Capitulo 18 Polegar

1189 Words
Despertar ao lado da Ingrid foi a treva para mim, eu não sei como tudo aconteceu, mas meu peito doeu de alguma forma, pois lá no fundo eu sabia que a Sofia não me perdoaria, ela não iria entender essa p***a e o que me mata é que não consigo lembrar de absolutamente nada. Seguir para a boca diretamente, não queria questionar, não queria debater sobre o assunto, tudo o que eu queria de fato, era sair daquele lugar e pensar em uma forma de conversar com a Sofia, mas não deu tempo, ver a tristeza nos seus olhos, a magoa de saber que eu a trair. Ela deixou claro que me queria longe e talvez eu morreria, mas não conseguiria ficar longe da Sofia. Quando ela saiu da boca, após me dar uma tapa na cara, eu correndo na direção dela, desafiando tudo e todas para provar que eu era inocente, eu sei que ela não vai me perdoar, mas eu não me lembro do que aconteceu. — Sofia, não me deixe, pelo amor de Deus — tentei implorar. — Solta o meu braço. Um beijo para todos verem? Você me ridicularizou em todos os cantos e agora tudo o que eu desejo e que me deixe em paz, pois está tudo entendido por mim — falei chorando. — Tudo entendido? Você realmente ta me deixando? Eu bebi demais e não lembro direito do que aconteceu — tentei explicar. — Problema é seu. Fui ridicularizada na frente de todos e agora, só respeite a minha decisão, por favor — suplicou se afastando. — Você entendeu o que a minha irmã falou? Ela não quer ficar perto de você, Pedro. Saia por bem, se quiser continuar feliz, em paz com tudo isso, pois agora, nesse momento esse é o desejo dela e se continuar importunando, eu juro por Deus que vou te fazer pagar por isso — afirmou o Barão me empurrando. No meu momento de loucura, tudo o que eu queria era encontrar a Ingrid, não sabia como ela tinha conseguido entrar em contato com minha mulher, mas queria que ela voltasse para falar a verdade, dizer que eu não tenho nada haver com isso, que não fiquei com ela, pois não me lembro disso. O Indio se aproximou de mim, vir que ele estava com um sorrisinho no rosto. — Você é otario. A Sofia ficou magoada e o chefe não vai permiti esse romance novamente. Eu te digo que a única forma e fazendo a Ingrid confessar que não rolou nada, mas você beijou ela na frente de todos, a situação ta complicada — aconselhou. — Você como meu amigo me viu fazendo isso e não se moveu para me ajudar? Belo amigo é você, seu falso — empurrei ele. Estava ressentido, pois ele estava lá, estava sóbrio e poderia ter me impedido de passar por algo assim, mas em vez disso, ele permitiu, primeiro falou para a Sofia do nosso amor, em seguida armou essa? Se isso for verdade, eu vou descobrir e procurar a minha verdade. Sair dali, eu sabia que o Barão não me ajudaria, mas pediria muita força a ele para isso. — Barão, eu não trair a sua irmã. Eu não sei o que aconteceu — tentei explicar. — Eu estou pouco me fudendo com isso, mas não quero que minha irmã sofra, você entendeu? — questionou bravo. — Sim, eu estou ciente. Só me diga como posso encontrar a Ingrid, vou atrás de conseguir provar a minha verdade — pedi. — Eu vou passar a real para você. Ela é garota de esquema. Quero que fique ciente disso. Você ta lhe dando com uma p**a esperta e isso pode complicar ainda mais sua vida com a minha irmã, então, se liga na caminhada, caso seu desejo seja sair dessa tranquilo e sem nenhum problema aparente — ele disse me surpreendendo. — Tranquilo, me passa o numero dela, vou atrás — pedi e ele fez a minha vontade. Eu queria muito ir até aquela mulher, olhar nos olhos dela e entender o que estava acontecendo e como estava acontecendo. Tinha certeza de que não trepei com ela ontem. Após os caras rastrear a garota, eu peguei meu carro e desci para o asfalto, ela estava em uma lanchonete, parecia espiar uma garota. Ela era baixinha, tinha longos cabelos castanhos e foi uma pena não ver o rosto, mas percebi que ela parecia a inocência em pessoa, mesmo de longe, pude perceber que a intensão da Ingrid com ela não era pura. Entrei de vez no local, peguei ela pelo braço que se surpreendeu com minha agressividade. — Ai! Ficou maluca? — perguntou — Ainda não fiquei, mas você ta testando a minha paciência e eu posso muito bem ficar maluco — falei bravo. — Calma, vamos conversar em outro lugar, esse não é o melhor lugar, não quero atrapalhar a Lavi no trabalho — ela disse se levantando. Ingrid foi até a garota que permanecia de costas para mim, ela falou algo a ela e em seguida voltou para perto de mim. — Vamos — disse passando na frente dela. Nós dois caminhamos em silêncio pelo calçadão, eu estava tentando segurar minha raiva para iniciar o que eu precisava. — Estou te ouvindo, Pedro — ela me chamou pelo meu nome. — Quero que vá até o Alemão e fale para a Sofia que anda aconteceu entre nós dois — pedi — O que? Isso é impossível, pois aconteceu. Você me beijou na frente de todos, nós transamos. Eu posso mentir para te ajudar, mas a sua namorada não é b***a, ela não vai acreditar — confessou. — A gente transou? — indaguei cabisbaixo. — Foi tão r**m para você? Eu gostei muito do que aconteceu entre nós dois. Não esperava que você ficaria assim, pois quando estávamos na cama, parecia tudo muito perfeito — ela disse abaixando a cabeça. — Me desculpa, mas a Sofia é o amor da minha vida. Eu devo ter feito tudo, pois estávamos bêbados e agora, ela não me quer mais, eu estou ficando maluco, não posso perder ela — confessei. — Me sinto m*l por isso, eu não queria que você se sentisse desse jeito. Não queria que sofresse ou chorasse, pois para mim foi tudo muito natural. Você me beijou e todos que transam comigo, me tratam como um pedaço de Carne, Polegar. Talvez por isso eu fiquei tão entregue a você, pois foi diferente, carinhoso e isso me encantou — disse emocionada. — Tudo bem, eu te entendo. O erro foi meu! Eu deveria ter respeitado a Sofia e agora estou arcando com as consequências do meu ato. Só estou aqui para deixar claro que nossa relação acaba aqui, não me procure nunca mais, pois não vamos dar continuidade a isso e de alguma forma, eu vou tentar provar para a Sofia que eu a ama e que tudo não passou de um m*l entendido — declarei emocionado. — Sim, eu compreendo e peço desculpa pela minha atitude — ela abaixou a cabeça, estava envergonhada e isso me fez se sentir m*l.
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