Capítulo quatro (Quem é você?)

1129 Words
Gemi descaradamente quando meu corpo explodiu em ondas de prazer. Ele me lambia inteira enquanto eu investia o quadril na direção da boca dele querendo mais. Meu corpo começou a relaxar e ele ficou de pé abrindo a calça enquanto eu tentava acalmar a minha respiração. Assim que ele abaixou a cueca e colocou o p4u dele para fora eu soube o quanto ele me desejava. Ele estava muito duro e pulsava de desejo. Ele apertou o próprio p4u e eu mordi a boca de tesã0. A altura do balcão fazia com que ele estivesse na direção perfeita. Sem aviso ele me puxou contra si me penetrando com tudo e eu gritei enquanto ele me preenchia profundamente. - Ahh como eu queria sentir meu p4u dentro de você, Clara. Eu nem sabia seu nome. - Ele metia em um ritmo acelerado, alcançando os pontos mais sensíveis dentro de mim. - Achei que não te veria mais. - Ele respirava com força e gemia. Eu travei as pernas na cintura dele e apoiei os braços para conseguir acompanhar o ritmo dele. Eu iria g0zar a qualquer momento e ele estava perto. Eu sentia o pulsar do p4u dele bem forte agora. Ele segurou os meus quadris com as mãos e com um impulso muito forte eu explodi de novo, rebolando no p4u dele enquanto eu gozav4 violentamente. Em seguida ele urrou, com o corpo inteiro tremendo ele meteu mais forte estendendo o meu prazer e o dele. Senti o corpo dele começar a relaxar e a minha bucet4 ainda dava espasmos pelo prazer, sensível pela força do orgasmo que eu tive. Ele saiu de dentro de mim com cuidado, arrumou a cueca e a calça, enquanto eu também me arrumava. Ele subiu o meu roupão e me desceu do balcão. Fechei o roupão, tentando entender o que tinha acabado de acontecer. Eu dei descontroladamente para um desconhecido. Meu vizinho? Meu salvador? Mas ainda assim, eu sabia apenas o nome dele e que ele morava na casa do lado. Amarrei o roupão sentido o rubor da vergonha subir pelo meu rosto. Observei ele vestir o suéter, o que me deixou um pouco decepcionada. Eu queria explorar o corpo inteiro dele. - Bem. - Ele pigarreou. - Vamos beber o vinho? - Ele me estendeu a garrafa, também sem saber muito o que fazer. - Claro. - Respondi perdida. Corri em direção ao armário e peguei duas taças enquanto ele abria o vinho. Eu estava sem graça com o que tinha acontecido e principalmente sem saber como começar uma conversa. - Você não precisa ficar em silêncio. - Ele disse. Encarei ele e pensei na situação de forma geral. Eu não sabia quem ele era e ainda assim ele tinha entrado na minha casa e me comido loucamente na minha cozinha. Eu precisava refletir sobre isso sim. - Honestamente? Acho que não sei bem o que dizer. - Ele sorriu de forma travessa. - Vamos começar do início, ok? - Assenti. - Sou Ricardo, Ricardo Campos. Mudei para a casa ao lado da sua faz 3 dias. - Ouvi atentamente. - Sou viúvo e trabalho com operações logísticas. - Ele me olhou ansioso. Percebi que era a minha vez. - Clara Cardoso, 24 anos. Moro aqui faz 5 anos. E estou nesse bairro desde que nasci. Sou solteira e trabalho com assessoria de imprensa. - Depois de um grande gole no vinho ele sorriu. Um sorriso forte, digno daquele homem deslumbrante. Eu daria pra ele de novo agora. - Então, Clara. Só para deixar as coisas explícitas. Quis te comer assim que te vi perdida em pensamentos na fila do mercado. - Não pude deixar de rir. - E o comentário sobre o vinho foi para chamar a minha atenção? - Foi uma tentativa falha de puxar um assunto. Mas você ficou tão incrédula que acho que exagerei. - Um pouco, de fato. - Já que estávamos na linha da sinceridade. - Eu fiquei incrédula com você. Confesso que achei que era coisa da minha cabeça, que você estivesse, sabe… - Dando em cima de você descaradamente? - Exatamente. Eu não sou o tipo de mulher que é abordada dessa forma. - Você é exatamente o tipo de mulher que eu quero dessa forma. - Ele parecia sério. Acho que ele não entendeu o que eu estava tentando dizer. - Não sei bem o que responder. - Admiti. - Depois, cheguei no momento que aquele desgraçado estava te atormentando. E bem, o que posso dizer? - Você não conseguiu ficar sem fazer nada. - Conclui o discurso para ele. - Na verdade, eu não fiz nada. Eu queria ter feito picadinho daquele bost4. - Arregalei os olhos. - Mas isso iria te assustar, então apenas mandei ele ir embora. - Fico aliviada que você interferiu sem maiores problemas. - Me faça entender, por favor, como um homem como aquele conseguiu ficar com uma mulher como você? - Ele parecia bravo, não de uma forma ameaçadora, mas bravo como se fosse algo impossível de imaginar. - Nos conhecemos na faculdade, e ficamos juntos 3 anos. Descobri muitas traições e dei diversas chances, mas no fim, concluí que ele era um bost4 e que nunca iria mudar. - Ele se manteve apoiado no balcão que tínhamos trans4do e continuava me olhando atentamente. - Faz quase um ano que terminamos, e as vezes ele bebe demais, e bate na minha porta, como você viu. - Ele sabe que não deve voltar, se não quiser problemas de verdade. - Espero que sim. - Eu sei que sim. Ele não voltará. - Ele apoiou a taça na bancada. - Já eu. - Ele veio na minha direção calmamente. - Eu quero voltar sempre que você quiser. - Ele parou bem perto de mim e pude sentir meu corpo reagindo à proximidade dele. - Ricardo, agradeço, mas eu não costumo fazer isso. E honestamente, eu nem te conheço. - Ele parou. - Podemos nos conhecer. - Eu mordi o lábio, pensando o que eu gostaria de saber. - Pergunte o que quiser Clara. - Você foi casado quanto tempo? - O olhar dele mudou. A expressão dele foi de predador para sofrimento em um segundo. - Fui casado o suficiente. - Ele respirou fundo. - Pergunte o que quiser, menos sobre ela, por favor. A forma que ele disse aquilo demonstrou que ele ainda não tinha superado a morte da esposa. Deve ter sido de forma trágica, e senti uma compaixão imediata por ele. Perder a pessoa que você escolhe dividir a sua vida deve ser terrível. - Sinto muito. - Pensei um pouco mais. - Não sei mais o que perguntar. - Podemos fazer algo melhor que falar. - O tesã0 voltou a brilhar nos olhos dele.
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