Capítulo 3

943 Words
Quando deu 9:00 horas o telefone da minha sala toca, é o senhor Smith pedindo para eu levar um café pra ele, quando desligo vou para a copa que fica bem próxima da minha sala, quando entro tento procurar as coisas para preparar o café e uma mulher entra chamando minha atenção. -Olá bom dia, sou a copeira. – Ela estende a mão para me cumprimentar e continua. – Me chamo Maria. -Bom dia Maria, é um prazer, sou a nova secretária do Sr. Smith. – Ela aparenta ter uns 50 anos de idade, tem um cabelo preto grisalho, olhos castanhos escuro, e deve ter uns 1,65 de altura. -Procurando algo? – Ela se aproxima perguntando. -Sim, preciso fazer um café forte pra ele. – Falo fechando o armário. -Ah sim, fica aqui deixa que eu faço. – Já gostei dela. Ela prepara tudo e fico observando onde ela guarda as coisas, depois de pronto agradeço a ela e vou indo pra sala dele, bato na porta e espero ele dizer o “entre” quando coloquei o café na mesa a porta de sua sala é aberta, vejo um homem entrando e o reconheço do dia da entrevista. É o cara do elevador! -Smith seu o****o*, por que não atende seu telefone? - Juro que eu levei um susto. -p***a* cara foi m*l, acho que ainda está no silencioso! – Ele fala mexendo no bolso da sua calça e continua. - Ah, essa é minha nova secretaria Ayla Albuquerque, Ayla esse é David Clark presidente da empresa e meu primo! - -Ah sim, muito prazer Sr. Clark! – Eu estendo a mão para o cumprimentar. -Muito prazer Sta. Albuquerque! – Ele aperta minhas mãos e me olha de um jeito que não sei decifrar. Olhando dos pés à cabeça e me sinto meio intimidada, peço licença e volto para minha sala e só agora percebo que estava prendendo o ar. Ele fica na sala do senhor Smith por uns trinta minutos e depois vai embora. Continuo com meus afazeres e logo da meio-dia e aviso ao senhor Smith que vou para o almoço, tenho uma hora e meia para almoçar e decido ir a uma lanchonete que tem bem próximo a empresa onde também servem almoço. A comida é muito boa, o ambiente é descontraído e aconchegante, fico observando as pessoas em volta, tem uns mexem no celular, outras conversam entre si, outras só almoçam mesmo. Pelo que observei só eu que estou sozinha numa mesa, e enquanto espero meu pedido fico meio perdida em meus pensamentos. Tive uma infância muito boa pois brinquei muito, passeava todas as tardes com minha mãe para ver o pôr do sol na praia, meus pais eram ótimos, mas nem tudo foram flores. Na minha adolescência tive um pouco de dificuldades de me aproximar das pessoa pelo fato de ter sido muito protegida pelos meus pais. Tive meu primeiro namorado aos dezessete anos, mas só durou alguns meses, um dia o peguei no flagra transando com uma garota no banheiro em uma festa na casa de um amigo dele e acabei tudo. Depois do acidente que levou meus pais ganhei uma bolsa pra fazer faculdade e decidi morar em Nova York, desde que cheguei aqui amei essa cidade. Quando estava no começo do curso consegui um estágio de secretaria numa pequena empresa de vendas de serviço. No começo era tudo ótimo e não tinha o que reclamar, mas com o tempo foi se tornando um pesadelo. Hoje a empresa fechou eu quero esquecer tudo que aconteceu lá. Depois de comer e pagar minha conta, volto para empresa, e quando chego vou escovar os dentes e me arrumar um pouco. Quando vou para minha mesa noto uns documentos que não estavam aqui antes e tem um bilhete neles. “Scanear e enviar para os seguintes e-mails ainda hoje” Começo a scanear, atender uns telefonemas e anotar recados. Depois de enviar os documentos, recebo um e-mail do senhor Smith para organizar a sua agenda da semana com as novas reuniões que virão a acontecer. Quando percebo já são 18:00 horas e vou desligando tudo para ir embora, vou na sala do senhor Smith para saber se ele precisa de mais alguma coisa antes de ir, ele diz que não e vou indo em direção ao elevador, estava procurando uma barrinha de cereal na minha bolsa e acabo me esbarrando em alguém e quase caio feio no chão. Por que isso sempre acontece comigo? -Ai me desculpe! – Falo já nervosa. -Cuidado, poderia ter se machucado. – Ele segura meu braço. -Me perdoe Sr. Clark, estava mexendo na bolsa e não lhe vi. – Me abaixei pra pegar minha bolsa que tinha caído no chão e ele aperta o botão do elevador. -Tudo bem acontece... está indo pra casa? – Diz apertando o botão do elevador. -Sim, o senhor Smith me liberou. – O elevador abre e entramos juntos. -O que achou do seu primeiro dia? - Ele se vira e me olha perguntando. -Muito proveitoso, nada de muito complicado. – Digo com um meio sorriso. -Bom saber! – Diz olhando para frente. Ficamos em silencio e observo ele me olhando de soslaio, então o elevador para e saio desejando boa noite e vou para o ponto de ônibus. Ele chega uns quinze minutos depois e não demora muito pra chegar em casa, quando chego tomo um belo de um banho com direito a uma hidratação e depilação nas pernas. Em seguida vou procurar algo para comer, mas não vejo nada que me chama atenção e decido pedir uma pizza. Pra variar estou com preguiça de cozinhar hoje.
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