Ana Narrando
Ninguém se mexeu, ninguém se quer pensou em dizer algo para mim dizendo que era errado o que eu falei e tals, apenas o Bruno se levantou e disse com uma certeza que fez todos desviarem o olhar para Renata.
Bruno: Renata, olha a Ana é sim minha namorada, queira ela ou não, eu apresentei-a para família, não como uma ficante qualquer como você era, apresentei como a MINHA companheira, não gostaria de ficar com alguém que eu vejo na rua parecendo uma palhaça com essas roupas, nada contra o que você usa, mas de agora em diante se você ousar falar um a, da Ana, eu não me respondo por mim.
Renata: Vai me bater?, existe lei de violência contra mulher viu, te denuncio, e coloco sua empresa por água abaixo.
Ana: Se ele não te bater eu mesma faço o serviço, e não é por homem não, tu ta falando o meu nome em vão.
Renata: Mimada.
Ana: Rala, já deu já.
Bruno: Ou você sai, ou eu vou te colocar pra fora da minha casa a força ta entendendo?
Renata: Sei o caminho da porta
Bruno: Ótimo agora sai.
Assim ela fez, virou aquele cabelo enorme, secos com a porta dupla gritando, mentira nem reparei nisso, nunca precisei colocar uma ex pra baixo, mas essa já estava tirando a minha paciência e a paciência do Bruno, que fechou a cara logo após que ela foi embora, alguns comentários rolaram assim que ela foi, uma das tias do Bruno disse que iria para uma casa na praia e perguntou se poderíamos ir com ela eu concordei logo de cara, o Bruno fez que sim com a cabeça, e eu pedi para ele me levar embora.
Ana: Você pode me levar para a casa da minha mãe?
Bruno: Claro. Me despedi de todos, e fui para casa da minha mãe, ele parou na frente da casa, e eu me virei para ele.
Ana: Ta acontecendo algo?
Bruno: Não, porque?
Ana: Tu ta distante.
Bruno: Tô pensando na Renata.
Ana: Ela não vai atrapalhar a gente.
Bruno: Ela é insistente, uma grossa.
Ana: Acho que você não gostou muito do que eu disse lá.
Bruno: Não nada haver, tô só com receio daquela louca querer fazer algo contigo. ele acariciou meu rosto, e eu deitei minha cabeça no banco do carro.
Ana: Se ela fizer eu arranco os dois olhos dela.
Bruno: Você fica tão linda quanto fica bravinha sabia?
Ana: Você não me viu brava, não viu meus surtos de braveza.
Bruno: Ui, agora fiquei com medo.
Ana: Faça tudo direitinho que eu juro não ficar muito brava com você, ele deitou a cabeça no bando também, e puxou meu rosto perto do dele, nossos nariz se tocaram e ele esfregou o dele no meu, seus lábios enconaram no meu e eu senti seus lábios se contraindo diante dos meus.
Bruno: Não vou deixar nada acontecer com você.
Ana: É eu também não vou deixar nada acontecer comigo. Ele riu, e eu desci do carro.
Ao chegar na casa da minha mãe, ela estava lendo um livro e a Camile no chão brincando com algumas Barbies.
Ana: Oi Mãe.
Marisa: Entra Isabel.
Ana: Quer algo?
Marisa: Final de semana vou sair, vou para o Rio de Janeiro com a Janete e a Carla, então você vai ficar duas semanas com sua irmã.
Ana: Mãe eu vou pra praia com o Bruno, você não pode simplesmente jogar a sua responsabilidade de mãe contra mim.
Marisa: Você quis morar sozinha, e eu deixei, então vê se faz algo pra mim. Ela não parecia triste, mas seus olhos entregavam como ela estava, e pelo jeito não estava nada bem.
Ana: Tá, mas eu vou levar ela comigo tá?
Marisa: Tá, já deixei as malas dela separada no quarto, vê se leva ela hoje.
Ana: Tá. Fui no quarto peguei as malas de rodinhas, e entreguei uma do tamanho da Camile pra ela segurar.
Marisa: Cuidado, muito cuidado, e obedece a sua irmã ouviu Camile? Isabel obrigada. Recebi um beijo na testa e sai de casa com as malas e a Camile.
Camile: A mamãe vai viajar né?
Ana: É, e nós também, vamos na praia.
Camile: ÊBAAAAA. ela abriu um sorriso, Camille andava muito devagar e eu comecei a me estressar.
Ana: Anda logo garota.
Camile: Já vai Tata, eu to cansada.
Ana: Ta tudo bem, vem cá. Puxei ela para uma árvore, e fiquei lá sentada com ela
Camile: O papai fez coisa errada com a mamãe né?
Ana: Ele fez uma coisa muito feia, mas nós devemos perdoa-lo porque ele ainda é nosso pai.
Camile: Ontem a mamãe me deu um tapa olha. Ela levantou a calça que ela estava usando, e eu vi algumas marcas de roxo, me assustei, e liguei imediatamente para minha mãe
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Ana: Mãe?, O que você fez com a Camile?
Marisa: Ela me estressou, e eu tinha bebido um pouco.
Ana: Acho melhor ela passar um tempo comigo.
Marisa: Esta tudo numa boa, relaxa.
Ana: Mãe você deixou as pernas dela roxa.
Marisa: Isabel, eu sou a mãe dela, não você.
Ana: Quando eu achar que ela tem que voltar, eu a levo pra você.
Marisa: Tanto faz.
Ana: Para de beber por favor.
Marisa: O que você quer que eu faço? Seu pai me traiu.
Ana: Ele não te matou, ele te traiu, agora para de tentar se matar aos poucos.
Marisa: Tchau Isabel.
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Ela desligou e a Camile estava chorando com as mãozinhas no rosto.
Ana: Vem ca, está tudo bem.
Camile: Não sei o que aconteceu, eu não sou muito chata sou Tata?
Ana: Não, mas você vai passar um tempinho comigo, se importa?
Camile: Não eu gosto de você Tata.
Liguei pro Bruno vim me buscar, e ele veio, contei a ele o que havia acontecido.
Bruno: Você ainda vai pra praia comigo?
Ana: Sim, eu e a Camile.
Bruno: Ótimo, minha prima vai e ela tem uma filha da idade da sua irmã, elas podem brincar, né Mile?
Camile: É.
Chegamos em casa e ele me ajudou, deixamos as roupas, da Camile no quarto, ficamos vendo um filme da Barbie com a Camile, até ela cair no sono.
Bruno: Eita menina que só dorme.
Ana: Ela não está muito bem, leva ela no quarto de visitas pra mim por favor?
Bruno: Levo.
Ana: Vou na padaria quer algo?
Bruno: Não, to de boa.
Ana: Ta já volto. Calcei meu chinelo, fiz um coque, e desci, ao chegar na padaria avistei a Brenda.
Brenda: Quanto tempo Ana.
Ana: Oi Bre, tem sonho de chocolate?
Brenda: Tem sim.
Ana: Quero trés.
xxx: Então você tem visita na sua casa. Aquela voz era familiar, era Pedro, me virei e ele estava lindo como sempre, Pedro era charmoso, e com isso ele chamava atenção das todas as gurias.
Ana: Oi Pedro.
Pedro: Tem visita?
Ana: Tenho sim.
Pedro: Posso saber quem é?
Ana: E faz diferença?
Pedro: Pra mim faz, anda quem ta la?
Ana: Não te interessa, Bre quero mais 7 sucos de laranja.
Pedro: Ainda viciada né?
Ana: Você ainda está aqui Pedro?
Pedro: Ta, eu to te olhando um tempo no f*******:, você esta saindo com um tal de Bruno Almeida, certo?
Ana: É Pedro, sim.
Pedro: Estão juntos?
Ana: Se você faz questão de saber, sim, estamos.
Pedro: Você não passa de uma v********a que m*l terminei e ja esta abrindo as pernas pra outro.
Brenda: Aqui Ana. Ela me olhava assustada, e quando abri a boca para responder, vi o Bruno parado na porta, com os braços cruzados,
Bruno: Quem você chamou de v********a?
Pedro: Olha só, o viadinho do seu namorado chegou, vai defender essa vagabunda?
Bruno: Pedro? é isso?.
Pedro: Para que você quer saber?
Bruno: para mim saber o nome do individuo que vai levar um murro na cara. Ele fechou a boca e o pulso, deu uma bem no rosto do Pedro, e em seguida na barriga, e depois nos testículos, apenas fiquei olhando, e quando ia separar, o dono da padaria me segurou pelo braço
Antonio: Minha filha, esse menino merece umas porradas, ele chamou a minha pequena de um nome feio.
Ana: Seu Antonio. Abracei o mesmo quando ainda Pedro levava uns murros, mas como ele também tinha força a boca de Bruno sangrava, empurrei o Bruno e depois o Pedro.
Pedro: Isso não vai ficar assim Mané.
Bruno: v********a é a p**a da sua irmã que não para de me encher o saco. Não estava entendendo mais nada, paguei o que tinha pego, e subi para o apartamento, deixei as coisas na mesa, e fui pegar uma caixinha de remédios, limpei sua boca, e passei pomada, logo em seguida coloquei um curativo pequeno.
Ana: Meu herói. Ele riu, e fez uma careta de dor.
Bruno: Eu to apaixonado Ana.
Ana: E quem é a sortuda?
Bruno: Boba, é uma menina chamada Ana, e ela adora suco de laranja.
Ana: Ah menos m*l rs.
Dei um selinho nele de leve e segurei seu rosto para que não machucasse ainda mais.