. Só penso nesse motivo pra ela ter partido daqui e a fúria do patrão. Sei que o Bruno tá arrasado agora, mas eu sei também que isso logo vai passar e eu vou ser fiel dele. Eu amo meu bandido e vou amar ser patroa, já posso imaginar eu andando ao lado dele no carro, Picasso m*l encarado, semblante fechado parecendo que vai matar alguém a qualquer instante e eu bela, e loira ao seu lado. E nas festas então? Tainá, a patroa do morro do alemão. Que tudo. Fiquei sabendo que o Bruno tá montando uma facção, tem muita treta aí mas sei que ele vai conseguir e então, não vou ser apenas a mulher do dono do morro, vou ser a mulher do dono da p***a toda bebê. Lembro de todas as vezes em que eu chorei por ter visto o Bruno com a Júlia, sempre invejei ela, eu sempre quis ter o amor que o Bruno tem por ela, e se ela foi embora ao invés de lutar pelo marido, paciência eu luto pelo meu homem. Entro no banheiro, e tomo um banho rápido, hoje combinei de ir a praia com a Luiza e a Betina, a Betina é super legal, nos formamos um belo trio. Saiu do banho e visto uma regata, sem sutiã e um shortinho, e amarro meus cabelos em um r**o de cavalo alto. Pego meu celular e dou um beijo em minha mãe que ainda estava dormindo. Desde que ela começou com o tratamento, ela vem dormindo bastante, os remédios são fortes. Tratamento esse que só foi possível, por que agora sou amante do Bruno e ele me dá dinheiro. Saiu de casa, rumo a goma da Luiza minha prima. Vou ver se tá tudo certo pra praia mais tarde. Luiza mora umas três ruas a baixo da minha, hoje o sol tá rachando os miolos, e parece que leva uma eternidade pra chegar tá feita a coisa. Vou comprimento algumas pessoas e quando me dou conta sou puxada pelos cabelos, com tanta força que caio no chão. Não tenho tempo nem de ver quem fez isso, e já sinto a ardência de um tapa na minha cara, e em seguida vários e vários outros, tinha alguém sentado em cima da minha barriga desferindo tapas e socos no meu rosto, mas eu não sabia quem era, por que a pessoa batia muito, não consegui sequer me defender, bati o quanto pude mas apanhei feio Eu gritava, e pedia ajuda mas ninguém fazia nada, até que ouço um barulho de moto bem perto, e a maldita pessoa sendo tirada de cima de mim. Jéssica: Isso aí p*****a, é pra tu aprender a não se meter com homem casado, vagabunda. Tu destruiu o casamento da minha amiga, mas eu vou destruir tua vida cachorra! Rael, arrastava ela pelo braço mas ela não parava de gritar coisas pra mim, as pessoas na rua me olhavam e riam, outras faziam cara de nojo. Sei que muitas pessoas adoravam a Júlia, e sei que agora vão me odiar, me levanto, e sei que estou toda machucada, sinto o forte gosto de sangue minha boca. Dou uns dois passos e olho em minha frente, a vista tá embaçada pelo sol e pela tontura, meu couro cabeludo parece ter sido arrancado e então vejo Bruno parado do outro lado da rua, de braços cruzados e com a fuzil atravessada nas costas. Caminho até ele que faz cara de pouco caso, e me observa com uma sombrancelha erguida. Tainá: Você viu o que ela fez comigo? - é impossível conter o choro e as lágrimas caem sem parar Bruno: Claro, eu tava aqui. - responde em um tom calmo, despreocupado Tainá: E não fez nada!? Deixou o Rael se meter, e você ficou parado aí! - só pode ser brincadeira Bruno: Isso aí mesmo fia, - joga o toco de cigarro perto dos meus pés - E na verdade eu não deixei o Rael se meter não, ele foi por que quis tá ligada. Por mim a Jéssica tava que batendo até agora. Ele virá as costas e sai rindo da minha cara, eu começo um pranto de choro, estou magoada de mas, não suporto essas atitudes do Bruno. Ontem tudo bem, foi um choque pra ele mas e hoje? Como ele pode deixar eu ser humilhada por aquela mulher assim na rua, na frente de todos. É inacreditável Cadê aquele homem carinhoso, que me dava atenção. Claro sempre soube que eu recebia apenas migalhas, por que a atenção dele sempre pra Júlia. Mas mesmo assim ele nunca me tratou m*l, e agora simplesmente deixa tudo isso acontecer. Caminho de volta pra casa em passos lentos, eu não estou apenas machucada por fora mas sim por dentro também. ______________________________________ Jéssica Quando eu soube que a Ju tinha ido embora eu logo vi que foi por causa daquela p*****a já suspeitava deles, uma vez já tinha visto eles de papinho, mas fiquei na minha, não queria magoar e preocupar minha amiga com o que não era verdade, esperei pra ter certeza, porém eu nunca mais vi os dois juntos, eu já tinha perguntado pro Rael e ele disse que não tinha nada a ver que era só coisa da minha cabeça Mas agora sei que tem sim, e ele sabe também que a culpa é dela Quando eu encontrei a p*****a na rua não pensei duas vezes, meu sangue ferveu, e eu fui descontar minha raiva socando a cara de p**a prenha dela. Jéssica: Me solta c*****o! Por que tu foi se meter, em!? Tá comendo ela também? Rael: Para de noia fia! Não quero minha mulher fazendo barraco na rua, e nem o Bruno gosta disso. Jéssica: Ele não gosta, por que tá comendo a b****a arrombada dela! Amanda: Que isso, que gritaria toda é essa? Amanda desce as escadas com o Gabriel no colo, e vejo que gritei de mais, acordei meu bebê. Ela senta e conto tudo pra ela, que pula de alegria e se arrepende de não ter ido junto. Amanda: Queria muito socar a cara daquela v***a! Jéssica: Oportunidade não vai falta cunhada, sempre que eu vê aquela c****a ela vai apanhar
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