Foi em Novembro que nos casamos, uma cerimônia bonita, elegante e simples, a filha de um fazendeiro se casando com Doutor de São Paulo. Estávamos apaixonados, E meu Zé enfrentou problemas para isso que eu sei.
Seu pai não se opôs tanto ao nosso casamento, já sua mãe não olhava nem para minha cara. Meu Zé era um homem carinhoso, atencioso. um homem que toda mulher desejaria ter, um homem a frente de seu tempo.
Uma cerimônia simples, humilde e eu lá estava um tanto tímida no altar, falando ''Aceito'' e para selar aquele momento de amor, foi dado um beijo na minha testa com muito carinho. E da cerimônia sai com ele para a festa.
Após nosso casamento, finalmente fui para a casa dele, após sairmos da festa era hora da noite de núpcias. Fui orientada severamente pela minha mãe uma católica fanática a não gemer de forma alguma, eu deveria obedecer as orientações dele. Vale lembrar que,Eu e meu Zé ainda não nos beijamos, eu estava com uma camisola longa branca com outra camada de tecido sem nenhum decote ou algo que desse visão de minha pele, eu estava desconfortável mas não sabia o que estava por vir. Zé entrou no quarto, e me viu a frente do espelho, mesmo distante ele cruzou os braços e começou a rir.
— Mas o que é isso que está vestindo, é uma cortina? - Questionou ele enquanto ria
— Oxe pare de mangar, mundiça! - disse com raiva dele que não parava de rir, eu estava horrível e aquele monte de tecido me engordava, peguei um travesseiro e joguei nele, que foi então parando e se aproximando de mim.
— Me desculpe eu fui malvado. Você tá parecendo uma boneca de pano muito bonita. - Ele disse e ficou acariciando meus cabelos, colocando para trás de minha orelha, já eu abaixei meu olhar procurando entender a situação do momento.
— Porque eu tenho que ficar vestida assim? To parecendo uma alma penada. — Ele estava apenas de calça e seu blusão, junto a um colete, Zé era um homem calmo e paciente e essa foi minha sorte. Ele queria que eu soubesse o que estávamos prestes a fazer, e foi então que segurou minhas mãos, e sentamos na cama.
Começamos a conversar de coisas aleatórias, demos risadas e ele contou de sua experiência ao tentar pegar uma galinha, que eu de fato ri bastante. Após essa conversa saudável, ele segurou em minhas mãos e tentou me explicar de uma forma saudável.
— Então, Sobre oque vai acontecer agora... Eu só quero que aconteça com duas condições, Ana gosto muito de você, saiba disso sempre. Que eu nunca vou te obrigar a nada, a nada, se você não quiser você pode negar e deixamos para fazer isso depois, tudo bem? - Eu afirmei com a cabeça e segurei em suas mãos, ele suspirou e foi tentando me explicar na medida do possível eu entenderia.
— Nossos corpos, temos órgãos, intimidades. Que.. com eles podemos fazer filhos, que apenas marido e mulher podem praticar, que é correto. Entende? - Perguntou.
— Sei, cê tá falando do meu priquito minha mãe já falou que eu saí do dela. - Falei diretamente.
— É, por aí, mas... Bom é assim que termina, existe uma condição onde eu colocaria um filho em você pela sua i********e, vulgo priquito. - Eu me levantei da cama saltando, saindo imediatamente pegando um travesseiro.
— Zé Ricardo como você vai por esse neném?! - Gritei assustada ameaçando ele com um travesseiro. Ele segurou o riso, de certo minha ignorância era engraçado, mas ele de levantou e mesmo com minha ameaça, ele se aproximou de mim e disse as palavras que derreteram meu coração.
— Eu te amo, meu cuscuz. - Ele beijou meus lábios de maneira gentil, onde eu soltei de imediato o travesseiro, era um selinho demorado, mas era intenso e carinhosos eu sentia o carinho dele vindo de tal ato, onde então eu abracei meus braços e ele se afastou, e eu me encolhi com o rosto vermelho.
— Eita que qui foi isso... - murmurei baixinho.
— Você ainda não tá pronta... Olhe, não diga a ninguém que não fizemos, pode fazer isso por mim? Se perguntarem diga que aconteceu e foi estranho. - Eu não conseguia o olhar nos olhos, tinha vergonha apos o beijo, mas ele me guiou para a cama e me abraçou, por horas, eu não senti mais angústia nem desejo de me tocar, eu só queria ele, meu amado Zé Ricardo.
Era madrugada, Zé se levantou e foi se trocar, não era certo ele dormir com aqueles trajes, eu abri meus olhos e o vi, mesmo de costas pude apreciar sua nudez, ele era lindo e então me sentei na cama, com as mãos na face para não ver, mesmo querendo. Ele se virou e ao me ver, vestiu seu pijama e subiu a cama, se sentando ao meu lado.
— Me espiando? - Ele questionou.
— Eu... - Ele tirou minha mão de meu rosto, e ficou me olhando encantado, parecia ver a coisa mais linda do mundo.
— Você é tão meiga, tão gentil e, ao mesmo tempo tão valente. Falo isso porque vi você matar uma galinha. - após ele falar, demos risadas e eu segurei sua mão e queria saber mais
- Osh, Zé, você me acha feia? - Perguntei segurando em sua mão, ele imediatamente segurou meu rosto.
— Não, você é linda. É como um cuscuz desmanchado no leite morno, eu amo cuscuz com leite! - Após ouvir as palavras, abaixei um pouco o olhar e fiquei tocando os dedos.
— Oxe...é que, Mainha me disse que se cê não me tocasse era porque me achava feia - Falei com o olhar baixo, e fiquei acariciando sua mão enroscando meus dedos para sentir aquela textura novamente.
— Você não é feia, E o motivo é que você ainda... Ainda tem que entender algumas coisas, se eu fizer isso agora é como se eu estivesse abusando de você. Eu pelo menos me sentiria assim - Ele disse então voltando a levantar meu rosto, ele me deu outro selinho, e eu novamente senti minhas bochechas arderem e ficarem vermelhas.
— Zé... — Chamei seu nome, pois, parecia simples e lindo, segurei seu rosto onde dei diversos selinhos, ele me puxou para seu colo e envolvi minhas pernas em seu quadril, ele sorriu para mim, ele me tocava apenas em minhas costas e ficamos por um longo tempo trocando selinhos. Parecíamos um casal de pombinhos se bicando.
Ele pediu para que eu fechasse os olhos, e eu o fiz e nesse instante, me beijou com desejo, um beijo quente e molhado onde nossas línguas se tocaram, e eu timidamente retribui aquele ato de amor, sentindo um fogo subir entre minhas pernas e minha respiração ficar mais pesada, porém, não foi só apenas em mim que sentir um calor e sim em meu amado. Eu podia sentir algo latejar entre suas pernas. Era um beijo quente e intensos e eu tentava retribuir desajeitada, sentia algo em meu peito e uma vergonha me possuía, meu primeiro ato consideravelmente s****l com alguém, um beijo de língua me fez sentir coisas que eu nem imaginava. Sai de seu colo assustado com a emoção e também com curiosidade sobre o que estava duro em suas pernas.
— Oxe, d***o é isso na tua calça? Tem um negócio duro latejando.
Ele me deu um longo período de silêncio onde coçou a nuca, mas depois me olhou gentilmente estendendo a mão para mim, fugindo de minha pergunta.— Vem minha linda, melhor irmos dormir.
Ele não respondeu minha pergunta, mesmo assim eu ainda estava curiosa. Deitei-me ao seu lado, um pouco afastada para não sentir m****o tal latejante que pulsava. mas, o que seria mesmo aquilo? O ato do amor físico.