capitulo 22

1278 Words
Se Adam tivesse planejado não teria dado tão certo. Darcy conseguiu encurra.lar Donna para um jantar. Não era algo se.xy mas não tinha como negar, era algo int.imo. E Donna estava se comprometendo a passar mais tempo com ele fora da empresa. Ele iria aproveitar pra ensina-la a cozinhar e bater um papo. O jeito que ela falou comida enlatada, e o jeito que ela sorriu quando perguntei da mãe dela, me faz acreditar que a mãe era ausenta. Mas como? Porque? A voz dela, timida pedindo a Darcy para ensina-la a cozinhar.. tudo era evidencia da fragilidade de Donna. Adam queria proteger ela de qualquer pessoa que pudesse lhe causar dor, no momento isso incluia ele também, então ele teria que ter cuidado. --Adam? Ele voltou a prestar atenção nela --Se não formos agora, vamos perder o onibus --Ah é. Adam colocou um pouco de dinheiro na mesa --Estou indo pessoal. Um coro de despedida soou, e ele acenou distraidamente para todos, até ver a expressão no rosto de Donna, ele olhou pra tras pra ver se estava esquecendo algo, ou se tinha algo errado. Adam franziu a testa.. --o que ?? O que foi? Donna balançou a cabeça e olhou pro chão. --E claro que tem algum problema, vamos fala logo. Ele foi acompanhando ela pra fora do restaurante. Adam manteve o silencio ate chegar no ponto de onibus. --voce vai ter que se comunicar comigo em algum momento Donna, e poderia começar agora. Donna ficou olhando pra estrada enquanto respondeu --eu não tenho nada para conversar com voce, a não ser sobre o estagio. Quanto antes voce colocar isso na cabeça mais satisfatorio esse estagio sera para nos dois. UAU, aquilo doeu em Adam. --Certo, mas tem um problema nessa visão limitada das coisas. Donna ainda olhava pra rua esperando o onibus desinteressada na conversa. --Qual? Esse jeito dela desinteresada não atraia a Adam. Ele contorou ela, e a segurou nos seus braços.A boca dele encontrou a dela, antes que Donna pudesse protestar contra. Ele agiu com uma intenção clara e sem pensar em quem pudesse estar nas proximidades. Era irrelevante. Adam queria mostrar a ela o que o momento significava pra ele. Era como uma compulsão que o levava a seguir de forma impensada ate onde seu coração o guiava. Que as coisas acontecessem independentemente das consequencias. Ela soltou alguns sons enquanto segurava no terno dele, o puxando para mais. Adam a segurou a cabeça de Donna, percorrendo a mão pelo cabelo dela, inclinando-a para ter mais acesso e para reinvindicar o que lhe era tão essencial. Para poder oferecer a Donna o que ela queria. Um desejo carregado e exigente se ergueu logo e Donna reagiu, fazendo Adam grudar ainda mais no corpo dela. Donna tinha gosto de torta de creme de chocolate, a mais pura tentação, cheirava a um convite para o pecado. Ele deslizou a mão ao redor da cintura de Donna, tirando a blusa dela do cós da saia, erguendo o suficiente para que pudesse roçar os dedos ali entre as peças, aquele contato foi a ruina de Adam. --Donna.. Sussurrou ele aos labios dela --Pare, pare com isso Adam, Ela tentou empurrar Adam, deu alguns passos para tras, esfregando a propria boca. O cabelo era uma confusão de cachos soltos, as bochechas tinham um rosado que narrava um conto de paixão quase livre.. Quase nem perto o suficiente. --voce disse que era só um almoço Donna arfando tentou falar --almoço. Todo o sangue de Adam havia descido e estava todo concentrado na vir.ilha dele, seu cerebro quase nem funcionava mais. --nós almoçamos --e estamos em cima da hora A realidade explodiu dentro dele como uma bomba. --voce sempre pega essa coisa de fazer a coisa certa. Bem voce acabou de violar o codigo de etica, sem pestanejar, e fez isso logo depois de quebrar sua palavra pra mim. --voce esta certo sobre estarmos em cima da hora, e igualmente certa sobre eu não estar sendo justo. Adam deu um passo para mais perto dela. --Mas entenda isso Donna Cooper, eu quero você. Eu desejei voce durante anos, e agora que senti o gostinho, ficar parado ao seu lado não é o suficiente, nem mesmo remotamente. O almoço não foi suficiente, o jantar não sera o suficiente. Obviamente eu a desejo mais do que voce deseja, por isso minha função aqui é faze-la mudar de ideia. Não espere que eu minta ou que eu fique aguardando voce aceitar, porque nosso cronograma esta apertado aqui, e eu vou pressiona-la e irrita-la sem duvida. Mas no final? Adam levou um dedo ao quexo de Donna erguentou, fazendo ela olhar pra ele. --Voce me faz perder a cabeça da melhor forma possivel, Eu não estou disposto a abrir mão disso por causa de uma leve diferença de opinião. Voce.. essa coisa entre nós.. vale a pena lutar por tudo. Donna, quanto a minha ética.. eu conheço o que acabou de acontecer aqui, e foi, é maior, doq ue qualquer documento. Nada vai mudar minha opinião. Donna abriu e fechou a boca sem dizer nada. --nós estamos trabalhando juntos. voce não pode agir de acordo com todos os seus impulsos. Adam fechou os olhos respirou fundo, e manteve os braços do lado do corpo,as mãos na cintura. Tentando controlar a respiração. --Voce esta certa, estamos em cima da hora. Se voce quiser ir me denunciar por a.ss.édio não vou contestar. --o que?? Não, eu não vou fazer isso. Eu só quero que voce pense Adam. E honre o que voce disse que faria. --eu nunca prometi nada --voce disse que seria só um almoço, como colegas. --foi voce quem disse que não havia nada entre nós --não há nada entre nós Adam. Quando esse estagio acabar eu vou embora pra Baltimore. Permanentemente. eu não posso me dar ao luxo de ficar me perguntando se essa coisa entre nos significou alguma coisa. Eu so vou conseguir ser feliz com uma ruptura limpa, então isso tem que parar, voce tem que parar. Ele fingiu alisar o terno, lutando para manter as mãos firmes diante da menção de Donna ir embora, --Eis o seu erro. Eu não tenho que aceitar sua palavra como definitiva no que diz respeito a isso. Veja, a não ser que eu esteja enganado, aquele foi um beijo muito apaixonado, ou devo presumir que voce oferece aquilo a todos os caras.. --voce sabe que não Donna olhou para rua com certo desespero. --O onibus esta vindo. --Ainda não acabou Donna. --Acabou Adam, o que quer que voce acredite que esteja acontecendo entre nos, voce esta enganado. Adam viu ela entrar no onibus e sentar no fundo no unico banco disponivel. Ele não podia se dar ao luxo de perder o emprego e não ia fazer Donna perder o dela, mas ele nunca havia se sentido assim por nenhuma outra mulher. Ela ia embora em duas semanas, então Adam tinha uma janela de tempo curta. Ele precisava pensar em alguma coisa. Adam não estava disposto a abrir mão de Donna. Se ajeitou proximo do motorista no onibus, e se deu conta de uma ardencia em seu dedo. O ziper de Donna deve estar com problema. Deixando de lado a ardencia no dendo, Adam foi pensando em um jeito de conseguir fazer Donna mudar de ideia. Ele ja tinha decidido deixar a ética de lado. Ele sempre traçou os caminhos mais certo para conseguir as coisas. MAs quando ele via que não ia conseguir o que queria da forma mais correta, era necessarios ir por outros caminhos, e era nisso que Adam estava pensando, ja que ele não estava disposto a abrir mão de Donna.
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