Ela arfou quando ele girou e a colocou na cadeira outra vez, e se afastou. Tirou os sapatos um de cada vez, chutando os para longe, de costas para a multidão, rasgou a calça..
Donna mordeu o labio, as narinas dilatadas, O recado estava claro, ela o desejava.
E então ele dançou pra ela, somente de cue.ca.
Ainda encarando ela, ele ficou de joelhos outra vez, correu as mãos sobre o proprio corpo, esticou um dedo, e fez sinal de 'venha aqui', pra ela. Donna se levantou e caminhou em direção dele, com passos exagerados, em perfeita sincronia com a musica. A maneira como se mexia, com confiança sensu.al, fazia o sangue dele ferver. Quando ela chegou ate ele, Adam se agachou sobre os calcanhares e puxou Donna para que ela pudesse montar nele. Ele impulssionava a pel.vis pra cima deslizando a mão livre na frente do corpo dela. E então as maõs dele seguiram pelas pernas, subiram novamente e de novo foram para as costas dela. Agarrando os quadris, ele inclinou Donna para frente e dobrou o proprio corpo sobre o dela, acomodando sua ereç.ão na fen.da da b.un.da dela.
Os dois estremeceram, e a musica acabou, as luzes se apagaram.
Ele segurou a mão dela, e a puxou para fora do palco pelas laterais. Ela manteve a disposição, sem hesitar, e ele ficou aliviado. Adam desejava tanto Donna, que quase pensou em jogar ela em seu ombro e sair dali correndo com ela, para onde não fazia ideia, talvez o primeiro mot.el que encontrasse.
Passando por um corredor, alguns dançarinos gritaram algumas gracinhas, mas nenhum dos dois parou para escutar ou conversar, apenas ignoraram eles.
Sem aviso nenhum ele parou, e a puxou para um canto, meio escondido. Donna acabou colidindo contra o corpo quente e suado dele.
--Eu preciso de você.
Os olhos verdes arregalados de Donna o encararam, as pupilas tomadas pelo desejo
--o sentimento é mutuo..
Entrelaçando os dedos nos dela, Adam posicionou as mãos de Donna a cima da sua cabeça, ela se inclinou pra ele, e ele gemeu, Os labios se encontraram em um duelo desesperador por dominio. A boda de Donna oferecia um pra.zer sem fim, ao mesmo tempo que o corpo dela cheirava a pecado. Ela roçava de encontro com ele, encostando uma perna dela em uma perna dele, assim que Adam se encaixou entre as coxas macias dela. O gemido suave de Donbna quase representou a ruina de Adam.
Ele a desejava tanto, e se sentia levemente culpado por tela arrastado para os bastidores sem nem ao menos ter se dado ao trabalho de bater um papo antes.
Se alguem tratasse uma de suas irmãs dessa forma, ele certamente mata.ri.a a pessoa.
O choque devido ao proprio comportamento o inundou de forma tao eficaz quanto um balde de agua fria. Aquilo não era jeito de tratar uma mulher, ainda mais uma pela qual ele foi fascinado por tanto tempo.
Adam a empurrou com delicadeza, e olhou pra ela, ofegante.
--Me desculpa Donna.
--Nada de conversa..
Ela se inclinou para continuar o beijo de onde parou, e deu uma leve mordida no labio inferior dele.
--ainda não..
Com muito custo ele se afastou.
--Eu não faço esse tipo de coisa. Nunca..
Ela suspirou, e relaxou contra a parede que tinha ali.
--Acredite ou não, nem eu..
Ele encostou a testa dele na dela, e fechou os olhos..
--quer sair daqui?
--sim..
--Te encontro la fora em 10 minutos.
Ela o beijou rapidamente.
--Oito minutos.
Então Donna liberou as mãos e saiu pelo caminhao que tinha vindo
-- a saida fica a direita
Avisou Adam antes de ir trocar de roupa.
Adam se deu conta que tinha apenas 6 minutos para montar um plano decente para levar Donna, um que fizesse ela terminar em seus braços no final da noite.
**DONNA**
Voltou rapido para sua mesa para se despedir de suas amigas e pegar sua bolsa.
Sua amiga Meg a agarrou pelo pulso
--Tu é muito sortuda garota.
--Ah é? Nem percebi hahah
Donna pegou a bolsa
--Vou ter mais sorte ainda agora. To indo..
Sua outra amiga Lyn ouviu e entrou na conversa
--Ta brincando que você vai sair com o dançarino??
--Não..
Donna estava com um sorriso brincalhao no rosto enquanto olhava para as amigas.
--Não vou perder essa oportunidade.
As amigas começaram a dar risada, e sua outra amiga Grace era mais calma de todas e sempre agia como a mãe do grupo
--voce acha que é uma boa idea? voce nem conhece ele.
--Na verdade eu conheço sim..
Donna estava mordendo o labio, e ansiosa pra sair dali, mas as amigas não paravam de falar.
Toda as amigas olharam pra ela com uma interrogação no rosto, todas esperando ela contar de onde conhecia o dançarino.
--Eu conheci ele na faculdade. Não fazia ideia que ele era dançarino aqui. E sei que estão loucas pra saber, sim, ele beija muito mas muito bem. E Grace, sei que você se preocupa, mas só hoje, só dessa vez, eu quero viver, eu quero uma loucura, algo por mim mesma.
Grace balançou a cabeça concordando e não falou nada. No fundo ela sabia que Donna precisava daquilo antes de ter que voltar pra realidade de voltar a morar com a mãe por duas semanas.
--Falo com vocês amanha meninas, me desejem sorte. Beijos e se cuidem.
--Aqui Donna, leva meu celular, o seu anda r**m, e se precisar pedir ajuda é capaz de decidir não funcionar na hora..
--Obrigada Grace, amo vocês beijos
--Usa cami,sin.ha..
As tres amigas gritaram de uma unica vez, enquando Donna ia saindo pela multidão de mulheres enlouquecidas com o show que acontecia no palco.
Donna nem sabia dizer quem estava no palco, ou o que estava usando, ela estava focada em apenas um dançarino, um que iria esperar por ela fora dali.
Donna tentou andar calmamente. Mas a ansiedade não estava deixando ela ficar quieta, ou andar devagar. No fundo ela queria correr, correr até ele e se jogar no colo dele.
O ar frio e a neblina pesada da noite acertaram em cheio quando ela chegou na porta, se virou devagar e viu Adam parado na esquina do prédio olhando para o chão, com um sobretudo na altura do joelho, uma calça jeans, e uma camiseta branca.
Donna caminhou até ele, Adam escutando os passos, levantou a cabeça e ficou olhando ela caminhar até ele.