Eu tinha ciência de que o PP estava apaixonado pela Sofia, sempre observei isso, mas eu não posso deixar esse filho da p**a conseguir o que quer. Não posso deixar ele conquistar a minha mulher.
Sei que alguém armou isso para mim e de alguma forma eu terei que ver como resolver essa situação, sem destruir ninguém. Pois eu não vou perder a Sofia para nenhum filho da p**a, isso é impossível. Aquela mulher é minha e eu me recuso a ficar longe dela, por qualquer que seja o motivo.
Seguir para a boca e depois de alguns minutos o Henrique apareceu, seus olhos estavam negros e eu sabia muito bem o que estava acontecendo ali.
— Ta achando que pode brincar com a Sofia desse jeito? Para seu bem, fique longe dela. Eu te dei a chance de ficar ao lado da minha irmã, mas você fez tudo errado. Graças a você ela está sofrendo para c*****o e meu desejo é que esqueça dela, entendeu? — perguntou.
— Eu não fiz isso, fui vítima, por favor, Barão. Você precisa acreditar em mim, pois eu não estou mentindo — declarei abaixando a cabeça.
— Se está mentindo ou não, isso não é um problema meu. Eu só não quero que pense que estou deixando passar. A Sofia é minha irmã e se ela continuar chorando, isso será um problema, eu vou te matar, entendeu? Fique longe da minha irmã, essa foi a sua escolha quando se envolveu com a Ingrid — ele disse bravo.
O Barão estava fazendo o papel dele de irmão, estava me mantendo longe da Sofia, ele sabia tudo o que tinha acontecido e de alguma forma estava se sentindo na obrigação de proteger a irmã, mas eu iria continuar insistindo, pois não estou preparado para perder o grande amor da minha vida.
Peguei meu telefone, estava disposto a encher a Sofia de mensagem se fosse necessário, eu queria muito que ela escutasse, queria ter um retorno dela.
Eu: Amor, não termina comigo. Eu to fudido sem você.
Sofia: Pensasse nisso antes de me trair com a Ingrid. Desde o inicio eu te falei qual era o desejo dela e você mesmo assim insistiu em ser bobo. Talvez achou que ela não espalharia para o morro que vocês dois ficaram juntos, mas aconteceu diferente.
Eu: Amor, eu tomei uma bebida, não sei como, mas dessa bebida acabei na cama dela. Como isso é possível?
Sofia: Eu pedi para você não participar, talvez o meu coração já estivesse ciente do que iria acontecer, mas o que fez? Você não me escutou, você fez suas vontades e agora estou aqui completamente magoada e ferida.
Eu: Sofia, você vai mesmo terminar o nosso romance? Me der uma segunda chance, pois eu te amo.
Sofia: Para de me perseguir, Pedro. Eu preciso de um tempo, tudo está recente, por mais que me diga que você bebeu demais, que confundiu as coisas, ainda é uma traição, você me traiu e não sei se consigo perdoar isso.
Eu: Me der uma oportunidade de provar a minha inocência, por favor?
Sofia: Se você encontrar uma prova que mostre que você não me traiu, se me der uma prova de que estou errada, pode ser que eu considere os seus desejos, mas se essa prova não vier, eu não vou poder te perdoar, Pedro.
Após aquela mensagem, não me sentir a vontade para continuar a conversa. Sentia a dor dela em mim, mas não sabia como acabar com tudo.
Estava distraído demais, olhando para o nada, quando o Caveira entrou na sala com o Indio. O Barão estava no celular com alguém, mas ele logo se juntou.
— Ou cuzão, que cara é essa? Você sumiu e voltou agora? — ele questionou.
— Carai, eu estou apaixonado por uma mina. Ela é perfeita — brincou Indio.
— E qual o nome da mina? — questionou Barão todo curioso.
— A mina se chama Lavinia, mano! Mas tira o olho que ela tem dono — ele disse furioso.
— Calma, Indio! Eu sou lá homem de me comprometer com alguém? Só fiquei curioso, pois você ta ai babando igual um cuzão i****a — Barão brincou.
— Você percebeu agora que ele fica assim? Essa mina é o amor dele a anos, porém, ele fica todo encantado e apaixonado e fala que é uma boneca, mas nunca teve coragem de encostar, se for desse jeito, vai aparecer outro e roubar — brinquei.
— Eu sou igual a você? Na primeira oportunidade ficou com a Ingrid. Eu vir tudo, vocês se beijando e indo para o quartinho — ele confessou me deixando furioso.
— O que? Você viu e não impediu? Desde o primeiro momento você sabia que eu gostava da Sofia e foi capaz de fazer essa p***a comigo? Pensei que fosse meu amigo, mas pelo visto eu estava enganado para c*****o — falei bravo.
— Qual é? Eu tenho que colocar um chip na sua fita? Você pisou na bola porque quis, eu não tenho nada haver com essa sua p***a — disse firme.
— Você me paga seu filho da p**a, eu juro por Deus, que me paga — falei dando um murro na mesa.
— Ou! Vocês dois respeitem a minha sala, entendeu? — gritou Henrique.
— Beleza, eu estou saindo — falei bravo.
Aquela afronta do Indio não iria ficar barata. Graças a ele eu estou sem a Sofia e o problema é que sou um homem vingativo, eu vou me vingar desse desgraçado de alguma forma.
Ele passou por mim como quem não queria nada, subiu na moto e eu sabia para onde ele iria e dessa vez eu iria atrás dele. Seguir esse filho da p**a até o mirante onde ele espiava a garota, fiquei mais distante e vir quando a linda jovem apareceu.
Ela tinha longos cabelos, um rosto de boneca e um corpo escultural, uma mulher perfeita para c*****o, que exalava inocência por todos os ambientes.
Observei de longe, sem que ele notasse, meu objetivo estava traçado, a mina era o número do Barão, eu tinha certeza que ele iria ficar encantado por ela.
Essa seria a minha vingança contra o Ivan, se ele tirou a Sofia de mim, essa garota linda não vai ser dele. Por mais que o Barão tente se mostrar um homem frio, essa mina inocente seria capaz de mudar as coisas, eu tenho certeza que assim que ele ver ela, vai se apaixonar e eu vou fazer de tudo para que eles se encontrem.
Sair daquele lugar sem ser notado pelo Indio, seguir para o morro, tinha um sorriso bobo no rosto.