Capítulo 2

1411 Words
O dia amanhecia, era cerca de quatro da manhã e eu já estava de olhos abertos, pois eu sempre despertava nesse horário para  ir cuidar das galinhas. Zé estava dormindo de barriga para cima bem coberto, para não o acorda-lo resolvi ficar deitada. Mas conforme os minutos iam se passando eu estava entediada, então não pensei duas vezes antes de me tocar, lembrando do nosso beijo e de alguma maneira aquele volume que latejava me instigou. Eu me senti excitada pela primeira vez, excitação de verdade e não do vicio que eu tinha, a sensação era tão diferente e intensa que eu não pude segurar meus gemidos, minha respiração ficava mais pesada, meus m*****s tornavam-se rígidos, e a cada carícia em meu c******s eu me sentia úmida, molhada.era tão bom sentir que eu estava excitada e encontrando uma satisfação, que do contrário das outras vezes era apenas para buscar a encontrar mas sempre foi em vão. Não, eu ainda não estava curada, estava apenas começando. José Ricardo despertou mas não moveu um dedo, apenas ficou olhando a cena em silêncio, enquanto mais eu me tocava e me contorcia na cama, ele ficava observando até que chegou o momento que ele como homem se encontrou extremamente e******o, mas ainda sim racional. — Você quer ajuda? - Após ele perguntar, senti uma imensa vergonha e culpa, parei o ato na hora justo quando eu sentia que algo forte iria vir, até ele eu retirei minha mão de dentre minhas pernas, e lembrei do dia em que minha mãe me flagrou, onde eu levei uma verdadeira surra, e foi aí que ela conversou com meu pai sobre casamento. Eu temia uma surra novamente, ou pior ele me mandar para um bordel, pois naquela cidade do interior de meu Ceará era comum, afinal eu não era uma moça pura. comecei a gaguejar e me sentei na cama tentando me defender de supostas acusações que ainda nem foram feitas ou até mesmo de uma surra de um homem daquele tamanho. — Então ? - Ele perguntou. — Tu vai brigar mais eu por ter feito isso? — Meu olhar implorava por perdão, temia mais que tudo uma surra, e era meio que visível meu desespero, já estava quase derramando lágrimas. Zé entendia como uma cidade no interior ainda tinha muito o que evoluir tanto na estrutura como na mente das pessoas, ele mesmo sendo um homem com certas tradições, ele não brigou comigo ou quis me castigar. — Ana, você ainda não me respondeu. — Responde oque ômi? - perguntei confusa. Já ele colocou as mãos na barra da saia de minha camisola, onde foi subindo devagar adentrando por de baixo de minha saia tocando em minhas coxas. — Eu perguntei se você não queria ajuda, e você não me respondeu  - Ele questionou e eu em minha ingenuidade ainda tinha receio,me afastei dele me levantando da cama e de cabeça baixa, já ele se sentou na beira onde tirou a parte superior de seu traje. Ele mostrou seu corpo, não era um homem muito musculoso, mas ele era atraente, não era gordo, nem magro de mais, ele tinha um físico bom. E eu olhava por de baixo de minhas mechas. — Ajuda com o que, meu marido? - tentei bancar a esposa submissa para evitar uma surra, era assim que minha mãe fazia quando sentia ter feito algo que desagradava meu pai. — Não, não faz assim, seja você mesma. Olha em público você pode se comportar como uma mulher distinta e culta.  - ele se levantou e pegou em minha mão, pondo em seu peito e foi descendo com ela vagarosamente - mas aqui em nosso quarto meu amor você pode ser você mesma. — Mas mainha disse que... Mulher que gemessem ia pro cabaré. - respondi ainda temendo, embora eu já o amasse eu sentia medo. — E se eu disser, que gosto quando uma mulher  geme? — Oshe! - falei em um tom alto surpresa — Tu gosta de quenga? — Sim, e no caso você é minha quenga  pois tem o gemido mais bonito que eu já ouvi, e eu te garanto é o único que quero ouvir daqui para frente. - Naquele instante eu fiquei sem saber o que dizer ou como agir,  já ele parecia saber e ter controle de tudo, foi com suas mãos em um laço da minha camisola a desfazendo e então a mesma ficou frouxa. Me olhou nos olhos e disse gentilmente quase me despindo, chegando a ver meus ombros — Q-que..que cê ta fazendo? - recolhi as mãos para perto do corpo. — Se lembra que perguntou sobre algo latejante? Sou eu, ficou duro novamente ao te ouvir. Eu quero te fazer gemer muito, mas só quanto você entender tudo meu amor. - Embora sua consciência dissesse não, ele queria me tocar, explorar meu corpo nu, mas eu sabia da vontade dele não era essa, e o faria cumprir o correto. Sua mão direita apalpou meu seio vagarosamente por cima do tecido de minha camisola onde rodeou com o polegar o meu mamilo, eu gemi para ele e passei a língua em meu lábio inferior.  — Gosta? - Perguntou ele se aproximando de mim, e eu movi a cabeça confirmando, ele então se abaixou um pouco passando seu rosto entre meus s***s e abocanhou por cima da camisa, mas eu queria saber antes de fazer, estava curiosa então segurei meu gemido e o afastei de mim. — Pois me faça gemer depois que me explicar, enquanto isso num acontece eu vou dormir. Depois de meu ultimato, ele riu, ele sempre ria de coisas que eu falava pois considerava meigo e único,ele voltou a se deitar e ficamos abraçados, mas a dúvida não saia de minha cabeça de como era o órgão dele duro. — Zé. — Sim? — Deixa eu ver seu negócio duro? - Ele afundou o rosto entre meus s***s, mas não moveu o rosto porém eu sabia que ele queria rir novamente. — Dorme meu amor. - após ele mandar eu ir dormir,  fiz beiço, ele pegou no sono e eu acordada até o dia clarear. Ao amanhecer, fui ao seu banheiro qual era diferente do que eu tinha em casar mais chique e elegante. Até chuveiro tinha, e eu gostei de me banhar. Sua casa era mais distante da fazenda e por isso tinha água encanada. Me arrumei bem, colocando um vestido que eu tinha era do mesmo que eu usava na fazenda, pensando em por umas tranças mas preferi deixar meus cabelos soltos. Fui andando pela casa, ele já havia saído para resolver negócios e em breve tornaria, tomei minha ceia e ao ir lavar os pratos  dei de cara com uma senhora baixa , de cabelos enrolados e pele parda, seu nome era Francisca. Zé já havia me notificado que haveria alguém para me ajudar nos afazeres domésticos e que eu não precisaria me preocupar tanto, mas o que eu não sabia era a conversa que viria a seguir — Bom dia! - a cumprimentei, trocamos o básico de uma conversa normal. Até então ela se sentar na cadeira ao lado de mim com um café. — Então, o doutor me disse que cês dois não se deitaram ontem. Ele me pediu para conversar com ocê. — Ah, eu..., - fiquei sem graça, pois nem minha mãe conversava disso comigo. — Olha, é algo bem de ocês, bem íntimo. Ocê não precisa falar o motivo, só vou explicar. O homem tem nele , um p*u, quando ele sente vontade em uma mulher, esse p*u fica duro. E é com ele que ele coloca um filho numa mulher, como se teu ventre fosse uma terra de plantio, e ele tem a semente. Ele vai enfiar em você  até a semente sair. — Ah .. - eu fiquei confusa com o excesso de informação - Então... Ele vai meter um p*u em mim? — Sim, no seu priquito. - Priquito é uma palavra vulgar, tambem conhecida como b****a, esse era um dos nomes dados a v****a no nordeste. Fiquei assustada tentando imaginar um pedaço de madeira entrando em mim. — Oxe mas se ele vai meter um pedaço de p*u em meu priquito!  eu não quero não. Deve doer por de mais.- Falei já franzindo as sobrancelhas preocupada. Só depois a velha veio me explicar que era de carne, e era parte do meu marido. Daí sim fiquei mais calma.
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