Esposa Por Contrato

Oi pessoal! Bom, só estou passando aqui para me apresentar. Me chamo Analice e tenho vinte e seis anos, sou nordestina natural do Maranhão. Há três anos atrás comecei a escrever livros no w*****d e hoje estou começando uma jornada no Dreame. Gosto sempre de lembrar que não sou escritora profissional, mas dou sempre o meu melhor para escrever. • Aos poucos vou publica-lo, vou tentar dá uma repaginada nos capítulos para torna-lo melhor. • Não tem dia fixo para as postagens. • Pode haver alguns erros de gramática na estória, estou dando meu máximo para corriji-los. • Fiquem a vontade para ler, votar e comentar. • Espero que gostem do livro. Boa leitura. Beijão! Analice Moura Martins. Brendan Passo pela recepção da minha empresa e observo o vai e vem de pessoas correndo para cima e para baixo. Atrasados. Apressados. Mau Humorados. Cheios de trabalho. completamente estressados. Me faz pensar um pouco na vida e no papel em que devo fazer no mundo. Será que fazemos mesmo diferença, ou somos apenas um corpo ocupando espaço? Mais uma, entre milhares de pessoas que estão preocupadas apenas com o trabalho, na conta que deve pagar? em ganhar dinheiro e comprar coisas caras e luxuosas das quais não irá poder usufruir porque precisa trabalhar ainda mais para pagar tudo o que comprou. A maioria dos seres humanos nascem para estudar, estudam, trabalham e no fim, morrem sem ao menos aproveitar as coisas simples da vida. Será que me encaixo nesta lista? Em todos esses anos tenho vivido uma vida materialista, pensando apenas no dinheiro e na curtição, fico me perguntando se não está na hora de parar e pensar no que realmente importa. Entro em minha sala, de repente a porta é aberta por minha secretaria, Soraya, ela não bate na porta ao entrar e muito menos me comunica. As vezes tenho vontade de demiti-la, embora pensar no quanto é exaustivo procurar uma secretaria competente me revogo de minha decisão, afinal, eu mesmo gosto de escolher e treinar minhas funcionarias, gosto de pessoas competentes e profissionais, e Soraya se mostrar ser isso desde que entrou aqui, há seis anos atrás. O engraçado foi que quando iniciou sua jornada como secretária, nunca trocamos se quer uma palavra que não tenha sido em relação ao trabalho, confesso eu a admiro, por ser extremamente profissional. Antes dela eu tive problemas com duas funcionarias minhas que tentaram me seduzir, não que não goste de curtir com as mulheres, mas nunca gostei de envolver vida pessoal com profissional. Até agora! Olhando bem para Soraya ela é exatamente a mulher perfeita para realizar o que desejo. – Bom dia senhor Willians, eu trouxe aqui as plantas do imóvel e o contrato para o senhor vistoriar. – Ela diz e põe um amontoado de papel sobre minha mesa. – Bom dia! Obrigada! – Agradeci com um tom de voz gentil, percebi que ela notou a diferença então me fitou intrigada – Senhorita Vázquez, daqui à meia hora quero que volte aqui na minha sala, preciso falar algo muito importante com você. Percebi que repentinamente Soraya ficou tensa e prendeu a respiração. Oque o foi divertido pois agredido que ela deve está pensando que irei demiti-la. – Tudo bem, com licença senhor. – Olhou uma última vez para mim antes de fechar a porta atrás de si. Desde o princípio observei o quanto Soraya é uma mulher calada, reservada e tem poucos amigos, diria nenhum, nunca a vejo com alguém, tampouco na hora do almoço quando todos os funcionários da empresa se reúnem no pátio e almoçam juntos. Ela sempre fica ali sozinha, e parece tão solitária. Me acho estranho por saber tantas coisas sobre sua vida, bem, no que se refere a vida profissional, decerto que o fato dela ser minha secretaria e umas das funcionarias da qual mais mantenho contato. As outras mulheres que trabalham aqui são evasivas, fofoqueiras e não lido bem com esses tipos de pessoa. Estou buscando alguém para fingir ser minha noiva por pelo menos duas semanas ou um mês, e por mas que quase que toda noite eu encontre alguma mulher na qual me satisfaça na cama, em nem uma delas achei algo que me fizesse ter certeza de que é a certa. Eu sei que é apenas uma mentira mas não quero qualquer uma para fingir ser minha Noiva, além disto elas podem usar esse pequeno detalhe para me chantagear e não posso arriscar. Sou muito famoso quando se trata do mundo dos negócios, quero presevar minha imagem pois isso afeta minha carreira profissional. – Você pediu para que eu viesse aqui em trinta minutos... – Ela olha para o relógio em seu pulso. –Bom, vou ser bem direto. Você tem marido ? Soraya me olha surpresa, ela não esperava esta minha pergunta evasiva. – Não entendi, o que tem haver minha vida pessoal com a empresa ? – Ingadou ela franzindo o cenho e, cruza os braços. – É importante Soraya, por favor, você pode responder isso? Ela hesita por alguns segundos, fica mordendo os lábios enquanto faz isso. – Não, Senhor Willins. – Retorquiu firme e continua me olhando, só que agora de forma interrogativa. Sua resposta me agradou, tanto que me sentir confortável para retirar o palitó e enrolar as mangas da minha camisa. – E namorado você tem? – Não, e nem tenho tempo para se quer pensar nessas coisas, passo o meu dia todo na sua empresa de segunda a sexta, e pela noite me ocupo na faculdade. – Eu queria te pedir algo, na verdade você será muito bem recompensada por isso, seria como um trabalho mas não aqui na empresa. – Agora acho que minha proposta é absurda e, já não tenho certeza de que ela irá aceitar. –Diga! – Ela me induz a continuar, em seu rosto uma expressão severa. –Eu queria que você aceitasse ser minha noiva por um mês, claro eu te pagaria por isso. Ela arregalou os olhos e me encarava extática, parecia incrédula com minha proposta, sentou na cadeira no outro lado da mesa em frente a minha e nós encaramos olhos nos olhos. Isso com certeza é algo surreal, mas vocês não sabem o que me levou a chegar até aqui. Minha ex noiva Suzan Ryan teve a ousadia de me mandar o convite de seu casamento dois anos depois de me dar um pé na b***a e me trocar por um cara mais rico que eu. Mau soube ela que fazendo isso só aumento a minha gana e cresci tão rápido quanto foi o tempo que ela deixou de me amar e se apaixonou por outro, teve que aguentar os comentários maldosos de todos que nos conheciam falando que eu era corno, i****a. Eu realmente fui um i*****l enquanto lhe amava e fazia todas suas vontades, tenho que aguentar minha mãe me dizer que não caso por que tenho traumas do meu ex noivado, mas não é por isso eu só não quero conviver com uma mulher que só quer o meu dinheiro. Estou cheio disso ! –Então vai aceitar? – Pressiono-a e ela pigarreia, até responder um pequeno e seco: –Não! –Não? –É, não. –Você não está se ouvindo, eu vou lhe pagar muito mais do que você ganha por mês sendo minha secretaria. –Senhor, eu não posso aceitar, primeiro por não querer fazer parte de uma mentira, segundo por que eu tenho minha faculdade eu não posso parar por um mês para tirar ferias, e terceiro, essa proposta é absurda! –Eu p**o cinquenta mil dólares, por um mês. E posso falar com o reitor de sua faculdade e pedir ferias para você, sou importante tenho influências. –Eu... eu não posso, nossa isso é loucura. – Soraya por favor, você tem que me ajudar nisso é importante pra mim e não consigo pensar em outra pessoa que não seja você. –Eu não sei deve ter outra pessoa que esteja desposta, uma namorada, uma amante talvez ? –Não tem, por isso eu te pedir isso, por favor pense bem, são cinquenta mil durante um mês, você não fará mas nada além de fingir para todos a nossa volta que é a noiva mais apaixonada do mundo, que me ama e blá, blá, blá... quando não estivermos em publico nós trataremos normal como sempre foi patrão e empregada. Ela pareceu pensar, e ficou uns minutos em silêncio que pareciam durar uma eternidade, cruzou as pernas e passou as mãos sobre os joelhos, depois esfregava uma na outra, ela estava nervosa e em duvida. –Eu aceito, mas com uma condição. Me preparei para o que viria a seguir. –Fale. – Impus. –Só aceito se você me pagar cento e cinquenta mil dólares. Derramei o café que eu bebia em meu terno claro e a encarei perplexo. –Você está louca, é muito dinheiro. – Retruquei, isso é um absurdo.