Capítulo 4

2040 Words
Olá! Antes de mais nada queria esclarecer algumas coisas com você, que é meu leitor.  Bom, o livro está em um lento processo de edição, os nomes dos protagonistas que antes de chamavam Fernando e Lucero, agora, irão se chamar Brendan e Soraya, mas como muitos sabem, o processo de revisão é difícil. Trabalho e não tenho muito tempo livre. Os quatro primeiros capítulos estão revisados, peço à vocês paciência, pois daqui por diante, os nomes dos personagens ainda vão aparecer como Lucero e Fernando. Desculpem-me pelo transtorno!  Soraya — Brendan, há quanto tempo eu não o vejo! Soou a voz da mulher à nossa frente. Posso até de certa forma está errada ao julgá-la pela primeira impressão. No entanto, ela parece ser insuportável. Minha intuição é forte o bastante para sentir quando alguém não é verdadeiro comigo, meu corpo reage. Brendan realiza um gesto com a cabeça confirmando, mas nada diz, ele mau olha em seu rosto. Essa é Suzy Ryan sua ex noiva, e pelo pouco que ouvir sobre ela é que o abandonou, por conta disso estou aqui hoje. Não aprecio a atitude de Brendan ao agir desta forma. Fingir ter uma noiva somente para sair por cima nessa história, é um teatro desnecessário, não seria mais fácil perdoá-la e seguir em frente? Penso que não há desprezo maior que uma pessoa que nos magoou imensamente nos ver bem e feliz. Todo mundo já quebrou a cara com um amor ou irá quebrar, faz parte da vida, às vezes temos que nos permitir a amar sem medo do futuro. E, se caso não der certo, o tempo se encarregará de curar as feridas, basta ser forte o bastante para se reconstruir, temos um coração que pulsa em nosso peito, que sorte a nossa de estamos aqui para podermos viver novas experiências. Embora está aqui não concorde com tudo isso, mas confesso que o fato de ser paga por ele me agrada o bastante para aceitar sua proposta. Enfim, sou uma outra de uma hipócrita, mas é isso! — E você querida, é da onde? A mãe de Brendan pergunta. E, nossa, encontro-me terrivelmente nervosa. Sorte a minha que todos eles me receberam de forma tão terna, me senti tão bem acolhida. — Sou natural do México, moro nos Estados Unidos á sete anos. — Já viajamos para Cancun e Tulum, foi um dos roteiros mais incríveis que fizemos. — É um país extremamente violento e marginalizado, repleto de cartéis, os maiores narcotraficantes do mundo estão lá. Mas uma vez a voz gasguita dessa mulher ecoa nos meus ouvidos, transmitindo o nojo ao falar do meu país. — Sim, há violência, mas não é algo exclusivo do México, assim como todo país, há pobreza, violência, mas também há coisas boas. É um país de natureza e cultura esplendorosa, basta se informar, não custa nada. Retruco com cara de poucos amigos e ela dá de ombros sem graça. Abomino esse preconceito medíocre que muitas pessoas aqui têm para com os mexicanos. Por diversas vezes escutei piadas ou comentários sem graça como "Você já tomou um tiro" "Na sua família tem algum narcotraficante" "Você sabe onde fica a casa de Pablo Escobar?". Que droga! Escobar nem era mexicano. A imagem que um latino tem nos Estados Unidos é uma distorcida, e tudo pela falta de informação ou por essa discriminação, basta que fale minha nacionalidade que já me olham torto. — És deslumbrante, querida, és a namorada mais bela que meu neto já teve. A avó de Brendan comenta me deixando corada, e quando ele pega minha mão e a beija, por Deus, todos nos olham e me sinto desconfortável com isso pois nunca tivemos tamanha i********e assim. Contudo, só em perceber o quando isso incomodou Suzan, sorrio vitoriosa. Notei que que olhar se estende a vó de Brendan, parece uma naja pronta para dar o bote. Dona Amália sustenta o olhar e dar um sobrinho indolente que me faz gostar mais ainda dela. — Obrigada, vovó — respondir educadamente vendo a senhorinha sorrir para mim. No momento em que chegamos aqui tive certos receios, na verdade ainda tenho. Brendan me apresentou à seus pais e seu irmão que vale ressaltar o quanto é lindo. Os homens dessa família são uns Deuses Gregos, desses que nos deixam de queixo caído, até mesmo o pai de Brendan possuí uma beleza ímpar. Apenas Olivia, sua irmã quem me tratou com certa frieza, ela me ignorou o tempo todo, o motivo por trás dessa atitude, acredito que esteja ligada ao fato de ela e Suzan serem melhores amigas desde a infância. — Qual setor você trabalha na empresa do meu irmão? Eu deveria estar preparada para a chuva de pergunta que sabia que iria cair sobre mim, no entanto não estou, ainda mas com a forma como Olívia me fita, como se eu fosse sua maior inimiga, isso me irrita. Sei que ela esta tomando as dores de sujam, não entendo o porquê das mulheres tendem disso, ganhei duas rivais apenas por me apresentar como noiva de Brendan. Olívia convidou Suzan propositalmente, é Suzan veio exatamente por que queria me ver, queria saber se a nova noiva de Brendan era bonita e de família sobre, queria verificar se estou ou não à sua altura. Isso a deixará satisfeita. — Olivia ! — Sua mãe á repreendeu. Eu sei onde ela quer chegar com essa pergunta, ela está tentando me menosprezar por eu ser apenas uma secretaria. — Sou secretária de Brendan, mas isso você já deva saber, certamente ele deve ter comentado. — Vociferei rudemente, ela me encarou furiosa, ao mesmo tempo que eu via um sorrisinho debochado na face de Suzan. — Soraya faz faculdade de Ciências contábeis e trabalha durante o dia comigo, ela é muito dedicada, fora um dos motivos pelo qual resolvi contratá-la. Soraya é meu braço direito. Brendan explica, me dá um selinho e depois sorri para mim ajeitando uma mexa de meu cabelo colocando-a atrás da orelha, eu fico dura com esses gesto. Não estou preparada para beijos, tampouco para seus elogios, não sei se ele está falando sério ou se diz isso apenas para passar uma boa impressão à sua família. Brendan aperta minha mão e entrelaça nossos dedos. Sim, ele sabe fingir muito bem... — É um curso bom, pretende crescer dentro da empresa? O pai de Fernando pergunta, seu nome é...  Alfredo, lembrei. Me sinto sem graça com essa pergunta, primeiro porque claro que eu quero crescer. A empresa do Brendan é uma das maiores multinacionais. — Claro, é meu principal objetivo, principalmente por ser umas das melhores empresas com o melhor plano de carreira do país. Mas eu quero crescer gradualmente, ainda não me formei ainda, quero fazer as coisas no tempo certo. O bom de trabalhar como secretária porque me dá a oportunidade de está ali dentro da administração, está em reuniões, lidar com clientes e sócios... Está sendo uma experiência incrível pra mim. Ele sorriu, e seu sorriso se assemelha ao do Brendan, eles são bem parecidos, de longe se nota que são pai e filho, esse DNA é maravilhoso. A família é só tem gente bonita, me sinto como um patinho feio no meio de cisnes. — Como ela ainda não é formada, ela vai apenas estagiar na área e aprende um pouco mais da rotina administrativa. Em breve terá um seletivo dentro da empresa, apenas com os melhores funcionários, Soraya já está incluída, quero explorar ao máximo suas habilidades. Uau, fico exultante. Nem estou acreditando, será que ele está falando isso apenas porque a família dele está aqui? Está dúvida fica martelando em meu cérebro. — Estou fazendo por você, só eu sei o quanto es dedica e merece ser bem mais que minha secretária. — Sussurra baixinho em meu ouvido, depois o beija de leve, e meu corpo se arrepia involuntariamente. — Você lê pensamento? — Engado bem baixinho o olhando. — Talvez — murmura de volta rente aos meus lábios, olho para sua boca e me parece muito gostosa, dar vontade de beijá-la. Brendan sorri ao me observar que nem uma tonta mirando para sua boca, rapidamente me endireito e sento ereta ao seu lado. — Vocês são lindos juntos, formam um belo casal. — Dona Gina expõe, e me sinto estranha por enganá-los se soubessem que é somente uma farsa... — Sim, parece enredo daquelas novelinha mexicanas, onde a menina pobre e feia conhece um homem lindo e rico, e de repente os dois se apaixonam. — Suzan zomba na tentativa de fazer piada mas ao perceber que ninguém está sorrindo ela sela os lábios sem graça. — Não lembro-me de ter pedido a tua opinião Suzan, até porque ela é desprezível demais para mim. — Esbraveja Brendan com o rosto rubro de raiva. A mulher apenas se acomoda na cadeia e lança um olhar magoado magoada à ele. — Bem... acho melhor servir o jantar, não é? A comida está ótima. — Gina tenta quebrar o gelo. Todos nós fomos para o cômodo onde o jantar seria servido. Cada compartimento dessa casa é perfeitamente planejado, é tudo tão... chique, fiquei encantada com cada móvel, decoração, a família do Brendan deve nadar em dinheiro. Uma coisa que não entendo, Suzy Ryan largou o deixou por ele não ser tão rico? O noivo dela deve ser podre de rico. Jantamos e conversamos a mesa, me divertir com as história da avó de Brendan, ela é engraçada e maravilhosa, acho que ela gostou de mim, assim como seus pais. Apenas Scott não estava presente, ele havia saído bem antes do jantar e pelo que ouvir foi para alguma festa. Estou exausta, única coisa que desejo por agora é tomar um banho e dormir. — Vamos já subir, espere só um momento enquanto converso com minha mãe. — Tudo bem. Fico na escada, observando a decoração da casa. — Admira o quanto pode, em breve você se casará com meu irmão. Imagino o quanto deves está feliz por dar o golpe no meu irmão. Me viro para fitar uma mulher um pouco mais jovem que eu, Olívia deve ter no máximo vinte anos. A ignorei por completo, não devo e nem quero trocar ofensas com a irmã de Brendan. Tento passar por ela é procurar por seu irmão, mas ela se atravessa na minha frente e enfia as garras no meu braço. Na mesma hora a pego pelo pulso e aperto. Se ela acha que eu vou abaixar a cabeça pra ela, está enganada! — Me solta! — Pediu entre dentes. Olivia não passa dessas meninas mimadas que pensam que o mundo gira em torno delas, e que estão acima de tudo. — Se você colocar a pata novamente em mim eu soco sua cara. — Digo soltando-a Olívia grunhi enfurecida comigo. Não me importo. — Está acontecendo alguma coisa aqui? A voz firme de Brendan soou atrás de nós duas, pulei com o susto. — Sua noiva que está me machucando, está selvagem. — Reclama Olivia massageando seu pulso. Tão dramática! — É só manter essas garras longe de mim e parar de me importunar. Brendan respirou fundo e fuzilou a irmã com o olhar, Olívia abaixou a cabeça sem graça. Sim, ele é daqueles de meter o terror apenas com o olhar. — Vamos para o nosso quarto Soraya. — Sim. — Confirmei seguindo-o e quando processei suas palavras para abruptamente. Brendan parou me olhando sem entender. — Haaam! Espera aí... que negócio é esse de nosso quarto? — Questionei assombrada. — O que foi? — Eu não vou dormir com você Brendan! — Anda logo. Eu disse dormir não t*****r. Resmunguei baixinho vendo-o me dar as costas e seguir em direção ao seu quarto. — Quer que alguém acredite que fizemos votos de castidade? — Ele me perguntou com sarcasmo. — Ora, por que não? Sexo só após o casamento — respondi e desta vez ele parou bem em frente à porta do quarto, mas ao invés de abrir ele me fitou. — Você não conseguiria me namorar por muito tempo sem t*****r comigo. — Retorquiu cinicamente, a malícia por trás de cada palavra. Fiquei boquiaberta com sua ousadia. Bem... Nem sei o que lhe responder.
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