A irmã do Barão

Capitulo 2 Polegar

Confesso que a Sofia é a minha perdição, ela é uma mulher muito bonita, daquelas que faz o homem se perder de qualquer forma, porém, ela é a irmã do meu melhor amigo e isso eu não tenho como mudar.

Tento me manter longe dessa diaba de todas as formas possíveis, mais quando ela apareceu no bailão com uma roupa extremamente curta, quase pelada, enlouquecendo os cuzões tudo, meu papel foi tirar ela de lá na hora e a mina veio se criar para cima de mim, grudou nossos lábios em um beijo quente me surpreendendo.

Aquela mulher era daquelas que fazia o homem cometer loucuras. Ela me prendeu na viela e grudou nossos lábios, feito uma sereia me enfeitiçou para c*****o e no final colocou banca para cima de mim.

Ela sorriu enquanto caminhava rebolando na minha frente, eu comecei a dar risada. Eu queria aquela diaba, mas tinha receio de perder a minha amizade com o Barão, ela era proibida, a irmã do meu melhor amigo e disso não dava para mudar.

— Se você não quiser, já tem quem queira — cantarolou me provocando.

— Sofia, não faça isso — a repreendi.

— Tem tanto medo assim do Barão? Eu não quero namorar amarelão. Olha que tem homem que enfrenta ele para ficar comigo. O chefe da Rocinha ta paradinho na minha, eu devo dar uma chance a ele? — ela perguntou me provocando.

— Você é uma diaba gostosa que ta tentando me enlouquecer com essas coisas — afirmei.

— Eu? Não é minha intenção fazer isso, tudo o que eu quero é que você assuma sentimentos. Será que aguenta ver outro homem comigo? — indagou.

— Sofia, fica na sua! Você ta doidinha para jogar um homem na cova. Eu não vou fazer isso com o… — ela chegou perto demais e beijou novamente a minha boca.

— Já fez! Você já me beijou e o que ta feito está feito. Ou você comparece, Pedro, ou eu vou precisar encontrar alguém, pois eu estou na fase de namorar beijar na boca — afirmei sorrindo.

— Nossa! Isso é você dizendo que eu tenho que ficar contigo de qualquer jeito? — perguntei sorrindo.

— É isso mesmo. Ou você vai preferir que eu arranje outro? — falei sorrindo.

— Você ta mesmo me colocando na parede, p***a? — falei perguntei sorrindo.

— Estou te colocando, eu quero um namorado, se ele não for você, vai ser outro homem — afirmou sem tirar os olhos do meu.

— Você tem coragem de fazer isso? — perguntei desapontado.

— Tenho muita coragem disso! Eu to carente, Pedro. Quero um namorado e se não for você vai ser alguém a escolha é sua, vai amarelar com medo do Henrique ou vai ficar comigo? — falou.

— c*****o, eu não acredito que… — ela me beijou novamente, me deixando sem argumentação.

— É namoro — disse firme.

— Se você diz isso, o que eu posso fazer? Tenho como negar? Então, será namoro — falei olhando nos olhos dela.

Sofia pulou em mim, grudando nossos lábios novamente, eu me senti completamente feliz, na verdade, sou paradão na da Sofia, só tinha medo de assumir isso, pois sem ela não sei como ficaria as coisas entre nós dois.

— Então, agora somos namorados? — perguntou sorrindo.

— Sim! Mas temos que ter cuidado e você precisa esperar eu conversar com seu irmão. Sabe que o Henrique é difícil e ele vai ficar furioso quando souber que estamos namorando — afirmei.

— Estou ciente de que meu irmão é um ogro, não se preocupe com isso, pois irei fazer tudo certo, vou cuidar para que ele não saiba da nossa paixão — ela me deu um selinho.

— Vou te levar para casa agora — disse me afastando dela.

Se continuássemos agarrados por mais alguns segundos, eu iria perder todo o controle, não poço tratar ela como uma qualquer.

— Espera! Me levar para casa e voltar para o baile? Eu não concordo com isso! — ela colocou banca.

— É ciumenta? — indaguei sorrindo.

— Você não é? Ficou todo vermelho e queria matar o homem que me pegou pela cintura, eu não sou a única ciumenta, meu amor — disse sorrindo.

— Eu preciso voltar para o baile, pois o seu irmão não está na favela e… — ela me cortou.

— Preferi o baile a mim? Nós dois podemos passar a noite toda juntos, o que acha? — me provocou.

— Não provoca. Entra em casa e conversamos depois — disse e ela bateu o portão de vez

Sei que a mina ficou brava, ela queria muito mais, porém, as coisas não poderiam ser assim. Ela era a irmã do chefe e eu sabia muito bem do que o Barão era capaz por causa da Sofia.

Seguir de volta para o baile, la encontrei o Indio que estava se drogando enquanto uma p**a rebolava no colo dele.

— Qual é, Polegar — disse quando dei uma tapa na sua mão derrubando a maconha.

— Perdeu a noção do perigo? Você instruiu a Sofia a me enlouquecer? Essa p***a veio pelada para o baile e ainda me colocou na parede. Ou eu namoro com ela ou ela arranja alguém que seja homem de enfrentar o Barão e que p***a é essa do LK querendo ela? — perguntei.

— Você ta achando r**m que eu contei a ela que você ta afim? Você deveria era agradecer, pois você é um bundão que estava babando na garota, apaixonado para c*****o, mas morrendo de medo de assumir sentimentos. Eu fiz um favor para você ou cuzão — ele tirou onda com minha cara.

— Você é amigo da onça, ta querendo me jogar na covas dos leões, pois quando o Henrique descobrir que eu estou cheio de graça para a irmã dele, você sabe que isso vai dar merda — falei.

— Qual é? Peita o Barão e ponto final. Vale a pena perder o amigo se for para ficar com a princesa. Além disso, vocês vão ser da mesma família. Ver se vai ser feliz. Eu vou fumar meu baseado e comer uma b****a — confirmou.

— Eu pensei que você também estivesse apaixonado pela mina que vai espiar. Por que não fala dos sentimentos para ela? — perguntei alfinetando.

— Lavinia é intocável para mim. Eu apenas gosto de admirar — balbuciou e eu meneei a cabeça em negativa, não valia apena continuar questionando sobre isso.