CAPÍTULO 02

885 Words
Tainá O meu celular toca e sei que é o Pelé pelo número, o Bruno quer me ver, com certeza. Eu amo ele de verdade, e também desde que fiquei com ele eu pude pagar os remédios da minha mãe e as contas da casa. Meu coração dói em saber que ela sofria pra trabalhar, minha mãe anda muito doente, e não sabemos o que ela tem. Os médicos não acham o problema dela. Eu tinha muito medo do Bruno, aqui todos tem, ele é um bom patrão porém ele dá medo. Quando nós nos mudamos o Bruno tava preso, e quem liberou nossa entrada foi o Rael, eu sempre ouvia falar dele, e via ele com a mulher, ela é muito bonita, de dar inveja em qualquer uma. Morena baixinha toda tarada e cabelão batendo na b***a, de longe se vê que é simpática e totalmente o contrário do marido que vive de carranca fechada, uma linda carranca. Eu não queria entrar na vida deles e estragar o casamento, mas fiz por necessidade, por amor não porque esse eu conseguiria segurar, mas a necessidade não, tinha que ajudar minha mãe e quando soube que os traficantes davam dinheiro pras amantes não pensei duas vezes. Além de ajudar minha mãe eu iria perder minha virgindade com o homem que amo. Eu amei o Bruno desde a primeira vez em que fiquei cara a cara com ele, no dia em que teve uma invasão aqui no morro. O Pelé diz que é pra eu ir encontrar o Bruno na boca da rua 1 e estranho. Essa é a boca principal, fico desconfiada do que tá acontecendo e um frio na espinha me deixa ainda mais apavorada então decido não ir, tá muito estranho, o Bruno nunca me chama no mesmo lugar, e é sempre em locais afastados, e agora me chama logo na cara de todos. A boca principal fica perto da entrada do morro, praticamente todos passam por lá. Depois de uma meia hora Pelé me liga mais uma vez, e manda eu descer rápido que o Bruno tá me esperando. Eu fico nervosa e só pego o celular e desço. Caminho rápido, ainda é de manhã e o morro tá calmo, deixei minha mãe na casa da minha tia, nem avisei onde eu ia. Assim que chego na boca encontro Pelé sentado em uma cadeira de praia embaixo de uma árvore de manga Pelé: Té que fim meu, o homi já tava pra te buscar fia! Estranho, como assim ir me buscar? O que tá acontecendo? Sempre ouvi falar que os traficantes são maus com as mulheres, mas o Bruno me mostrou que não. Apesar da nossa pouca interação ele é muito legal comigo. Porém, já estou desconfiando. Entro na boca seguindo o Pelé, que bate em uma porta, e conheço a voz do Bruno mandando abrir. Pelé abre a porta e me dá passagem, assim que eu adentro o cômodo morrendo de medo, dou de cara com o Bruno, cheirando pó e não gostei, Bruno já havia cheirado enquanto estava comigo algumas vezes e sempre ficava agressivo. Ao lado dele tem uma garrafa de vodka. Ele levanta a cabeça e sorri pra mim, olho pra trás com medo, mas o Pelé já foi, agora somos só eu e ele. Bruno: Por que tu demorou? Tainá: E que eu estranhei... Nem termino de falar e ele levanta rápido da cadeira e vem até mim, ele me segura firme pelo pescoço, e aperta com força. Tenho certeza que é meu fim. Bruno: Por tua culpa, eu perdi minha mulher, minha filha e minha vida! Bruno é um homem grande, chutando por cima diria que ele tem fácil 1.90 de altura. Forte, mãos largas e impiedosas. Ele segura meu pescoço com tanta força que aos poucos vou perdendo os sentidos e começo a parar de ouvir o que ele fala, minha cabeça gira tanto e tenho certeza que ele me chamou aqui pra me matar lágrimas escoriam dos meus olhos, tanto por medo quanto por desgosto, jamais pensei que o Bruno fosse fazer isso comigo. Acho que ele percebeu que eu estava desfalecendo já, e me soltou, me jogou com força em cima de um sofá que havia lá, e me deu tapa no rosto Bruno: Tu é uma p**a, lembra do dia em que tu veio aqui, bem nesse sofá mostrar essa b****a pra mim, e dizer que queria ser minha amante?! Poisé agora tu é! Sem eu poder entender tudo que estava acontecendo, ele levantou meu vestido e rasgou minha calcinha, ele tirou o pênis pra fora e me penetrou com força. Bruno me socava com muita brutalidade e eu chorava e gritava de dor, ele socava cada vez mais forte. Várias vezes ele me dava tapas no rosto, eu pedia pra ele parar. Mas de nada adiantava, era como se o prazer dele estivesse ali, em me ver sofrer. Ele só parou quando chegou no seu máximo, depois que gozou tudo em mim, ele me mandou ir embora. Eu estava arrasada, toda machucada não entendia tudo aquilo, essa mudança repentina dele comigo, fora a dor no corpo e na v****a que ardia. Minhas pernas parecia que não iria suportar o peso do corpo mas mesmo assim sai dali o mais rápido que pude
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