CAPÍTULO 01

744 Words
Bruno Passo a noite em claro sem conseguir dormir, não consigo ter alguma reação. Minha noite foi só choro e lembranças, as boas e as más também. Lembro de cada momento bom ao lado da Júlia, ao lado da minha filha. E aí lembro do momento em que transei com a diaba da Tainá pela primeira vez, senti t***o por ela ter dado só pra mim. Mas não culpo somente ela, não p***a! A culpa foi minha também! Só que ela também pediu, ela vinha se atirar pra mim. Eu sou homem, a p***a de um homem fraco e nojento. Lembro da primeira vez que vi ela, ali no canto no dia da invasão, Tainá me parecia uma menina inocente, que em um momento de pura dó eu ajudei, depois disso ela vinha me dando mole, até que ela chegou na boca um dia sem calcinha e se mostrou toda pra mim dizendo que queria ser minha amante, por que a mãe tava doente. Eu não aguentei e comi ela ali mesmo, só pra matar o desejo, o t***o. Depois ela veio falando que era virgem e que me amava, e eu achei aquilo o máximo, mandei investigar e na real ela não era p**a mesmo. Senti mais t***o ainda , e passei a comer ela. Tudo ficou descontrolado, eu fiquei cego na moral. E foi aí que meu pesadelo começou, eu era feliz no casamento a Júlia foi e será a única mulher que já amei, porém ela descobriu minha traição e foi embora. E não sei pra onde, só decidi que não vou correr atrás, eu sou um bosta e vou fuder com tudo novamente. Então vou ficar na minha e deixar ela ser feliz no canto dela, deixar minha baixinha em paz é o mínimo que posso fazer agora. Levanto da cama, ainda com o rosto ardendo pelas lágrimas que escorreram a noite toda, vou direto pro banho com as lembranças ainda me infernizando. No mínimo a Amanda sabe muito bem onde ela tá, mais vou fazer o máximo pra ficar na minha. Porém mano, a Tainá me paga, ela vai pagar muito caro por ter entrado na minha vida e destruído o meu casamento. Tomo um banho demorado, saio e visto uma cueca box e uma bermuda de moletom. Pego rádio, celular, minha pistola e coloco a mesma na cintura. Desço as escadas e lembro que a essa hora minha filha estaria assistindo TV, as lágrimas inundam meus olhos e eu não faço esforço pra segurar, deixo elas cair. Limpo meu rosto e pego minha fuzil, atravesso nas costas, e pego a chave do carro. *** Chego na boca e não olho pra ninguém, assim que me sento em minha cadeira abro a gaveta e pego dois pinos, espalho na mesa e puxo eles. Fico ali, curtindo minha brisa. e lembrando das minhas meninas. Tá ligado que um viciado nunca abandona a droga, o álcool ou qualquer vício que seja mas a Júlia e Vitória faziam eu me segurar, eu me controlava e tinha semanas que passa sem usar nada, mas agora meu pesadelo voltou, a calmaria que existia na minha vida foi embora, agora será somente eu e a droga mais uma vez. Nem noto quando o Rael entra, assim que ele vê os pinos ele me olha com a sombrancelha erguida. Rael: Qual é mano? Bruno: Júlia foi embora - respondo baixo Rael: Que?! - pergunta confuso Bruno: Sim, foi embora. Ontem quando ela disse que ia no shopping foi só migué. Rael: Não, para. Conta direito! Bruno: Eu tava comendo a Tainá, tá ligado aquela que anda com a Luiza e a Betina né. Então a Júlia descobriu e foi embora Rael: Não acredito seu puto. Tu traiu tua mulher com uma v***a daquelas?! Não digo nada, pois sei que é verdade. Sei que sou o errado, Rael levanta e sai da boca sei que ele tá furioso comigo, mas parceiro, é isso mesmo, ela foi embora e deu. Dói? Claro! E sempre vai doer, mas pelo menos longe de mim ela não vai sofrer. Pego meu rádio e chamo o Pelé, meu vapor que sempre chama a Tainá quando quero comer ela. Tô bem elétrico por causa do pó e vou me distrair dando uns tapas na cara da piranha Rádio on: Bruno: Pelé, chama a Tainá, diz pra ela vim aqui na boca da 1, agora! Rádio off: Vou fazer ela vai se arrepender muito.
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