Família

4587 Words
O dia hoje começou como sempre, ensolarado, mas como não sou muito fã das manhãs e tenho m*l humor matinal, prefiro ficar no meu quarto por mais uma hora ou duas antes de sair e ir cuidar dos negócios da família. Meia hora depois, me levanto da cama e vou no banheiro escovar meus dentes e tomar uma ducha. É então que enquanto escovo os dentes parece que as empregadas já sabem que eu acordei e batem na porta — provavelmente para me perguntar o que vou querer de café da manhã. Trato de cuspir a pasta e enxaguar minha boca para poder falar com ela. Dante — Pode entrar. — Falo com um tom de voz curto e grosso que faz com que a porta se abra e apareça uma jovem menina tensa do outro lado. Empregada — Senhor, não sabia que estava no banheiro ainda, perdoe-me por atrapalhar sua higiene matinal, só queria perguntar o que você irá querer para comer ou saborear de café da manhã. Ao ouvir o tom de voz da moça dou um largo sorriso de ponta a ponta e abro a porta fazendo a mesma ficar um misto de surpresa ou tensão em todo seu corpo. Dante — Então a jovenzinha veio sozinha me perguntar o que quero de café da manhã tão rápido e cedo quanto das últimas vezes? — ao ouvir meu tom de voz misturado com meu enorme sorriso ela acaba abaixando a cabeça e se tremendo toda, e é aí que a surpreendo mais uma vez ao me aproximar dela e colocar minha mão em seu ombro fazendo ela soltar um som e se mexer de forma instantânea ao toque. — Parece a mocinha aqui está se tremendo de medo ao bater na minha porta cedo demais, não é? — ela apenas mexe a cabeça confirmando minhas palavras, o que me faz soltar uma risada curta, porém potente de mais para os ouvidos dela fazendo a mesma congelar no mesmo momento, seu corpo parecia uma estátua de tão dura, então eu soltei minha mão de seu ombro e fui até a ponta da minha cama e me sentei nela cruzando minhas pernas. Dante — levante seu rosto e chegue mais perto de mim, você tem 9 segundos para se mexer. — Falo em um tom de diversão, já que eu estava me divertindo muito vendo aquela menina naquela situação. — 9... 8... 7..., parece que alguém aqui está conseguindo andar sozinha hahahaha. — Realmente ela reuniu uma bela porção de coragem, já que ao chegar perto de mim e levantar seu rosto, sua expressão tentando engolir todo seu medo era engraçada, parecia que ela estava prendendo a respiração e se preparando para morrer. — Como você parece que não vai soltar nenhum único som até eu te perguntar algo ou ser o primeiro a falar, vou começar: me responda uma coisa, se você tem tanto medo assim de mim, porque em nome de TODOS OS DEMÔNIOS DESSA VIDA você decidiu se candidatar para trabalhar aqui? — dessa vez falei em um tom de voz sério, o que eu acho que serviu, afinal de contas ela já está abrindo a boca. Empregada — Senhor, eu vim trabalhar em sua mansão porque estou precisando de dinheiro para comprar um terreno para montar uma plantação de trigo e viver com a renda que a mesma irá me proporcionar. Isso realmente me surpreendeu, achei que era por causa de alguma questão familiar ou financeira de pobreza, mas isso foi algo que não pensei. Dante — Moça, parabéns, sua resposta realmente me surpreendeu, estou impressionado! — Minha resposta surtiu efeito nela, já que a mesma parece estar surpresa, porém, calma, o que pode ser pelo fato de eu ter respondido de uma forma descontraída e sorridente. Empregada — Obrigada senhor! Dante — Esse negócio de senhor tá meio chatinho, então para continuar com nossa conversa no meu quarto, até você sair não me chame de senhor, pode ser? Empregada — Sim. Dante — Continuando, nós dois sabemos que você está aqui mais cedo que o normal, já que normalmente você aparece aqui por volta das 9 da manhã e pelo tempo que a gente está aqui, você veio por volta de 30 minutos mais cedo. O que te fez se apressar tanto para me perguntar sobre o que quero comer? Não parece que foi algo sem querer porque você sempre vem 9 horas em ponto, e dessa vez você se apressou um pouco de mais, talvez para fazer logo seus afazeres do dia para poder sair logo para algum assunto pessoal. — Ela parece surpresa com minha dedução, o que faz eu acabar me divertindo muito com isso. Empregada — Você tem razão, dessa vez eu vim mais cedo porque meu irmão chega hoje aqui na capital para passar um tempo comigo, e como faz dois anos que não o vejo, eu pensei que terminando minhas tarefas mais rápido eu pudesse terminar logo meu expediente e ir esperar ele na estação. Achei que bater na sua porta 30 minutos mais cedo fosse uma boa ideia e você não iria perceber, mas isso foi um erro enorme, me perdoe por favor. Seu rosto voltou a ficar tenso, então tratei de falar logo antes que ela voltasse a se assustar de novo. Dante — Você e seu irmão gosta de ler? Empregada — Desculpe? Dante — Eu perguntei se vocês gostam de ler. Empregada — Nós amamos ler, sempre que nós podemos lemos livros de fantasia juntos! Com essa resposta me levanto da cama e caminho em direção a minha estante de livros. Escolho dois e entrego a jovenzinha que está parada me observando. Dante — pegue, um para você e outro para seu irmão. Esse daqui é um livro chamado Alice no país das maravilhas e este outro é chamado de Frankenstein, são meus dois livros favoritos, talvez você e seu irmão goste deles. — Falo entregando os livros para a moça, o que fez ela ficar altamente surpreendida. Empregada — Senhor, eu não posso aceitar isso, eu iria amar eles, óbvio, mas são seus e principalmente seus preferidos, não posso fazer isso com meu chefe! Dante — Corta esse papo e aceita logo, eu odeio quando alguém diz isso, e aproveita e pega esse dinheiro pra você, serve pra comprar algo pra você e pro seu irmão, aproveite também o dia de folga, por hoje seus serviços acabam por aqui, volte quando tiver vontade, você continuará sendo paga como se estivesse trabalhando. Mas, se você pensar em usar desse presentinho para poder não vim trabalhar, algo diferente vai acontecer com a sua vida. — Ela fica bem surpresa e feliz com minhas palavras, o que é um pouco divertido. Empregada — Senhor, Obrigada, Obrigada, Obrigada!!! Prometo fazer bom uso e cuidar muito bem de seus presentes, prometo voltar logo para trabalhar e ficar aqui até conseguir dinheiro para meu sonho. Kurama — Agora vá logo porque eu preciso terminar de escovar meus dentes e tomar banho. — Quando ela ia fechando a porta eu lembrei do café da manhã. — A, sobre o café quero bacon com água. Empregada — Certo, Senhor! Quando a mesma fecha a porta me viro para ir pro banheiro e começo mais uma vez a escovar os meus dentes, e ao terminar vou para a minha banheira e tomo meu banho, relaxado e calmo. Terminado o banho, me enxugo e começo a me vestir para ir tomar meu café da manhã que está a minha espera. Desço as escadas da mansão, vou até a mesa e me sento para comer, um dos empregados traz meu bacon com água e começo a me deliciar com a comida, então ao terminar, bebo meu copo de águ- Leo — Raposa i****a!!! Como você tá!? Juro que ao ouvir aquela voz estridente e irritante bem na hora do meu café da manhã adentrando na MINHA propriedade faz meu sangue aquecer, e quase quebro o copo na minha mão, mas para não demonstrar raiva apenas me controlo, coloco o copo de volta na mesa e dou meu sorriso mais macabro. Dante — E aí guaxinim i****a? Veio mostrar alguma conquista por aqui hoje? A é, você nem se quisesse podia, já que de todos os irmãos você é o mais pobrinho, HAHAHAHAHA. Leo — SEU i*****l DESGRAÇADO, VOU FAZER VOCÊ ENGOLIR ESSAS SUAS PALAVRAS, SE VOCÊ FOSSE TÃO f**a POR QUE “VOSSA SENHORIA” NÃO VEM AQUI ME ATACAR!!!??? Dante — E por que você não vem aqui ME atacar? — Falo de forma arrogante, com um sorriso cínico no rosto que faz com que ele fique vermelho de raiva. — Aliás, pelo seu rosto você parece bem nervosinho, não é? O que foi? Andou perdendo alguma coisa por aí? HAHAHAHAHA. Leo — É, andei SIM, mas foi algo da família. Ele pode ter falado o mais baixo que ele pôde, mas consegui ouvir e aquilo fez meu sangue ficar tão quente que meu sorriso desapareceu e ao terminar de falar me levantei tão bruscamente que deu vontade de assassinar ele antes mesmo de falar, mas apenas baixo minha cabeça e coloco meus punhos fechados na mesa tentando me controlar. Dante — O que merda... você... fez? Leo — Eu não fiz nada, mas sou encarregado de cuidar das mercadorias da família e do deposito que elas são levadas. Quando fui verificar se nossa carga havia chegado, não vi nada lá, apenas o espaço destinado a ela vazio, questionei para os vigilantes o que tinha acontecido e eles disseram que as caixas nunca chegaram lá, então fui até o porto que ela foi despachada e disseram que ela foi levada para o local de destino, só que quando fui olhar na papelada o local de destino encontra-se em outro deposito que não é o nosso. Dante — Resumindo.... alguém está com a nossa mercadoria, seja por engano ou não, não é? — Falo ainda com a cabeça abaixada tentando me controlar Leo — É claro!!! Será que você é tão i****a que não entendeu o que eu disse? Dante — SEU GUAXINIM DE MERDA! SERÁ QUE NÃO PERCEBE QUE NÃO É HORA PARA ISSO??? SERÁ QUE VOCÊ NÃO PERCEBE QUE SE CAIR EM MÃOS ERRADAS VAMOS TER UM PREJUÍZO ENORME ESSE MÊS??? SE ESTIVER NAS MÃOS DE QUEM NÃO DEVE POR SER UMA CARGA DE TRÁFICO VAMOS PERDER A MERCADORIA DE VEZ SEU IMBECÍL! ENTÃO NÃO ESTÁ NA HORA DA GENTE FICAR TROCANDO XINGAMENTOS. — Quando terminei de falar, saí da mesa que estava e fui andando até o meu mensageiro pessoal. Leo — Aonde você vai? Dante — Não está óbvio? Vou mandar que chamem o resto de nós! Precisamos de uma reunião de família para descobrir o que fazer, investigar o paradeiro e nas mãos de quem está nossa carga, e junto com isso um plano de recuperação. Dante — MENSAGEIRO! Mensageiro — Sim, senhor Dante! Dante — Chame todos os membros da família, temos que fazer uma reunião, diga para os 7 que é uma situação urgente que não pode esperar, o Um já está aqui! Se apresse e vá! Mensageiro — SIM, SENHOR DANTE!!! Leo — Um, é sério isso? UM? Nem o pessoal de fora me assim!!! Você realmente se recusa a me chamar pelo meu nome não é!? Dante — Não vejo necessidade de te chamar pelo seu nome, guaxinim chorão. — Falo me deliciando cada vez mais com o ódio e a raiva dele por mim. Leo — Por que você vive com esse sorriso de merda no rosto hein!? Dante — Por que eu amo debochar da sua cara bebê chorão. Cuidado para não chorar tá? Leo — SEU VERME DESGRAÇADO, EU VOU TE MATAR!!! Dessa vez o guaxinim i****a tentou fazer jus as suas palavras, porém, sem precisar de quase nenhum esforço cravo minhas unhas em seu ombro e antebraço respectivamente, fazendo ele ser imobilizado. Dante — Se não quiser levar uma mordida bem no pescoço, sugiro você controlar esse ódio e se acalmar, por que você não tem a MÍNIMA chance de ganhar de mim. Não se esqueça que você é o Um e eu sou o Nove, além de pela lógica dos números você ser o que menos tem dinheiro porque comanda só uma empresa, você também é o mais fraco de nós, e eu, seguindo a linha comando nove empresas e acho melhor você ir para casa se trocar, já que minhas unhas estão dentro da sua carne e você está sangrando para c*****o! Ou, se preferir, fica assim mesmo e todos veem que você perdeu uma briguinha para mim. — Dito isso, retiro minhas unhas de sua carne macia e limpo elas com um lenço que estava em meu bolso, enquanto Leo segurando todos os sentimentos se vira e vai para sua casa se trocar. Depois de 9 horas de espera todos chegaram na minha mansão e sentamos para começar a reunião na minha sala. Perdita — O que aconteceu Dante? Por que nos chamou aqui? Dante — Acho que já posso falar, nossa carga especial foi roubada ou levada por engano de nós. — Foi só eu terminar de fechar a boca todos ficaram com uma expressão tensa e chocada, eu por outro lado era o único mantendo a postura e ficando de pernas e braços cruzados sobre a poltrona em que estava. Laet — Mas como assim? Como isso aconteceu? Eles pegaram aquela carga? A carga de galinhas traficadas? Dante — Claro que foi as galinhas. Lynn — Quem foi o vagabundo bastardo que ousou pegar elas e não nos devolverem!? Dante — Acho melhor você se acalmar, por que até agora não temos nada sobre nada de quem pegou, e aonde está. Cruella de Inverno — Sem nossas galinhas a rachadura no nosso dinheiro do mês vai ser enorme, chegando na casa dos milhares! — Minhas irmãs parecem estar tensas. Louis — Como assim?? Nossas galinhas se foram!! O que vamos fazer!?? Nós temos que ir agora atrás delas! Não podemos nos submeter a isso!!! Rael — Relaxa Louis, tá tudo bem, nós vamos ser sortudos se não encontrarem de quem são aquelas 1000 galinhas traficadas, vamos apenas relaxar e pensar em um plano, calmos. Arthur — Rael, acho que não é hora para você estar drogado de pó, mesmo você estando certo em algumas coisas não é hora para positividade. Dante — enquanto vocês discutiam já arquitetei um dos planos. Vamos nos dividir em grupos de três, Leo, Perdita e Laert: os três vão procurar saber aonde a carga está. Leo — OLHA SÓ!!! ALGUÉM ME CHAMOU PELO NOME!!! MAS ESSE ALGUÉM TAMBÉM TÁ PENSANDO EM ENUMERAR A GENTE ATÉ MESMO PARA FORMAR GRUPOS NÃO É!? Dante — Deixa de ser um guaxinim i*****l e presta atenção do porquê que vocês três precisam ir juntos! Acontece que você é o encarregado das cargas, a Perdita um dos únicos inteligentes entre nós nove, e o Laert conhece todo o território francês bem até demais. Já sobre eu te chamar pelo seu nome, sua b***a guaxinim, é por que eu não quero ouvir a desgraça do grito irritante do Lynn nos meus ouvidos, principalmente em questão de “respeito”. Leo — “Um dos únicos inteligentes”!? Você está brincando com minha cara!? Quem são os outros então seu merda? Dante — Obviamente você que não é. — Falo de uma forma debochada que faz com que o i****a comece a ficar vermelho de raiva. Leo — DESSA VEZ VOCÊ VAI VER!!! Ele então pega o candelabro que estava do seu lado e joga na minha direção. Todos — LEO!!! Eu apenas pego o candelabro pela base e coloco com calma na mesinha do meu lado, como se ele estivesse acabado de jogar uma caneta para eu pegar. Então com a maior calma do mundo, apenas faço o mesmo, mas com um objeto melhor que um candelabro apagado. A faca que arremesso nele acerta com tudo seu ombro, fazendo com que metade dela entre em sua carne, vendo aquela cena e como minha mira foi perfeita não consigo controlar meu sorriso, acho que esse é o sorriso mais macabro, cínico e insano que consigo fazer, mas o prazer em ver aquele i****a sangrando e junto com ele os outros totalmente perplexos me faz ficar cada vez mais me deliciado com aquele momento. Perdita — Vocês dois são inacreditáveis mesmo! Por que que nunca podemos ter uma reunião em paz!? — minha irmã fala se abaixando e retirando a faca que estava cravada na pele do meu irmão, que com o susto estava de joelhos na frente de todos. — Olha isso!! A faca entrou pela metade em seu ombro, vocês têm que parar de fazer essas briguinhas idiotas, e Dante, vê se diminui esse seu ego! Dante — Você que não é a vingança em pessoa? Bom, então deveria entender que eu simplesmente retribui o que ele me fez do meu jeito, a culpa é dele por ser lento e não conseguir se desviar ou se defender. E aliás, você parece ter feito pior não é!? Já que você arrancou a faca com tudo e agora ele está jorrando sangue igual uma fonte de passarinhos e manchando a MINHA mansão com esse sanguinho de merda! Depois que falo isso fico com raiva já que esse sangue todo além de feder vai demorar um tempo para ser lavado, então para não piorar a situação para minha casa vou o mais rápido que posso na cozinha, pego o máximo de panos que consigo, volto para o local da reunião e enfio com tudo três panos em seu ombro, o desgraçado não resiste ao impacto e quase cai no chão, e me leva junto, minha sorte é que eu estava de pé e enquanto um dos meus braços estava estancando o sangramento o outro estava segurando suas costas para ele não cair. Dante — Vê se na próxima vez você não se descontrola, por que ainda nem sabemos quem vai fazer o quê e tudo isso já rolou! Leo — Seu imbecil... você podia ter me matado. — O i****a falou gemendo por causa da dor e apenas peguei sua outra mão e coloquei para ele segurar o próprio sangramento de seu braço esquerdo. Dante — Você tem sorte de eu ter escolhido o braço esquerdo e não o direito. Já em questão de te matar, você se esquece que a gente é imortal agora não é!? Leo — A gente pode ser imortal... por causa do feitiço de bruxaria que nós fizemos, mas isso só faz com que nós não morramos de velhice, babaca. Dante — Tanto faz, mesmo assim por nós sermos Abominables, nós nos curamos rápido o que faz essa sua feridinha ficar ótima em uma semana. — Falo dando de costas para ele e voltando a me sentar na minha poltrona na mesma posição de antes, o Leo e os outros fazem o mesmo voltando para seus respectivos lugares. — E então!? Como que a formação das equipes vai ficar? Ou eu posso decidir? Arthur — acho que seus planos para o Leo, a Perdita e o Laert estão bons, agora acho que seria bom eu me juntar a você junto com o Rael para formar a outra equipe que quando já saber onde e com quem estar, montar o plano para recuperar a carga roubada. Dante — Por que com o Rael? Arthur — Por que ele pode ser chato com essa sua calma e paciência grande, mas assim como você ele é um ótimo estrategista e tem uma boa base de defesa quando alguém precisa. E eu por que sou o único que você se dá mais bem, mesmo eu não gostando dessa sua arrogância. Dante — Faz sentindo, já que você é o mais forte e rico depois de mim. Bom! Então no fim fizemos equipes enumeradas, e meu piso foi sujo em vão. Parabéns Um, você conseguiu dar trabalho atoa para um monte de gente, isso é algo para se orgulhar. Lynn — NÃO CHAME A GENTE POR ESSES NOMES DE MERDA QUE A POPULAÇÃO NOS DEU!!!! Eu ODEIO, quando gritam na p***a dos meus ouvidos com esses berros estridentes! Dante — f**a-se isso, então sobrou para você a Cruella de Inverno e o Louis investigarem com quem está nossas galinhas. Ótimo, é bom que para cada equipe fica um ser inteligente. Se é assim e ninguém tem mais nenhum questionamento reunião encerrada! Podem se retirar e ir cada um para suas casas, e nem pensem em querer jantar aqui, por que já estou sem paciência e quero voltar a dormir. — Falo me levantando e dando as costas para todos daquele local. Laert— Isso é chato, você chama a gente aqui, demoramos 9 horas para chegar e você nos manda se retiramos assim? — O Laert fala com aquele tom de voz triste que ele tem como se, se sentisse ofendido, eu por outro lado apenas sigo em direção ao salão de janta. Cruella de Inverno — Laert, você parece que não conhece o Dante, não é? Ele apenas fala e faz essas coisas por impulso, no fundo ele ama a gente e quer ficar na companhia da família, ele ama até mesmo o Leo, e o Leo também ama ele. Dante e Leo — NÃO AMO NADA! Dante — E quem disse que quero vocês aqui sugando minha paciência e meu sono? Cruella de Inverno — nós te conhecemos Dante, e por isso nós além de irmos jantar todos juntos, vamos dormir todo mundo aqui até que as galinhas estejam em nossa posse!! Assim poderemos planejar todos juntos e ter uma rotina compartilhada e o plano pode ser mais eficiente. E nem venha dizer que não tem espaço para gente por que sua casa tem dez quartos e dez assentos em todos os lugares onde precisa de assento, seja na sala, no salão, no bar ou no local da janta, assim como nossas casas também. Dante — Façam o que vocês quiserem, vamos logo jantar por que quero ir dormir. Louis — Dante, Dante! Me tira uma dúvida? O que você ficou fazendo nas nove horas em que você estava nos esperando? Dante — Dormindo. Louis— Pensei que estava preparando as coisas para receber a gente! Dante — Você sabe que passo a maior parte do tempo dormindo e também quem arrumou e preparou as coisas foram os empregados, não eu. Louis — Mas eles são seus, então quer dizer que realmente você se importa com a gente!!!! Depois da reunião fomos todos jantar e ir para seus respectivos quartos. Eu estava sem sono, então fui para o banheiro escovar meus dentes e ir tomar um banho relaxante na banheira da minha suíte, acendi as velas e coloquei folhas de hortelã nela para poder ficar relaxado, na prateleira em cima da banheira tinha alguns livros e peguei um para ler e fiquei lendo à luz de velas na minha banheira até o sono chegar, quando o sono chegou coloquei o livro de volta no seu local e fui me ensaboar para poder sair de lá. À noite também estava fria e quieta fazendo com que o clima de chuva se fizesse presente em todo o território da cidade. Umas horas depois que saí da minha suíte fui dormir me acordando apenas as 8 horas do dia seguinte. O dia amanheceu com um clima pesado e nublado, parecia mais um funeral, porém sem mortes e sem chuva, fui ao banheiro fazer minha higiene e quando saí uma empregada estava me esperando do outro lado da porta como de costume, foi então que mandei ela entrar. Empregada — Senhor Dante, o que o Senhor vai querer nesse café da manhã? E o que prepararei para os convidados especiais? Dante — Prepare o mesmo prato para todos, inclusive para mim. Empregada — E o que seria, Senhor? É então que abro um sorriso bastante peculiar e respondo: Dante — Ovos com leite! Empregada — Senhor! Tem certeza disso? Isso pode fazer m*l! Dante — Claro que sim. Eles quiseram ficar aqui, vão comer o que eu quiser. — Como o sorriso e o tom de voz cínico ainda estava se fazendo presente, a moça ficou tensa, mas se restringiu a fazer só uma única pergunta antes de sair. Empregada — Como o senhor vai querer os ovos? Dante — Fritos. Empregada — Como quiser senhor. Com sua licença irei retirar-me agora. É então que ela fecha a porta, e eu volto para a cama para tirar um cochilo. 30 minutos depois, outro empregado aparece avisando que o café da manhã está pronto e assim como o resto do pessoal que está na minha casa, desço de meus aposentos para ir comer. Rael — MAS QUE p***a É ESSA DANTE!!! Dante — parece que consegui tirar alguém do sério, ou não cheirou seu pó hoje de manhã. Rael— Eu consumi sim meu pó, mas que merda é essa na mesa!? Dante — Nosso café da manhã. É assim que me alimento em certos dias. Já que quiseram pernoitar, nada mais justo que preparar para todos o mesmo café da manhã. Veja, eu também irei comer assim como vocês. Arthur — Pelo seu tom de deboche e o que você colocou para gente comer, vamos todos diretos para o hospital depois daqui, com alguma merda dentro de nós. Dante — Chega de falatório, eu também irei comer, e não quero que os ovos esfriem, então vamos todos calar a boca e tomar nossos cafés da manhã, a não ser que queiram estender a conversa até o ponto de darmos as mãos e começarmos a rezar. — Dito isso, todos obedeceram e começaram a comer. O café da manhã foi insano, mas isso fez ser ainda melhor, a mistura de ovo com leite na boca fez o rosto de todos ficarem de uma forma que não aguentei e tive que parar de comer para observar o momento. Para manter a postura mesmo com o gosto sendo totalmente estranho e incomodo não demonstrei nenhuma reação, fazendo com que olhassem para mim e tirasse a conclusão de que já comi isso antes. Depois que o café da manhã foi tomado, os dois grupos foram fazer o que planejamos na noite anterior, e apenas eu, Rael e Arthur ficamos na mansão depois que os seis saíram da minha casa. Arthur — Aonde você vai? Dante — Dormir. Me acorde quando chegarem com alguma notícia. Rael — Você vai nos deixar aqui sozinhos sem fazermos nada? Dante — A casa é grande, vocês podem vasculhar tudo dela, e vocês não vão ficar só, vocês têm um ao outro, fora os empregados. Quer uma dica do que fazerem? Rael, eu tenho um jardim mais que enorme, aproveita e faz suas corridas matinais, você vai adorar o local. E Arthur, se quiser você pode brincar de detetive e tentar vasculhar minha vida toda nessa casa, se quiser até os empregados ajudam, já que quando eu passar pelo segundo andar, vou falar para um dos empregados espalhar a notícia que podem contar tudo que você quiser saber de mim. E sobre o almoço e a janta de vocês... Peçam o que quiserem. Volto então a me direcionar para meu quarto enquanto espero meus outros irmãos voltarem de suas investigações para que assim eu, Arthur e Rael podermos começar a planejar a recuperação da carga roubada.

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