CAPÍTULO 04

1139 Words
BRUNO Aqui nessa sela eu posso pensar em tudo, e o principal é na minha vida e fazendo um resumo dela, vejo que não valeu muito apena me manter vivo não. Eu não deveria ter matado meu pai, devia ter deixado ele me matar. Muitos me julgam por essa atitude até hoje, mas ninguém sabe o que realmente aconteceu, todos pensam que eu matei meu pai pelo poder de me tornar o dono do morro. Mais não foi, não. Ele tentou me matar várias vezes enquanto tava drogado e bêbado, eu nunca me defendia, não achava certo lutar contra ele pois apesar de tudo ele era meu pai p***a! Na merda do orfanato que cresci sozinho eu sempre ficava imaginando meus pais, uma casa, uma família feliz. E quando tive meu pai eu só levava pancada, quando estava no orfanato deseja sair de lá e morar com minha família. Depois que sai eu só desejava voltar pra lá e ter um pouco de paz. Pensei que ele se importava comigo e por isso foi me busca, era a primeira vez na vida que alguém se importava comigo, eu apenas pensava ser o jeito dele e acreditava que logo tudo ia mudar, e no fim mudou. Ele me treinava para me tornar como que ele, então seu objetivo foi alcançado. Papai deve estar feliz. Sou um bicho pobre de alma e coração igualzinho ele. Hoje faz 2 anos que eu estou presso, vim parar aqui porque matei uma p**a que dizia estar grávida de mim, a mina era do asfalto e vacilei matando ela ao ar livre e em meio tantas testemunhas, os vermes logo vieram atrás e não deu tempo de fugir pro meu morro. Se eu tivesse fugido lá no meu "palácio" verme nenhum entra. Mas o importante é aprender com os erros, crime longe de casa nunca mais Meu pai, me ensinou que mulher é só pra ser fodida com força, mas eu tenho curiosidade de f********o normal, em dar beijo eu nunca beijei ninguém. Ainda vive em mim certas vontades de quando era criança. Vontades de ser alguém amado. Puta que pariu Bruno, que tu tá pensando! Tu é um filho da p**a mesmo. Mulher tem que ser fodida mesmo é pronto! Não posso vacila! Agente: E aí vagabundos, hora do sol Saímos todos pra fora, e eu já fui direto pro meu cantinho me sentei la e fui bolar meu Beck de boa, não queria falar com ninguém. Depois do dia da confusão do cara que foi encontrado morto nós ficamos uma semana sem sair pro banho de sol ou receber visitas. E o cara que eles levaram pro castigo nem preciso dizer que morreu né e nem se preocuparam em saber se foi ele mesmo quem matou o outro. Pegaram o primeiro que viram na frente e sairam arrastando, o moleque nunc mais voltou pra cela e nem pra casa. Puxo meu beck e aperto o nariz, deixo bater a lomba e fico só pensando, lembrando, curtindo minha brisa até que uma voz que odeio vem me encher o saco Verme: Fala mano Bruno: Vai toma no cu, nem vem! Verme: Que isso, eu venho até aqui pra te dar uma notícia ótima, e você me recebe assim?? Bruno: Que notícia ótima? Vai se matar? Deixa isso comigo, vou ter o maior prazer de colocar fogo em você. Verme: Que isso em Bruno, e os velhos tempos irmão? Bruno: Aqueles que eu te pagava um monte de dinheiro e na hora que eu mais precisei você não fez nada? Verme: Bom.... Eu só vim dizer que na terça-feira você tem audiência, e que tem uma chance muito grande de você ser solto. Falo aí. Bruno: Disso eu sei. Tenho advogado não preciso de leva e trás não! - digo puxando mais um trago e ele sai de perto Vai se fuder! Mas realmente, essa notícia é boa sim. Ele só cofirmou o que já sabia, mas é sempre bom ouvir isso. Poder voltar pro meu morro e ótimo, mas ele não pensa que só por causa dessa notícia, ele não vai me pagar de não ter me tirado daqui. Na real, nem sei porque esse cara saiu das ruas pra fica aqui dentro. Deve ter aprontado legal lá fora. Assim que eu sair daqui eu pego esse verme filha da p**a e levo ele pro forno pra gente bater um papinho! Logo ouço uns gritos no portão de entrada do pátio, olho bem e vejo os agentes carregando um menino acho que devia de ter uns 19 anos por aí Os agentes atiram ele no pátio e logo vi, já era notorio que era estuprador por que só assim que eles largam no pátio direto. *****: Bicho papão tão ligado, pegou uma menina de dois anos Vejo um dos chefes da facção que faço parte sorrir e passar a mão no p*u, na moral mano eu não sei como que conseguem sentir t***o por um negócio desse. Meu t***o é de bater neles até morrer, que é isso aí mesmo que tem que acontecer com estuprador mais fuder eles. Nem morto, que nojo tiw. Não costumo colocar meu p*u em qualquer buraco não. Uns detendos já correm pra pegar os cobertores pra fazer uma espécie de cabana. E assim que fica pronto eles colocam o estuprador ali. O cara grita, espernea mas não tem pra onde correr. A fila já começa a surgir, todos que querem comer o p*u no cu, entram na fila. E p*u no cu literalmente no caso dele. Em pouco tempo acho que já tem uns cinquenta homens, e lá dentro da barraca improvisada os gritos ja começam. ****: E aí, que tu fez pro cuzin? Olho e o sub chefe da facção tá parado em minha frente, conheço esse cara desse os tempos do meu pai, que o d***o o tenha. Foi o primeiro amigo do meu pai que conheci Bruno: Fiz nada não. - ele senta ao meu lado ****: Ele pediu pra te matar - dou de ombros e solto uma risada Bruno: Deixa ele matar então ****: Eu tenho mó admiração por tu tá ligado truta, já disse pra ele que não. Só vim sabe o que rolo entre tu e ele O cara dá um tapinha no meu ombro e pega o p*u que ele havia soltado no chão e vai pra roda barraca, o tio como é chamado aqui dentro adora bater nos caras que estupram, ele diferente do outro chefe do não come só bate, ele é dos meus. Nunca fui com a cara do cuzin e nem ele com a minha. Mas nunca havia pensado em matar ele, porém hoje dessa notícia eu mudei de idéia. Vamos ver quem de nós dois morre primeiro então. Eu não tenho nada a perder.
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