4 - Perséfone

1361 Words
Meu Deus! Meus pais só podem estar de s*******m comigo! O pior não é ter pais que se odeiam, o pior é ter pais que se amam! Porque esse amor ultrapassava as malditas paredes basicamente todos os dias durante a madrugada! Não era normal o sexo esfriar depois de muitos anos de casamento? Porque a realidade que rolava aqui em casa era totalmente outra. As vezes ficava com insônia e resolvia sair do quarto para fazer um lanchinho da madrugada ou apenas respirar ar puro na área da piscina, contudo, precisava passar pelo quarto dos meus pais para descer para o andar de baixo, e já havia percebido que de 7 dias da semana, meus pais deveriam f********o pelo menos 6 dias ininterruptos, era até surpreendente que minha mãe não tenha engravidado novamente desde Azazel, no ritmo em que os dois estão, eu deveria ter um irmão nascendo todo ano. Graças a Deus que minha mãe estava se cuidando, um filho já é o suficiente, dois a gente até engole, mas 3 já é demais. Acho que eu deveria dar a ideia para o meu pai fazer uma vasectomia, só por precaução... Desço as escadas e sigo para a cozinha, abro a porta de vidro e saio para a área gourmet, vou até uma espreguiçadeira e me deito nela, aproveitando o ar fresco e o cheiro da vegetação proporcionada pela densa floresta a minha frente. Por mais estranho que fosse, adorava o cheirinho de mato molhado, as vezes até mais que o cheiro forte de sangue, a sensação do cheiro molhado do matinho me trazia paz, enquanto a outro me fazia entra em combustão e adrenalina. — Perséfone? — p**a MERDA!!! — coloco as mãos em meu coração disparado ao mesmo tempo que tento abafar meu grito para não chamar a atenção dos meus pais, olho para trás e vejo Cosmo caminhando até mim com o cenho franzido. — O que você está fazendo aqui? — pergunta e eu o fuzilo com os olhos querendo estrangulá-lo pelo susto que me deu. — Eu que pergunto o que você está fazendo aqui?! Homem, você não tem que dormir e descansar? Daqui a pouco vai ter um infarto por causa dessa rotina louca! — Já estava indo embora, apenas agilizando algumas coisas para amanhã. E não, não terei um infarto precoce, pois cuido muito bem do meu corpo e minha alimentação. — Ah, infarto pode acontecer com as melhores pessoas, até com as que se cuidam muito bem — ele arqueia uma sobrancelha e lhe dou minha melhor expressão de deboche. — Ainda não me disse o que está fazendo aqui fora. — Estou com insônia, então vim respirar ar puro e esperar meus pais terminarem de t*****r — Cosmo arregala os olhos quando deixo a última palavra escapar e minha deusa interior solta uma risada escandalosa e malévola, ele provavelmente não esperava que essas palavras escapassem da minha boca. Será que ele pensava que eu era uma garota i****a? — Não acho que seu pai gostaria de ver a menina dele falando sobre sexo. — A menina dele cresceu — replico — E a menina dele tem vontade de f********o — chuto o balde mentalmente e digo de uma vez, não é como se ele não tivesse passado por essa fase, onde os hormônios estão em ebulição e você tem vontade de escalar até o teto. — Vou fingir que não ouvi isso — ele diz e semicerra os olhos. Será que estava tentando fazer os últimos segundos desaparecer? Ah... Cosmo conhece minha personalidade e sabe que não desisto facilmente de nada, até mesmo de irritá-lo. — A realidade é que todos querem fingir que eu não cresci Cosmo, sou adulta o suficiente para torturar, matar pessoas e assumir uma cidade inteira, mas não cresci o suficiente para f********o? — Nem sei por que estamos falando sobre isso, não é mais fácil você ter essa conversa com a sua mãe? — Minha mãe é maravilhosa, porém trabalha o dia inteiro e passo mais tempo com meu pai do que com minha mãe. Então acho que meu pai não vai querer conversar sobre esse assunto comigo. De qualquer forma, não é como se fosse t*****r amanhã, não posso fazer nada sozinha, muito menos sair — digo a última frase com um pouco de amargura em meu tom de voz e vejo a expressão de Cosmo amolecer um pouco. — Sinto lhe dizer que não abrirei nenhuma exceção para você sair sozinha. Ah... Eu estava contando com isso... — Claro que não vai, você é minha sombra Cosmo — digo e me aproximo, vendo o exato momento em que sua garganta se move, como se estivesse fazendo esforço para engolir a saliva — Mas não vou morrer virgem, tenho alguns planos em mente. — Planos? — ele pergunta e abro um enorme sorriso — Pare de sorrir como seu pai! — uma risada escapa, pois sei como o sorriso do meu pai pode ser devastador ao mesmo tempo que promete muita dor ou prazer — Meu Deus, você é a cópia dele! — Isso é um elogio para mim. — Claro que é — ele murmura frustrado — Agora me diz que planos são esses! — Talvez um dia — vejo-o respirar fundo como se estivesse prestes a perder a paciência e era gratificando ver Cosmo assim, abalado, sem toda aquela postura rígida e decidida — Agora vou subir para o meu quarto e me masturbar, já que não posso t*****r. — Meu pai, eu não ouvi isso... — ouço-o dizer e volto para dentro de casa sentindo seu olhar queimar minhas costas. Cosmo ainda não sabe o trem que vai atingi-lo, e quando isso acontecer, será tarde demais. Subo as escadas e vou direto para o meu quarto trancando a porta atrás de mim. Tiro o shorts e a blusa jogando-os de qualquer jeito no chão e me deito na cama, me deliciando ao sentir o lençol de seda acariciado meu corpo. Fecho os olhos e deixo minha mão seguir até meus s***s, primeiramente acariciando levemente a mama direita e em seguida envolvo os m*****s entre os dedos puxando-os até sentir a picada de prazer que desce para o meu ventre. Deixo um gemido baixinho escapar ao imaginar os lábios cheios e vermelhos de Cosmo envolvendo meu seio e seus dentes puxando com agressividade meu mamilo. Minha meta pessoal era fazer esse pensamento se tornar realidade. Deixo minha mão seguir o rumo ao meu destino favorito, onde o prazer se constrói e depois explode de forma fenomenal. Abro as pernas e deixo meus dedos deslizarem para dentro da minha v****a, abro os lábios vaginais e encontro meu c******s ali no topo, escondi pelos lábios carnudos que eu literalmente odeio. Mas o que posso fazer? Nada na vida é perfeito, e minha perseguida “que ainda não era perseguida” não era perfeita. Acaricio meu c******s e sinto o simples contato se espalhar por todo o meu ventre, respiro fundo sentindo minhas terminações nervosas acordarem e começo a esfregar com mais força em buscar do orgasmo, da sensação de prazer e euforia. Minhas pernas tremem quando sinto que estou alcançando o céu, a sensação se constrói tão gostosa que me faz revirar os olhos e imagino Cosmo ali, fazendo isso por mim, se banqueteando do meu corpo. O orgasmo me alcança e eu me deixo relaxar naquela sensação deliciosa enquanto meu corpo convulsiona na cama, diminuo a ministração dos meus dedos, mas continuo me acariciando lentamente até o último tremor deixar meu corpo. Esfrego os dedos entre meus lábios espalhando meu g**o ali, pela f***a. Então uma ideia louca toma conta da minha mente e me vejo pegando o celular e tirando uma foto do meio das minhas pernas. Tinha certeza de que Cosmo perderia a cabeça quando visse essa foto! Oculto a imagem na galeria de fotos e a deixo guardada para usá-la em breve, o homem com certeza irá pirar e talvez finalmente me visse como uma jovem mulher. Eu vou usar de todas as artimanhas e trapaças disponíveis. Cosmo finalmente irá entender o que não é jogar limpo.  
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