O nascimento
Era em uma noite estrelada e cheia de brilho na França do século 19 onde tudo aconteceu... Apollo tinha acabado de nascer e seus pais estavam transbordando de felicidade, — apesar do parto de alto risco que sua mãe tinha sofrido — quando o pequeno bebê veio ao mundo, cheio de saúde e incrivelmente lindo, o pequeno recém-nascido tinha herdado a aparência do pai, olhos azuis como o oceano e cabelos loiros como o sol, até mesmo as sardas o pequeno herdou, porém, tinha algo nele que diferenciava a sua aparência da sua figura paterna, ele tinha nascido com estranhos riscos no rosto parecendo com bigodes de raposa ou gato, três de cada lado do rosto, o que transformava sua aparência esbelta em uma aparência um tanto exótica, nova e diferente, nunca até onde se sabia existia alguém com aquelas marcas no rosto. Minutos depois da parteira ter retirado a prole de Drizella de dentro dela e cortado o seu cordão umbilical ela olhou para a aparência do pequeno e tomou um grande susto, sua expressão era de medo e parecia que ela reconhecia aquela marca o que deixava seu rosto cada vez mais curioso.
Drizella — O que houve? Porque você está com essa cara de espanto olhando para o meu filho?
Parteira — ...
Drizella — Vamos! Me fale! O que houve!?
Adam — Se acalme, Drizella, com o parto difícil que você teve não deveria se esforçar tanto! Senhora, seja o que for pode falar, não importa o que o nosso filho ou filha tenha, vamos amar ele ou ela igual nós amamos ele ou ela antes de saber da notícia, sei pela sua expressão que algo ele tem, não se preocupe nós não nos importamos.
A parteira olhou para os pais do pequeno bebê e de volta para a criança que ainda estava chorando em seu colo, respirou fundo e disse tudo o que precisava, sem rodeios.
Parteira — Seu bebê nasceu menino e ele aparenta ser saudável, contudo, ele foi amaldiçoado, com o quê, quando e onde eu não sei, mas a prova dessa maldição está em seu rosto, ou melhor dizendo a sua marca.
Seus pais se assustaram e seus corações começaram a pesar e a doer no peito ao ouvir as palavras proferidas pela boca da parteira, sem perda de tempo ela entregou o filho do casal na mão do pai, já que a mãe estava muito debilitada pelo parto de risco que acabou de ter, ao olhar para o rosto do filho, Adam nunca tinha visto nada minimamente parecido com aquelas estranhas marcas no rosto de sua criança, e logo tratou de mostrar o seu bebê que agora dormia tranquilamente nos braços do pai para sua esposa, a mulher que estava deitada na cama não se assustou porém ficou intrigada e receosa do que aquilo poderia significar, ao olhar para o rosto de sua mulher Adam entendeu que ela apenas estava preocupada com seu filho e m*l ligou para as marcas.
Depois dos pais da criança terem visto seu rosto a parteira tratou de retomar sua fala de onde parou:
Parteira — apenas uma única vez na vida, há 19 anos eu vi marcas como essa no rosto de um recém-nascido, e me assustei, pois, suas marcas além de estranhas eram mais grossas que a do seu bebê, quando eu entreguei o filho ao pai, o homem explicou o que era aquilo, aquilo era uma maldição feita por bruxos amargurados que querem vingança contra algo que eles consideram passível de m*l tão grande a alguém ou a uma família. A mãe daquela criança tinha morrido no parto, foi quando eu soube de toda a história da marca pelo pai dela, ele somente tinha visto tal marcas em livros e achava que aquela maldição era tão pesada tanto para quem carrega quanto para quem lança que ele achava que tinha sido extinta. Essa maldição só pode ser lançada em mães grávidas que tenham pais que transbordam de amor pelo filho para que recaia sobre recém-nascidos, quem carrega tais marcas está fadado a ter alguma ou uma vida inteira de desgraça, amaldiçoando quem esteja próximo a ela, seu bebê além de sofrer vai trazer muito mais sofrimento a vocês, o único jeito de vocês se livrarem ou livrarem seu filho dessa aberração que ele carrega consigo, é matar ele.
Ouvindo tais palavras tão poderosas e pesadas parecia que espíritos demoníacos tinham invadido a casa dos jovens pais, e os mesmos parecia que estavam quase desmaiando, ambos não paravam de chorar e soluçar lágrimas pesadas de dor e de luto pela vida de seu filho, Adam chegou a dar seu filho nos braços da parteira para vomitar no jardim de sua casa e voltar para colocar seu bebê em seu colo.
1 hora havia se passado e os pais do Apollo ainda chorando, mesmo depois da parteira ter ido na cozinha da mansão trazer uma taça de água com açúcar para ambos os pais, depois de 15 minutos Adam foi o único que estava em condições de pronunciar quaisquer palavras que sejam, pois, sua mulher tinha desmaiado de chorar antes mesmo de começar a beber a água.
Adam — Senhora... me diga, o que aconteceu com a criança que você mencionou que carrega a mesma maldição que meu filho?
Parteira — Seu pai aceitou o risco de ter ele como filho, assim como seu destino ao aceitar aquela criança, enquanto viveu ele deu amor, carinho, ensino e cuidado, até que a maldição se concretizou e trouxe ao homem uma doença terrível que o paralisou completamente, ele apenas conseguia mexer a cabeça e falar, mas logo no mês seguinte morreu, deixando 11 filhos sendo dos 11, 9 gêmeos da mãe que pariu a criança com as marcas e 2 de um casamento futuro que sua mulher também morrera no parto, como ele era o mais rico do ocidente todas elas tiveram ótimas vidas e hoje em dia cada uma mora em suas respectivas mansões.
Adam — Pois nós também iremos aceitar o nosso risco!