Capítulo 22

1081 Words
Albert narrando - Fui direto para meu apartamento, entrei e tirei os sapatos me jogando no sofá, ver Beatriz me trazia um misto de emoções não tão boas, minha cabeça estava pesada e meu coração também. A procurei por tanto tempo apenas para descobrir que ela foi com Pablo de bom grado. “ Albert por favor, pare de me procurar. Não estou aqui contra minha vontade, estou aqui porque quero! “ Ela me disse da última vez que nos vimos, eu jurei que ela estava mentindo, que falava aquilo obrigada! Até receber uma ligação de seu irmão Marcos. “ Ela está lá porque quer Albert, não tem nada que possamos fazer. “ Marcos tinha desgosto em sua voz, então simplesmente a deixamos lá e voltamos para nosso país. Beatriz ostentou uma vida luxuosa nas redes sociais, com viagens, festas e mansões, até que um ano depois parou de postar. E eu decidi enterra-la em meu coração, foi meu grande amor e me apunhalou pelas costas. Então, 2 anos atrás Pablo virou um foragido e recebemos um pedido de ajuda da garota, eu queria esquecê-la, mas o destino não dava trégua. SMS Brenda: Está tudo bem? A tela do meu celular ascendeu com a mensagem, eu apenas sorri. Brenda era jovem, bonita e interessante, ela teria paciência de permanecer comigo? Ou faria o mesmo que Beatriz fez? Suspirei, olha onde meus pensamentos estavam me levando. Apenas desliguei o celular e segui para tomar um longo banho. - Albert, eu te amo! Pare de ser bobo! - Ela dizia com um sorriso encantador nos lábios. - Eu te amo muito mais - Falei segurando seu rosto e a beijando. Estávamos na Piscina, ela tinha as pernas entrelaçadas em minha cintura. - Casa comigo? Pedi assim que nossos lábios se separaram. - Sim. - Ela gritou. - SIIIIMMM! - Gritou mais alto. E então desapareceu, eu olhei para os lados a procurando. Corri da piscina para dentro de casa e ela estava com as malas prontas abrindo a porta. - Desculpe Albert, não posso fazer isso. - Ela disse me devolvendo o anel. - Espero que você seja feliz, estou indo em busca da minha felicidade. - Não! - Falei me aproximando. - Você não pode fazer isso comigo! - Mas ela não me deu ouvidos? Virou as costas e me deixou. - Bia! Bia! BIIA. - despertei com meu próprio grito, estava suando. Eram duas da tarde. - d***a. - Praguejei baixinho. Outro pesadelo para minha coleção. Passei o domingo todo em meu apartamento evitando abertamente todo mundo, Brenda me mandou mensagem várias vezes no dia anterior mas não a respondi, ela então deixou de me mandar e eu sabia que deveria estar furiosa. Eu precisava de um tempo só para mim, minha cabeça estava um turbilhão e minhas emoções eram conturbadas, fui do céu ao inferno em menos de 3 dias e eu não conseguia contornar a situação. Era segunda-feira a tarde quando fui chamado no hospital geral para acompanhar um detento que havia levado uma surra, precisava também colher depoimento do homem que o espancou. - É a escória da sociedade, apanhou pouco. - Jeremy disse enquanto olhávamos a ficha do bandido. Tomava o depoimento de Edward quando a porta do quarto se abriu, Alicia correu para os braços do homem e chorava copiosamente, senti aquele familiar cheiro de morangos que enviava arrepios por todo o meu corpo, me virei para ver Brenda parada ao pé da cama, ela cumprimentou Edward mas fingiu que eu não estava ali, o que me irritou profundamente, pensei em me aproximar mas precisava primeiro concluir meu trabalho, depois nós dois teríamos uma conversa. Saber o que aquele cretino fez com a garota, e pior, quando ela era menor, fez meu sangue ferver. Faria questão de recomendar um tratamento VIP para ele na prisão. - Te levo para casa. - Falei para Brenda assim que a vi deixando o hospital. Alicia já havia retornado para junto de seu pai. - Obrigada mas estou de carro. - Ela respondeu mostrando as chaves e tentando me contornar, segurei em seu braço e o puxei para que ela ficasse em minha frente. - Está me ignorando de propósito? Por que fingiu não me conhecer? Não me olhou, não falou comigo e agora está me evitando!- Questionei irritado e Brenda me encarou com a sobrancelha erguida. - Longe de mim te fazer provar do seu próprio veneno, estou apenas indo para casa. - Respondeu tentando se soltar de meu aperto, apenas suspirei e a levei para mais distante. - Brenda, é complicado. Estou em uma missão importante e muito difícil. Desculpe, só precisei de um tempo para organizar minha mente. - Ela me encarou e então suspirou. - Tudo bem. Me desculpe. Eu estava apenas chateada. - Puxei ela para mim, essa por sua vez não protestou. A abracei e cheirei seus cabelos. - Senti sua falta. - Falei beijando sua cabeça. - Também senti a sua. - Ela disse se esfregando em meu peito feito uma gatinha manhosa. - Brenda narrando - Eu sei que sou a garota mais boba de todo o mundo, assim que Albert pegou em meu braço senti o arrepio por todo o meu corpo. Seu toque em minha pele me fez arrepiar inteira, eu senti falta do seu cheiro, da sua voz, do seu abraço, eu estava ferrada, muito ferrada, eu sabia que estava apaixonada por ele desde o primeiro dia. - Tudo bem? - Ele perguntou me olhando de relance, estávamos em seu carro indo em direção a seu apartamento, eu admirava a vista da noite enquanto estava imersa em meus pensamentos. - Sim. - Disse sorrindo para ele, que por sua vez acariciou meu rosto e pousou a mão em minha coxa. - O que você quer comer? - Ele perguntou acariciando minha coxa. - Não sei, o que você quer comer? - Devolvi a pergunta e pude ver um sorriso de canto se formando em seu rosto. - O que eu quero comer, infelizmente, vai ter que ser mais tarde. - Então seu sorriso aumentou, tive um estalo e percebi o que ele queria dizer, senti meu rosto esquentar, lhe dei um soco no ombro e empurrei sua mão. - Você é sempre assim? - Perguntei escondendo minhas bochechas com as mãos. - Não, só com você. - Albert respondeu e gargalhou, sua gargalhada era rouca, gostosa de ouvir, esfreguei minhas coxas uma na outra, m*l poderia esperar para mais tarde.
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