Donna chegou perto de Adam. Ele nem piscava olhando pra ela.
Eles deram um beijo curto e rapido.
--Oi você..
--Oi,
ele alisou o rosto dela com sutileza, e Donna ficou confusa.
--Algo errado?
--Não, é que..
Adam deu de ombros, Ela sentiu uma sensação estranha. Será que ele tinha se arrependido?
Ela foi tentar sair de perto dele, mas Adam a segurou pelo braço.
--Eu, na verdade estou me sentindo m*l, achando que praticamente forcei você..
Adam passou a mão no cabelo dela, olhando por cima da cabeça dela, sem coragem de encarar os olhos dela.
--Quero que você saiba Donna, que eu não sou esse tipo de homem, eu sou melhor que isso.
Ela colocou a mão no peito dele, e a outra levou no rosto, virando para encontrar o olhar dele.
Ela queria falar olhando nos olhos dele.
--Ei, Adam.. eu sou perfeitamente capaz de dizer não se eu quiser.
--Eu sei, é que,
Donna colocou um dedo nos labios dele, não deixando ele terminar a frase.
--Não..
--Mas é que..
--Não..
Donna tirou a mão do rosto dele,
--Viu, eu sei dizer não..
Ele deu um sorriso pra ela, e soltou a respiração que nem percebeu estar segurando.
--Eu to falando serio Adam, tirando o nosso encontro la dentro, e o seu conhecimento nas minhas notas nas matérias da faculdade, nós dois somos dois estranhos. Você vai ter que confiar que eu me conheço bem o bastante para tomar decisões como essa aqui, agora. Eu sei o que eu quero..
Ela colocou a mão no pesocoço dele, puxando ele pra perto dela, quase tocando os labios
--e o que eu mais quero agora, é você..
Ele nem deixou ela terminar de falar direito, a segurou pela cintura e a beijou com vontade. Um beijo cheio de desejo, e vontade.
Adam diminiu a intensidade do beijo, fazendo uma trilha de beijos da boca ate na orelha de Donna e sussurrou
--Posso te convidar pra jantar primeiro??
Donna ainda estava pensando no beijo, e só conseguiu acenar com a cabeça em positivo.
Donna respirou fundo, tentando juntar os pensamentos
--é, eu ja comi.. antes de vir pra casa com minhas amigas
--mas eu estou morrendo de fome
Donna sentiu o duplo sentido da frase. Suas pernas quase falharam, se não fosse pela segurança que ela estava sentindo nos braços de Adam, ela jurava que podia cair no chão.
Donna se inclinou mais para Adam, que a abraçou. O cheiro de sabão das roupas dele misturado com o perfume dele, tudo fazendo ele ficar mais homem do que ele ja mostrou ser. E ela estava adorando aquilo.
Nem nos seus sonhos mais quentes, ela imaginou algo parecido com aquilo ali.
Adam apoio o queixo na cabeça de Donna, respirou, enquanto ela se segurava nele, querendo que o tempo parasse e ficasse só os dois o resto da vida ali, abraçados. Era um sentimento de pertencimento, um sentimento bom, que ela não sentia a muitos anos.
--Eu quero buscar algo pra comer. Vou fazer isso direito. Decidimos algo pra comer, e depois vemos pra onde mais vamos, pode ser?
--O que você ta com vontade de comer?
O olhar de Adam pra Donna fez os dois rir.
--Donna, eu vou ignorar seu duplo sentido. Mas preciso de proteina e carboidrato. Dançar gasta muita energia.
Adam deu um passo pra tras, segurou a mão de Donna, e a outra ele colocou uma mecha do cabelo pra tras da orelha.
--Saiba Donna, que você dança muito bem..
Donna sentiu seu rosto ficar vermelho.
--Obrigada Adam, você também dança muito bem..
Ele deu risada, jogando a cabeça pra tras.
--Falando nisso, você não me deu gorjeta.
--Talvez eu esteja esperando por uma perfomance particular..
Donna deu uma mordida de leve no labio, e viu os olhos claros de Adam, ficarem mais escuros com o desejo.
--Acho que posso proviidenciar algo pra comer depois..
Donna pensou se valia pena fazer o que as amigas faziam.. os tais joguinhos. Se fazer de dificil, falar em entrelinhas. Mas ela não curtia esse tipo de coisa. Ela gostava de coisas diretas, praticas. E estava indo muito bem com Adam.
Ela passou a mão pelo peito de Adam, contornando os musculos por cima da camisa dele.
--imagino que será janta, ou então.. café da manha?
Adam quase engasgou. Abriu a boca pra falar algo, mas nada saiu. Donna não estava parecendo nada, com a aluna certinha que evitava os olhares com ele na maior parte do tempo. Adam sempe achou que ela fosse timida, mas estava se revelando uma gata assa.nh.ada, e ele estava adorando aquilo.
--Ou nós dois poderiamos..
Adam cortou a frase
--café da manha parece perfeito..
Ele entrelaçou os dedos nos dela,
--Voces esta de carro Donna?
--na verdade eu vim com as minhas amigas.
Donna começou a procurar na bolsa o celular de Meg,
--eu posso chamar um taxi..
Adam pensou um pouco. Levi havia deixado as chaves do carro pra se ele precisase, mas ele pretendia não usar, mas acabou falando
--eu tenho carro no estacionamento..
Donna olhou pra ele, achou estranho a excitação dele antes de falar
--voce tem certeza?
Adam abriu um sorrisso
--tenho certeza de que ele esta lá.
Donna olhou pra ele, tentando entender se tinha mesmo algo errado ou se ela que tava vendo coisa, mas aquele sorriso dele, radiante não deixou o rosto dele.
--Tudo bem então.
Ele então passou o braço por cima dos ombros dela, e foram em direção ao estacionamento. Adam quase deu uma vascilada nos passos, quando chegeram na porta da garagem.
--Esta no sexto andar, noite agitada hoje..
Donna não sabia se perguntava algo, ela queria saber porque tocar no assunto do carro o deixou um pouco irritado, ou se era coisa da cabeça dela. Ela o acompanhou ate o elevador, e na hora que as portas se fecharam Adam a prensou contra parede
--Quero deixar registrado que não é porque eu desacelerei as coisas, que eu não estou desesperado pra ter você, estamos claros?
Donna sentiu as pernas virar gelatina, por sorte, Adam estava com a mão na cintura dela, segurando ela. Mas não foi rapida o bastante pra segurar a bolsa que acabou caindo no chão.
Adam ignorou a bolsa dela cair, e a beijou.
Adam estava com gosto de enxaguante bucal de hortelã. Ela estava cada vez mais entregue a ele. Ele a dominava de um jeito que nem mesmo ela entendia como ele conseguia fazer ela esquecer o proprio nome.
Adam começou a passear com a mão pelo corpo de dela, até chegao ao se.i.o, e apertar levemente, Donna arqueou o corpo e se segurou ainda mais em Adam, com uma das mãos livres Adam segurou na bun.d.a dela e a ergueu, fazendo com que ela passasse as pernas na cintura dele. A excita.çã.o dele baten.do contra ela.
Adam não entendia como ela era capaz de fazer ele agir daquela forma. Ela era o combustivel pra ela. O corpo dela queimava. Donna deixou escapar um gemido, que Adam pegou com a boca. A respiração ofegante dos dois, suspiros intensos enxiam as paredes daquele elevador, até que ele parou, e as portas se abriram.
Adam colocou Donna no chão, os dois se entreolharam , um brilho no olhar dos dois..
Donna pegou sua bolsa do chão.
As portas iam se fechar novamente, mas Adam apertou o botao para elas ficarem abertas.
Donna arrumando suas roupas, e passando a mão no cabelo olhou pra ele
--Pensei que voce estivesse com fome..
--Acho que eu estava errado.
Mas o estomago de Adam não concordou e decidiu roncar, quase fazendo ecoo dentro do estacionamento.
--Adam, esqueça o café da manha, quanto antes você comer, antes nós vamos poder terminar isso..
Donna se deu conta do que tinha falado e na hora seu rosto ficou vermelho.
Adam acariciou o rosto de Donna
--Nos dois somos adultos Donna, a mesmo que você esteja se referindo a uma maratona de banco imobiliario, imagino que estamos no mesmo ritmo.
--oba, vantagens da maioridade
Adam acabou rindo
Donna percebeu que o que quer que tivesse incomodado ele mais cedo, ja tinha sumido.
--Vamos..
Seguiram pelos corredores do estacionamento. Donna pensando que essa seria o momento dela curtir. Estava pensando que ele pudesse talvez parar em algum lanche rapido e levar algo pra viagem. ela realemnte estava ansiosa pra terminar o que começaram.