Estava cuidando de alguns assuntos do morro quando de longe avistei a Sofia completamente bêbada nas costas do PP, aquela p***a me deixou furioso para c*****o, como era possível que rapidamente ela esta tentando me substituir por outro homem.
Me aproximei furioso, meu desejo era tirar ela dos braços deles, aquele homem não chegaria perto do que é meu, nem que para isso eu tivesse que matar ele.
— Responde p***a, que c*****o é esse? — perguntei.
— O que? Pedro… Pedro eu queria mesmo te ver, tenho umas perguntas para fazer, me ponha no chão, PP. Serei rápida — disse completamente embreada.
— Você está bebada? O que fez com ela? — segurei ele pela camisa.
— Eu não fiz nada. Estava apenas fazendo o meu trabalho — PP rosnou.
— Deixa de brigar com o meu guarda costa, você não tem esse direito — ela disse sorrindo. — Ele não tem esse direito, PP! — ela falou sorrindo.
— Sofia, você… — ela me cortou.
— Cala a boquinha, eu fiz de tudo, mas se você me amava por que me machucou? Se me amava ce foi me trair, por quê? — perguntou com lagrimas nos olhos.
— Eu não queria te machucar Sofia e… — ela me cortou cantarolando.
— Eu não vou negar que ainda te amo, mas você merece o meu abandono, o que eu mais queria era ficar contigo, mas você deixou meu coração partido. Agora nem pintado de ouro eu te quero, Eu não vou sentir pena de te ver sofrendo, você vai sentir a dor que estou sentindo e vai se arrepender de vacilar comigo — ela sorriu e deixou uma lagrima escorrer.
— Você está completamente bêbada, Sofia. Para de falar essas coisas, eu vou te provar que não te trair, você vai ver — disse e ela deu uma gargalhada.
— Eu pedi para ficar comigo, mas toda vez você preferia viver e curtir com o Henrique, então, continue fazendo isso — ela me empurrou. — Vem PP, me leva para casa — disse, mas eu não permiti.
— Vaza, PP! Eu vou levar ela comigo, entendeu? — falei bravo.
— Não vai, não — PP segurou o braço dela.
— Você ta me desafiando? Sou o seu superior e estou dizendo que vou levar ela. Essa mulher é minha, não se atreva a chegar perto dela, pois eu meto uma bala na sua cabeça, entendeu? — fui bravo.
— Sua? Eu não sou sua, Pedro. Você não é meu — balbuciou com a voz embolada.
— Você é minha sim, não vou deixar ninguém encostar no que é meu. Eu vou te reconquistar Sofia, vou te provar a verdade, que eu não te trair com aquela mulher, pois ela não tem nenhuma importância para mim — aleguei.
— Pensasse nisso antes de me expor ao ridículo nesse morro, estão todos rindo da cara da trouxa que levou um chifre, eu levei um chifre seu — disse com lagrimas nos olhos.
— Saia, PP! — rosnei empurrando ele.
PP se cresceu para cima de mim, ele passou na frente dela, estava me desafiando e eu não iria deixar as coisas ficarem desse jeito. Virei-me de costa e logo em seguida desferir um soco na cara dele o fazendo cair no chão.
— EU MANDEI SAIR c*****o — rosnei.
— Ela não me mandou sair, vou levar Sofia até a casa dele — disse me desafiando.
— PP, não! Tudo bem, não quero que se machuque por minha causa — ela percebeu que eu iria matar ele.
— Senhora, eu não vou… — ela o cortou.
— Eu vou para casa com ele, não se preocupe — falou.
— Vamos, se quiser eu te levo no colo — disse e ela me empurrou.
— Eu tenho duas pernas e sei muito bem andar, não preciso disso — esnobou de mim.
Sofia foi caminhando em silêncio, eu estava ficando maluco de ciúmes, meu coração estava apertado, a minha vontade era descobrir se ela ainda me amava, queria matar a minha saudade da boca dela e quando nos aproximamos de uma viela, de imediato a segurei pela cintura grudando sua boca na minha.
De inicio, ela tentou me parar, mas eu prendi ela com força em uma das paredes e de imediato pedi passagem, a minha boca tinha fome, eu precisava chupar seus lábios, sentir sua língua e ter certeza da intensidade do nosso amor.
A safada estava sedenta, ela colocou uma das pernas na minha cintura me puxando para mais perto, nos dois estávamos loucos de saudade, t***o reprimido e se continuássemos aquele beijo feroz, eu iria comer ela ali mesmo.
— Por que está fazendo isso? — sussurrou olhando nos meus olhos.
— Estou louco de saudades, volta para mim, Sofia. Eu sei que vacilei para c*****o contigo, não sei como tive essa coragem — confessei com lagrimas nos olhos. — Eu te amo, Sofia — disse tocando seu rosto.
— Você me ama? Quem ama não machuca, não trai — sussurrou com lagrimas nos olhos.
Eu abracei ela apertado, não queria que as coisas entre nós dois fosse desse jeito, mas ela continuou me negando, me afastando e isso com toda certeza iria me machucar, me deixar feito um maluco fudido.
— Me perdoe, Sofia. Eu to arrependido para c*****o, por favor — supliquei.
— Como eu vou te perdoar, Pedro? Não me beije novamente, não faça isso nunca mais — me empurrou.
A cachaça dela havia se curado, eu sabia que ela não iria me perdoar tão fácil, portanto, decidi deixar ela ir, sabia que não seria fácil, mas de alguma forma, eu daria um jeito de mostrar que a amo, que ela é especial. Não sei como fazer, mas darei um jeito.
O que eu não posso é deixar o PP se aproximar, vou dar um intimato a ele, vou mostrar o que acontece com quem procura com o que é meu.
Seguir para praça furioso, encontrei por ele lá e o peguei pela camisa. O cara se assustou, mas sabia muito bem qual era a minha atitude e por qual motivo eu estava fazendo isso com ele.
— Eu vou te dar a p***a de um aviso! Se mantenha longe da minha mulher, se quiser ficar vivo, esqueça a Sofia, entendeu? — perguntei puxando ele pela camisa.
Dei um soco com força no seu rosto, ele tentou se proteger, mas eu estava insano, aquela mulher era minha e eu nunca iria entregar ela para outro homem.
A briga entre nós dois causou um tumulto da p***a na favela, o Barão veio para separar a briga e sabia que eu era um homem da paz, mas quando o assunto era a Sofia, eu matava qualquer um.
— Que p***a é essa no meu morro? — perguntou bravo.
— To de boa, já deixei claro para ele a minha posição — falei empurrando o PP para longe.