Capitulo 21

1319 Words
Donna criou coragem para falar com Darcy.. --O que recomenda? --somos famosos por nossos hamburgueres..Que tal? --passei tanto tempo na faculdade que esqueci que poderia existir outra coisa alem daquelas massa de soja politicamente corrta.. Darcy riu, guardou o bloco de anotação e a caneta no avental. --Shimus faça um cheesburgues com bacon e batata frita pra garota. Donna não percebeu que tinha destruiudo mais um saquinho de chá. --deixa eu levar esse aqui querida, tambem não é minha marca favorita.. Darcy sorriu pra Donna. --Acho que um refrigenrante combina mais com cheesburguer. --muito obrigada. Darcy voltou para o balcão, recolheu o dinheiro de uma mesa que tinha ido embora. --Ela e sempre assim? --Assim como? Garçonete ou mãe? --os dois. --sempre. Principalmente mae. Por isso pessoas de todos os cantos vem e querem ser atendidos por ela. Donna pode ver o orgulho nos olhos de Adam. Adam automaticamente esticou os braços e segurou as mãos de Donna. --Ela é assim tao diferente da sua mae? Como sempre Adam conseguiu fazer a pergunta capaz de despedaçar a ilusão. Donna recolheu as mãos e colocou em seu colo embaixo da mesa --Minha mae? Adam se encostou na cadeira e ficou brincando com um canudo em cima da mesa, a olhando --Sim, o que ela faz? --ela trabalha na Glennmore enlatados. Pronto, resposta curta e direta. --Certo.. A vontade de perguntar porque Adam apenas aceitava as respostas a irritou, mas ela deixou pra lá, não queria incentiar ele a perguntar sobre sua vida particular. Ele não tinha mentido sobre quem era ou de onde vinha, mas tambem não estava inclinada a se expor a analise minuciosa de alguem que vinha de um tesouro de riquesas emocionais. Cutucando a cuticula ela se esforçou pra manter o mesmo tom de voz --como voce acabou cursando psicologia? --é uma longa historia.. Adam deu de ombro, se ela queria dar respostas curtas, ele tambem iria. Olhando em volta vendo se Darcy não estava perto, ela se inclinou pra frente, para ficar mais perto de Adam. --o que estamos fazendo aqui Adam? Como que eu estrago sua vida e ainda assim eu ganho um pedaço de torta? --estamos almoçando Srta Cooper. Pelo que eu entendo, colegas almoçam juntos de vez em quando. Não ha nada de errado nisso. --isso não é so um almoço.. Donna quase sussurava. --é comida em um restaurante na hora do almoço, é um almoço. Adam deu um meio sorriso. --Agora se voce relaxar, eu vou lhe dar aquele prometido pedaço de torta famoso da minha mãe de sobremesa --eu só tenho 5 pratas, só o hamburguer vai custar mais que isso.. --relaxa, eu p**o. --não, voce não vai pagar --eu convidei voce pra sair no domingo, antes da nossa guerra nuclear, e voce concordou, nós so trocamos o dia. Portanto, relaxa. Esse foi um dos nossos acordos negociados previamente. Donna foi pega totalmente desprevenida e sorriu. --combinado. Adam se aproximou, colocando uma mecha de cabelo de Donna atras da orelha, e sussurou 'combinado'. Shamus gritou da cozinha que os hamburgueres estava prontos. Donna não conseguiu evitar de se perguntar o que mais ela havia concordado alem da torta. ** --é errado sofrer pelo fim de uma torta? --não quando é a torta da minha mãe. Adam lambeu o garfo antes de colocar no prato e colocar no lado da mesa. --Eu quero mais um pedaço, mas se mais um pedaço de comida descer pela minha garganta eu mo.rro Donna baixou o garfo, e descançou sua cabela no encosto do banco. --Voce não pode ter comido assim todos os dias, teria entrado em coma diabetico. --que nada, a gente não tinha direito a sobremesa o tempo todo. --porque? --porque era assim. Ele puxou o colarinho da camisa pra frente, seu pomo de adão se movimentando. --E voce? Sua mãe era uma boa cozinheira? Um riso amargo saiu involuntariamente de Donna. --Minha mãe não cozinha. --Nada nada? --Nada nada.. Donna passou as mãos pelo lado do corpo, Adam acompanhando cada movimento --Esse corpinho aqui foi conquistado com comida enlatada Adam com o olhar fixo nos se.i.os dela falou baixinho --obrigada comida enlatada.. Donna sentiu um calor dentro de si e suas bochechas ficarem vermelhas. Ela estava esperando que Adam falasse algo engraçado e adequado para o momento, algo que lhe daria a ultima palavra. Donna se remecheu na cadeira, esfregando as cox.as enquanto desejava loucamente por algo que nem sabia direito o que era.. Adam se inclinou mais pra frente e cruzou os braços sobre a mesa --o que estou pensando é tão errado. Decididamente nada profissional. Aquilo servia pensou ela. Adam segurou uma das mãos de Donna, abrindo os dedinhos dela, um por um ate a palma ficar exposta, passou o dedo gentilmente ao longo da palma, primeiro pelas linhas curtas depois pelas linhas longas.. Ela fechou a mão --isso faz cócegas Ele encarou ela com os olhos desejosos --eu realmente quero... --voces dois querem um refil de refrigerenta? Darcy chegou perguntando Adam soltou o mão de Donna num susto --Nos estamos bem mãe. --Sera que outra mãe conseguiria ser mais inconveniente durante um encontro? Darcy passou a mão na testa --Peço desculpas.. --Esta tudo bem Darcy.. Isso não é um encontro.. Adam estava tentando seduzi-la. Se for parar pe pensar mesmo, ele esta a seduzindo deste do pedido para almoçar, talvez ele só não tivesse percebido ainda. Como Adam poderia saber o que significava pra ela estar naquele microuniverso de normalidade, onde o amor, as risadas e as refeiçoes partilhadas eram comuns? Como ele poderia ate mesmo fingir compreender o que significava pra ela experimentar sua afeição crua? Coisas que eram tão corriqueiras pra ele, era nada mais nada menos que desejos pra ela. E isso deixava os dois muito distantes na escala do ter e não ter. Adam era rico em coisas que Donna sempre foi pobre, e apesar do clima sex.ua.l crescente entre eles, aquilo incomodava ela. --Esta na hora de ir pro ponto de onibus, não quero chegar atrasada do almoço no primeiro dia. Donna tentou dar um sorriso alegre, mas não foi isso que aconteceu. --não se incomodem comigo, fiquem a vontade, e se precisar de algo é so chamar. --é serio mae, temos que ir, temos uma reunião daqui a pouco e quero me preparar. --Te vejo no escritorio? Donna ia saindo, quando Darcy falou --eu gostaria de compensar isso. Jante conosco na quarta feira. Donna ergueu a cabeça tão rapido. --serio, não precisa.. --Bo.ba.gem, ao mesmo tempo que agradeço por Adam te trazer aqui, não é tão acolhedor como recebe-la em nossa casa. O tom de Darcy foi tão firme, e decidido, tão cheio daquela energia parental misteriosa que Donna não soube nem como discutir --é uma otima ideia Os olhos azul de Adam, encarando Donna parecendo provoca-la a desafiar Darcy. --O que voce vai preparar pra gente? Todos pareceram surpresos com a pergunta de Donna, inclusive ela mesma. --Darcy se recompos primeiro --Bom, imagino que a escolha seja sua. Adam ficou olhando as duas. --o que acha de empadão de frango? --caseiro? --isso.. --nunca comi. Foi uma confisão um pouco dificil para Donna. Adam a olhou, e a avaliou com uma curiosidade. --Voce nunca comeu empadão de frango? --Caseiro não. Donna respondeu sem entender porque todos estavam surpresos, era como se ela estivesse em uma versão do filme o exor.cis.ta bem ali no restaurante. Adam a encarava, observando ela, enquanto Darcy controlava a conversa --isso resolve então, Adam pode buscar voce antes do jantar e .. --Voce poderia me ensinar a fazer empadão? A pergunta baixa e timida de Donna fez Darcy ficar quieta por um minuto. --Chegue umas 17:30 pode ser? As meninas vão estar em casa, talvez a cozinha fique um pouco apertada, mas sempre acreditei que uma cozinha cheia e sinal de um lar feliz. E na verdade Adam faz um empadão muito melhor que eu. Acho que ele pode ensina-la.
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