Ana Narrando:
Gustavo: Ela é minha amiga, mas não eu gostaria de saber mesmo.
Ana: Tenho 23.
Gustavo: Você agora pode me dar um beijo?. Tá ele era lindo, muito lindo, mas era babaca.
Ana: Não, agora RALA.
Gustavo: Nossa, então sem beijo, mas pode dançar comigo?. Estava tocando um sertanejo bem lento, e não custava nada
Ana: Ta. Ele me conduziu, seu cheiro entrou nas minhas narinas e eu fiquei encantada com o seu sorriso.
Gustavo: Não liga para a ruiva, ela é ciumenta mesmo, amiga da minha irmã, e ela é amarradona em mim, então já viu né, fiz uma boa ação e olha no que deu, perdi seu beijo.
Ana: Bom você não tem que me dar explicações de nada, e você não perdeu meu beijo por conta disso, perdeu meu beijo porque eu simplesmente disse não. Conforme ele me conduzia eu me sentia mais atraída por ele, mas quando comecei a querer dar um beijo nele o Bruno chega, empurrando o cara.
Bruno: De boa cara tira sua mão da minha namorada. Disse com uma raiva imensa no seu olhar
Gustavo: Você disse que não estava acompanhada Ana. Ele estava desentendido e eu também
Ana: E não estou, não por namorado, Bruno para de dar chilique, não estamos namorando.
Bruno: Solta ela mano, de boa. Bruno nunca falava gírias, até eu sentir que era ciumes, não aguentei e comecei a rir deles dois.
Ana: Olha eu não tenho namorado Gustavo, e Bruno nada de ciuminho b***a porque eu não tenho nada sério com você, portanto estou livre para fazer o que eu quiser. Tudo bem fui grossa, e ele ficou com mais raiva ainda.
Bruno: Aé?, e se eu pegar aquela loira ali, que esta de olho em mim a um tempão?
Ana: Vai lá, ela até que é bonita. Voltei a dançar com o Gustavo, não era justo ele querer fazer isso comigo, então ele foi, dançou com a loira, e lascou um beijão nela, senti uma pontinha de ciumes, e disse que já voltava, puxei ele na mesma hora que ele recuperou o ar, e ela limpou o batom que por acaso parecia ser da mesma cor que o meu.
Ana: Está na hora de ir Bruno.
Bruno: Mas acabamos de chegar.
Ana: Não estou passando bem.
Bruno: Então vai embora, ainda há ônibus circulando, ou vai apé.
Ana: BRUNO, você vai vir comigo agora, e vai parar de agarrar essa minhoca de peruca loira com essa boca horrorosa com essa imitação do meu batom.
Bruno riu e eu fiquei mais irritada ainda, e menina me olhou feio e eu a encarei, a mesma se virou e eu fui puxando o Bruno para sair da balada comigo, iria mandar mensagem para a Giovana amanhã, o Bruno veio atrás de mim com a pior cara que poderia existir.
Bruno: O que foi aquilo Ana?. Já estávamos dentro do carro, e eu estava calada.
Ana: Nada Bruno nada, só me leva pra casa.
Bruno: Você não está com m*l estar, você está com ciumes de mim, e não aceita isso, não aceita o fato de você estar sentindo a mesma coisa que eu estou.
Ana: Sentindo o que Bruno?, O QUE?. já havíamos parado no sinal vermelho, não tinha ônibus circulando, então ele me levou para casa.
Bruno: Eu to gostando de você Ana.
Ana: Gosta tanto de mim que trocou salivas com aquele largado louro.
Bruno:Ana você me humilhou na frente daquele cara.
Ana: Não beijei ele
Bruno: Não interessa, você estava dançando com ele.
Ana: Você beijou ela, você quase a engoliu a menina Bruno.
Bruno: Ana eu to te curtindo muito, e não vou desistir de fazer você assumir o que sente por mim, porque eu sei que você sente, pode ser que não, mas eu sinto, e é a coisa mais sincera que eu já disse, até parece papo de moleque que só ser sexo, mas eu já consegui o que muitos teriam que lutar muito pra conseguir com você, e não é só sexo, não é só uma noite de amor, é só de ficar com você que eu me sinto todo lesado todo bobo, como se você fosse a minha droga e eu já estivesse viciado.
Ana: Me leve para casa Bruno. Não sabia o que dizer, só sabia que o que eu havia feito era errado, mas o que ele fez foi pior ainda, eu estava curtindo o Bruno, e estava sendo mais forte que eu, toda vez que ele sorria parecia que o mundo parava, parecia que tudo parava, que o relógio congelava e que havia apenas eu e aquele sorriso, não assumi naquela hora, apenas ficamos quietos, ele me levou até a porta, e eu olhei para meus pés que estavam doendo de tanto que eu havia dançado, então ele olhou para mim com uma cara nada boa e virou as costas, foi quando as palavras não foram ditas, e sim desesperadamente cuspidas da minha boca.
Ana: Dorme comigo hoje. Ele virou e sorriu, entramos no apartamento, o clima estava tenso, então eu me sentei no sofá e estava tirando meu salto, para tomar banho quando ele entrou comigo no chuveiro, achei muito corajoso da parte dele, iniciamos um beijo, que não se resultou nada mais nada menos que penetrações no chuveiro, fomos para o quarto ainda molhados, ele me jogou na cama, fizemos amor, não sexo, nem nada agressivo, ele ficou por cima, eu fiquei cavalando em cima dele, ele me chupou e eu o chupei, fizemos algumas posições, mas a melhor foi quando ele colocou minhas pernas em sua cintura, acariciou meu rosto olhando nos meus olhos e me beijou.
Quando terminamos tomamos mais um banho, e deitamos, ele fez uma boa massagem nos meus pés, e as palavras saiam sem minha permissão como água sai de uma torneira aberta.
Ana: Não sei como isso foi acontecer, foi muito rápido, você e eu, foi muito de repente, você chegou com esse maldito sorriso, esse cabelo que parece pelo de guaxinim, esses olhos que brilham mais que estrelas, e esse beijo que me fira o folego, eu não sei o que vi em você, mas tudo que eu vi foi o suficiente para eu conseguir me apaixonar por você.
Bruno: Eu estou estupidamente, loucamente apaixonado por você, você querendo ou não. ele limpou as mãos, e me beijou, ficamos trocando olhares, até dormir.
Acordei já eram 12h, minhas férias haviam começado e a do Bruno também, Giovana me mandou umas 500 mensagens, tantas mensagens que eu perdi a conta.
A família do Bruno tinha ligado para ele ir almoçar e ele perguntou se eu poderia ir, a madrasta tinha dito que sim, então fui, com um vestido nude, cabelo soltos,com as pontas enroladas , uma make bem leve e um gloss, mas não deu tempo de chegar la com os lábios brilhando pois o Bruno havia tirado ele antes que pudesse chegar no almoço, tinha algumas tias do Bruno, alguns primos, tios, e os avôs e avós dele, estava usando uma sapatilha pois ainda tinha muita dor nos pés, Bruno disse que era para mim sorrir.
Ana: Porque quer que eu sorria?
Bruno: Apenas sorria.
Quando chegamos todas as tias dele chegou apertando a bochecha dele, e como ele pediu eu sorria, as tias deles começou a fazer perguntas, muitas perguntas.
Tia1: Quando vocês vão casar?
Tia2: Ora (nome da tia) eles são novinhos ainda, mas quando vão ter filhos?
Tia3: Prefere menina ou menino?
Tai4: Você é uma boa cozinheira? Porque o Bruno come demais, ainda mais aquela farofa que eu faço com muitas coisas, ele ama, por falar disso filho eu trouxe viu.
Bruno: Você é demais tia, e eu não vou casar ainda, nem ter filhos, não agora.
Yasmim: Olá Ana, ouvi muito sobre você. Parecia que ela era nova demais para ser madrasta do Bruno, mas não falei muita coisa, apenas sorri, foi então que eu entendi o porque que o Bruno mandou eu sorri, e insistiu para que eu ficasse com o sorriso pregado na cara.
Ana: Olá. Sorri
Yasmim: Ai meu Deus, venha ver amor, olhe só esse sorriso que coisa mais linda. E foi ai que descobri que meu sorriso era realmente bonito, o pai de Bruno era engraçado, e bem velho, as marcas no rosto era de um cara que trabalhava demais,Rennan tinha levado uma guria para apresentar a eles, ele tinha 19 anos e era lindo assim como Bruno, a menina era linda mas bem novinha uns 15 anos, chamava Bianca se eu não me engano, e eles estavam ficando sério, a barriga de Yasmim estava enorme de certo ela iria ter mais um bebê, mas ela não tinha uma idade muito boa parar ter um filho essa hora do campeonato, apenas sorria, e o avô do Bruno tão velhinho disse
Avô: Ela é linda meu filho, você vai levar essa garota no altar em breve, eu li no livrinho dos sonhos.
Bruno: Vô ainda somos novos para isso.
O almoço tinha sido ótimo, até que a Renata chegou achando que tinha direito de fazer o barraco que fosse, afinal ela também tinha sido apresentada a família dele,Bruno havia apresentado muitas meninas a tia dele disse, e ela me disse também que nunca viu o sobrinho tão empolgado.
Renata: Que p***a é essa? NINGUÉM ME CONVIDOU PARA O SHOW PORQUE?
Todos olharam para mim e depois para a Renata, eu já estava cansada de tudo, de esperar que o Bruno falasse que desta vez eu tinha ganhado seu coração não apenas pra mim mas para todos, então eu tomei a iniciativa.
Ana: Quantas vezes vou ter que repetir que você já foi, você é mais uma ex na lista de namoradas do Bruno, e não digo isso com a certeza que vou ser a ultima que ele se apaixonou, mas vamos combinar antes de eu ser ex eu preciso ser a atual, e no momento sou eu, agora pelo amor de Deus faça esse show de sirigaita em outro lugar porque já encheu já.