Estava completamente apaixonada e feliz em saber que ele sentia o mesmo por mim. Confesso que fiquei um pouco frustrado ao perceber que o Polegar era lerdo e não estava facilitando para ficarmos juntos.
Seguir para a minha casa após ter a certeza de que nós dois estávamos juntos. Nesses momentos, tudo o que eu queria era ter uma amiga para dividir as minhas emoções e falar que conseguir o que tanto queria, mas naquele momento, eu precisava ficar na minha e guarda aquele segredo para mim.
Confesso que fiquei muito furiosa de saber que ele iria para o baile, mas seria chato demais se a gente iniciasse uma briga feia por besteira no nosso primeiro dia. Tudo o que eu desejei, foi sair dali e ir direto para a meu quarto.
Tomei um banho quente e me deitei na cama adormecendo de imediato, no dia seguinte, fui acordada por Henrique, ele abriu as cortinas dos quartos e me fuzilou.
— O que foi? Dormiu comigo? — ironizei.
— Dormir é o c*****o! Quem mandou você ir para a p***a do baile, ontem? — perguntou nervoso.
— Eu preciso pedir permissão para viver a minha vida? Você deveria arranjar uma mulher para ficar bem e me esquecer — rebati ele.
— Eu deveria arranjar uma mulher? Você acha que pode sair bebendo e se vestido feito uma p**a? Que isso não se repita, Sofia, pois eu não estou para brincadeira contigo — uivou bravo.
— Tudo bem, seu m*l humor não vai estragar meu dia, eu estou muito feliz para ficar brigando contigo — disse sorrindo enquanto me levantava.
— Eu tenho pena da sua futura namorada! Ela vai sofrer com esse seu jeito ciumento — desdenhei.
— Quem te disse que eu terei uma namorada? Eu não me interesso por mulher nenhuma, para mi é só sexo e pronto. Ta para nascer uma que me deixe maluco — ele grunhiu.
— Eu ainda vou ver você pagar a sua língua, Henrique — disse entrando no banheiro.
— Não pagarei a minha língua e você não ouse entrar em um baile sem a minha permissão nunca mais, pois no dia que você fizer isso, eu vou acabar com a sua raça, entendeu? — perguntou.
— Já entendi, patrão. Se era somente isso, por favor, me deixe tomar meu banho em paz — pedi.
— Estou indo na Rocinha, vou resolver umas coisas por lá com o Caveira, se liga na caminhada, entendeu? — perguntou.
— Sim, eu estou entendendo tudo — desdenhei.
Ouvir a batida na porta, ele tinha saído do quarto e eu estava livre para atormentar o Polegar o tanto que eu quisesse.
Tirei uma foto de toalha, mordendo os lábios e mandei para ele.
Eu: Bom dia, namorado! Quando vamos nos ver. O meu irmão disse que vai para a Rocinha.
Pedro: Calma, não é assim. Você me manda uma p***a dessas pela manhã? Eu não estava preparado para receber isso assim.
Eu: To com saudade de você, por favor, vamos aproveitar o tempo que nos resta para ficarmos juntos. Você não quer ficar comigo?
Pedro: Obvio que eu quero, quero para c*****o, mas tenho que cuidar da favela.
Eu: Pedro, tira um tempo para mim. Eu quero ficar contigo, nossa relação já é complicada e temos que aproveitar esse momento.
Polegar: c*****o, você vai me deixar maluco desse jeito. Não podemos dar mole. Vamos nos encontrar no pé do morro.
Eu: Vou me arrumar
Deixei o telefone de lado, seguir para o chuveiro e tomei um banho renovador, em seguida, passei um óleo sobre todo meu corpo, queria ficar bem cheirosa para ele. Coloquei meus cabelos solto, um shortinho curto e uma camisa.
Estava vivendo nas nuvens com ele, sempre sonhei com esse homem e queria muito ficar com ele. Não iria perder tempo para provar a esse homem que nascemos para ficarmos juntos e que nada, nem ninguém nesse mundo poderia nos tirar um do outro.
Após isso, desci as escadas, queria sair sem que ninguém visse, nosso relacionamento era no sigilo e ninguém poderia nem imaginar o que estava acontecendo com ele.
Quando nos encontramos no pé do morro, ele me olhou, mas não pude falar nada. Apenas sorrir para ele que me entregou o capacete. Ele pilotou em silêncio, enquanto eu seguia em silêncio, quando chegamos na praia, ele parou a moto e me olhou.
— c*****o, você pode parar de usar essas roupas curtas? — indagou.
— O que? Ta com ciúmes, to esperando você pode pegar na mão e assumir, com o meu irmão. Ele vai ter que aceitar — falei e o safado me segurou, grudando meus lábios nos dele.
Ele me deixou completamente arrepiada, aquele homem era gostoso, tinha pegada e aquilo era maravilhoso para mim. Eu iria ficar de perna bamba.
— Gostosa, você brincou com fogo e agora vai ter que aguentar. Você é minha Sofia, eu te quero só para mim, entendeu? Quero ficar contigo para sempre, sou louco de ciúmes pelo seu corpo, pela sua boca. Vou ficar contigo — rosnou me deixando doidinha.
— Nossa, você é intenso. Desse jeito eu vou ficar ainda mais maluca por você, amor — confessei ficando doidinha por ele.
Polegar estava intenso para c*****o, ele me beijou novamente, eu queria me perder naqueles lábios. No corpo gostoso dele.
— Eu fiquei me segurando esse tempo todo sua safada! Nem tem noção de quanto eu te queria — ele disse no meu ouvido.
— Eu também te quero, desde quanto te conheci, vamos ficar juntos, vamos enfrentar isso — disse sorrindo.
Ele grudou nossos lábios novamente. Eu estava iludida, apaixonada e completamente entregue a ele, pois era assim que eu queria ficar para sempre.
— Isso é tão bom, eu sempre sonhei com esse beijo, sentir sua boca na minha e agora to aqui, todo bobo, todo apaixonado pela irmã do meu melhor amigo que ta lá sem nem imaginar o que ta acontecendo — disse sorrindo.
— Eu também sonhei uma vida contigo e nós dois devemos aproveitar esse momento — mordi seus lábios.
Nós dois estávamos vivendo um momento nosso, de felicidade que eu sempre sonhei e se dependesse de mim, nós dois ficaríamos juntos, mesmo sendo contra a vontade do Henrique.