Capitulo19

1117 Words
Donna ficou sem saber o que falar. Mesmo que ela tentasse demosntrar toda sua confiança, não saberia se seria capaz de lidar com isso agora. Ela abaixou o olhar e ficou brincando com a bainha de sua saia. --Não faça isso Adam, não agora. --tem que ser agora. Eu não vou conseguir passar as proximas duas semanas lado a lado com voce, sem ficar me perguntando o que poderia haver entre nós dois.E eu não posso ver voce sair daqui a dez dias sem querer saber o que dia.bos eu poderia ter feito, sem me perguntar se eu deveria ter pedido perdão, ou desculpas ou sei la, ficado de joelhos, não sei.. --voce me magoou.. as palavras saiu em um sussurro quase inaudivel. --Depois de uma noite, voce descobriu a coisa que mais me machuca, a frase mais prejudicial para mim e então falou todas as palavras. Eu não sei se vamos poder superar isso algum dia Adam. --não me castigue para sempre por causa da minha escolha de palaras Donna. --eu não estou punindo você, eu estou me protegendo da chance de voce ter tido o que disse de forma seria. --não foi isso. --uma parte de voce certamente foi capaz de falar o que voce considerou da nossa noite um erro. E não vou correr o risco de descobrir que essa parte é muito mais dominante que voce imagina. --Donna. --não.. me escuta. Donna respirou fundo, juntou as mãos e continuou --eu não lhe devo minha historia mais do que voce me deve seu futuro. Uma vida inteira de abussos verbais passou na mente de Donna. Ela não poderia compartilhar aquido com Adam. Ela não queria dó, ou empatia dele. --Voce vai ter que aceitar e respeitar que tenho meus motivos, esse fator não é negociavel, então não a nada a ser discutido. Se arrumando na cadeira, ele apoiou os braços na mesa apoiando a mão no queixo --como chegamos a isso Donna? O silencio preencheu toda a sala. Somente o barulho da respiração dos dois. Os dois falaram os nomes juntos. Ele chamando o nome dela, e ela chamando o nome dele. --Voce primeiro Adam.. --Que tal almoçar-mos juntos? --Almoçar? Donna encarou o relogio na parede, seu estomago roncou no momento que ela viu que ja etava na hora do almoço. --Não sei se é uma boa ideia. --vai ser rapido porque temos que estar aqui e nos preparar para receber nosso primeiro paciente dentro de uma hora e meia. Adam empurrou a cadeira, e se levantou, e estendeu a mão para Donna. Donna levantou sem aceitar a mão de Adam, --vai ser apenas um almoço. --tudo bem. Como colegas. Não tem porque não.. Donna pegou seu terninho. Adam abriu a porta, e Donna passou. ** Nada estava indo como Adam queria. Não estava nem perto. Ele tinha esperança que a magoa de Donna fosse algo superficial, mas percebeu que não. Ele pode ver a dor, e a magoa em seus olhos. Escutar a voz pesada dela acabou com ele. Ele só queria saber quem tinha feito aquilo com ela. Ele tinha uma unica certeza. Ela não tinha ido embora. Ele tinha feito ela ir. E a responsabilidade dos seus atos o deixava com a sensação de que ele estava afundando mais rapido do que um cara com pedra nos pés atirado no Rio Hudson. Só tinha uma coisa a ser feita agora. Ele iria seduzir Donna. Não iria fazer nada como danças e beijos apaixonados. Seria aos poucos. Seria com gestos, pequenos mimos, pequenas palavras de bondade, gestos de carinho, o que fosse preciso para fazer ela perceber que ele era um homem melhor do que havia demonstrado até então. Ele ia provar que não estava falando serio quando disse que ela havia arruinado a vida dele. Donna era inteligente, ela iria juntar as peças rapidamente. Agora ele só precisava achar um jeito pra demosntar que aquela noite de sabado teve um significado especial pra ele. E porque não começando por um almoço? --O que voce gostaria de almoçar Donna? Os estalos dos saltos dela estavam preenchendo os corredores vazios da velha construção, e ele percebeu ela vacilar um pouco com a pergunta. Ela diminuiu os passos --Na verdade achei que voce tivesse algo em mente --pensei em deixar voce escolher --eu não conheço muito essa região, entõa prefiro que voce escolha --prefere lanche ou uma refeoção? --algo que custe ate cinco pratas. E tudo que eu tenho. Adam teve uma otima ideia, e em vez de analisa-la ele só decidiu colocar em pratica --vem, se a gente pegar o onibus 12 vamos ter muito tempo. --voce veio de carro? --o carro que usei no sabado era de um amigo, eu peguei emprestado. Eu ainda não tenho um. Mas tenho esperanças que isso mude na semana que vem. Adam acelerou o passo sem dar oportunidade dela fazer mais perguntas, Donna teve que quase correr pra conseguir acompanhar ele. Não vacilou, e nem reclamou. Os dois conseguiram pegar o onibus no ultimo minuto. Com os acentos ocupados, os dois ficaram em pé. Com o balançar do onibus, Donna acabou balançando e seus se.ios acabaram rocando em Adam, que fechou o olhos tentando não lembrar da noite de sabado. Tentando não ge.mer com o leve contato como um adolecente. Um pouco envergonhada Donna acabou pedindo desculpas. O desejo de abraca-la, sentir seu cheiro, sentir sua pele.. quase o dominou.. olhando nos olhos dela ele respondeu --sem problemas.. Um pouco envergonhada, ela abaixou a cabeça Com um dedo ele ergueu o queixo dela forçando ela olhar pra ele. --é serio, sem problemas.. --voce prometeu apenas, um almoço. A voz de Donna estava mais calma, e mais leve. --E prometi mesmo.. Mas não prometi que não iria reagir ao seu toque. --então eu não vou tocar em você. --pior pra mim. Antes que pudessem falar algo, uma voz gravada saiu das caixa de som do onibus anuncinando a proxima parada. --é a nossa, Adam colocou a mão na curva das costas de Donna e a guiou pelo caminho para saida do onibus. Ela tentou dar um passo maior se afastando dele --tenho certeza que sou capaz de sair do onibus sozinha, mas obrigada. --só estava tentando ser educado. Não deixava de ser uma mentira, mas Adam precisava do toque dela. Ele pretendia tocar nela em qualquer oportunidade, sem se importar se alguem fosse ver. Gestos inocentes que ele poderia fazer em publico sem se importar com quem fosse ver. era o que ele tinha por enquanto. --obrigada. Um pouco desnorteada ela desceu do onibus e esperou ele descer tambem. --vamos pra onde? --descendo o quarteirao. o restaurante fica naquela encruzilhada. Adam apontou mostrando onde era o local.
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