Quando a Sofia apareceu no Vidigal, eu fiquei completamente maluco e estava disposto a tudo e qualquer coisa para ficar com ela, o único problema é que a tal Ingrid amiga do Barão veio cheia de graça para meu lado e ela chegou nesse exato momento.
Eu estava completamente maluco, morrendo de medo de perder a minha mulher e isso fez com que eu ficasse completamente surtado a ponto de falar para o Barão a verde, nós dois brigamos feio, ele partiu para cima de mim e no final, Sofia seguiu com ele me deixando completamente sozinho naquele lugar.
A Ingrid que não perderia tempo se aproximou de mim e passou a mão no meu peitoral.
— Gatinho, não vá desse jeito, nós dois podemos ficar juntos um pouco — brincou mordendo os lábios.
— Quem disse que eu quero ficar contigo? Não percebeu que eu tenho uma namorada? — questionei.
Ela não me respondeu, eu puxei meu braço de vez dela. Olhei nos seus olhos com frieza e logo em seguida sair daquele lugar o mais rápido possível, meu objetivo era falar com a Sofia e explicar o quanto ela é importante para mim, que eu não teria coragem de fazer nada para machucar a mulher que eu amo, pois ela era de fato a mulher da minha vida e eu não queria perder, não depois de assumir nossa relação.
Seguir para o morro do Alemão, meu objetivo era ir direto para a casa do Barão, mas o Caveira me parou assim que viu as marcas no meu rosto.
— Que p***a é essa? Você está machucado, c*****o? — perguntou sem entender.
— Briguei com o Barão, ele já sabe da minha relação com a irmã dele e eu não estou disposto a desistir da relação, não vou largar a mulher que amo e agora ele sabe — disse empurrando ele para passar direto, mas ele me segurou.
— Não, ele pode te matar, não brinque desse jeito com o Barão, pois… — cortei ele
— Eu tenho que ser homem de assumir o que eu sinto pela Sofia, essa mulher é tudo o que eu desejo e se ficar nessa p*****a escondendo do Barão, nós dois nunca vamos ficar bem — aleguei seguindo para a casa do barão.
Quando cheguei na porta, comecei a gritar para que Sofia viesse ao meu encontro, ela veio de imediato, nós dois começamos a nos entender e o meu objetivo era deixar claro que nós dois vamos ficar juntos, se o desejo dela é que eu enfrente o Henrique, vou fazer isso.
Passei por ela e seguir até o Barão, ele estava sentado no sofá me esperando.
— Estava esperando a sua visita, Polegar — falou frio.
— Estou aqui, quero a sua irmã — disse frio e ele deu uma gargalhada.
— Você fala isso agora? Deveria ter me contado antes de qualquer coisa, pois essa p***a é ser crocodilo, como teve coragem de comer ela, como meu amigo, você foi errado. Se tivesse interesse pela minha irmã, teria falado comigo antes de qualquer coisa — gritou bravo.
— Mas eu sou maior, Henrique. O Pedro não tinha que falar nada contigo, a conversa dele era comigo, ele precisava saber se eu estava interessada do mesmo jeito que ele, não é assim, não sou uma mercadoria e o meu relacionamento não vai ser tratado como um objeto. Entenda isso, Henrique. O Pedro foi o meu escolhido e era comigo que ele tinha que tratar sobre o assunto, não com você — enfatizou minha namorada.
— Está me enfrentando por causa desse p*u no cu? Eu… — cortei o Henrique.
— Eu pisei na p***a da bola, fiz merda para c*****o e agora estou aqui, pois, se essa mulher me deixar, vou ficar louco, Barão — disse firme.
— O amor não existe, eu não acredito e nunca vou acreditar nessa p***a — falou firme.
— Não acredita no amor? Eu pensei assim, tentei resistir durante muito tempo a esse amor que sinto pela sua irmã, mas isso é impossível, não tem como eu resistir a ela, meu corpo, minha alma, tudo em mim tem a necessidade da Sofia e eu tenho certeza que um dia, você vai encontrar uma mulher que te ame do mesmo jeito e vai se apaixonar, eu sei que no inicio vai ficar negando a essa situação, mas, no final, vai cair nessa, assim como eu cair também — disse sorrindo.
— Nem fudendo! Eu ainda não aceitei esse c*****o! — ele disse.
— Henrique, você não tem que aceitar nada, eu to com ele, eu amo o Pedro e isso é o que importa para mim nesse momento — disse firme.
— Sofia, eu… — ela cortou o irmão.
— Eu não quero ouvir nada! Você como meu irmão tem que entender que esse é o meu desejo— declarou e ele ficou sem palavra.
— Polegar, eu quero deixar uma coisa bem clara para você. Se de alguma forma ela chorar, eu vou matar você, entendeu? — perguntou.
— Estou ciente, não é meu desejo fazer a sua irmã sofre, pois eu amo ela — afirmei sério.
— Assim espero, se fizer Sofia sofrer, eu juro por Deus e por tudo que é mais sagrado nessa vida, que vou te matar — ele ameaçou.
— Eu amo a sua irmã, não vou fazer ela sofrer, não vou abrir mão dela — disse firme.
— Henrique, der um tempo, eu posso ficar em paz um segundo com o meu namorado? Ou você vai querer atrapalhar as coisas? — perguntou sorrindo.
— Essa relação será na porta, com o PP olhando tudo o que vocês estão fazendo — disse sério.
— O que? Uma relação com o PP olhando? Ou Henrique, você esqueceu que eu já sou mulher do Pedro? Eu já me entreguei de corpo e alma a ele, não precisa de fiscalização — ela rebateu o irmão.
— Nessa casa, diante dos meus olhos, não! Entendeu? — perguntou bravo.
— Fica tranquilo, Barão. Eu nunca desrespeitaria a casa do chefe — brinquei.
— Fiquem na atividade, eu quero que fiquem ligados, pois um passo fora da linha e eu embarreiro essa relação — disse firme.
Barão se levantou se afastando da gente, apesar da troca de socos no Vidigal, de alguma forma, a Sofia conseguiu convencer o irmão de que nascemos para ficar juntos, de que me ama e que eu a amo também e isso é realmente o que importa.
— Parece que foi fácil convencer o Henrique — alegou meu namorado.
— Não é que é fácil, mas ele entendeu que eu posso escolher, que posso determinar o que amo e como amo, entendeu? Eu amo você e nada, nem ninguém nessa vida pode mudar esse sentimento — confirmou me deixando maluco de amor.
Segurei Sofia pela cintura, eu me lembrava muito bem de como tudo isso havia acabado e queria dar uma continuidade nessa historia. Grudei os lábios dela no meu e logo em seguida sussurrei.
— De onde paramos mesmo?