Ela precisa de ajuda!

2548 Words
Quando a noite chegou, Hermione se arrumou para sair com o Caleb. Estava em frente ao espelho se olhando. Tinha muita dúvida de tudo no momento. Tudo bem que sua mãe tinha razão quanto a seu pai, mas... Draco não era seu pai! — Vai sair de novo, mamãe? Hermione olhou a porta. Seu filho estava parado ali, olhando. — Vou sim. — Eu posso ir? — Você não ia ficar com seu pai? — Você não vai sair com ele? — Não, filho. — Então vai com quem? — Um amigo. — Que amigo? — Você não conhece, Ethan. — Hum... — Sua avó vai levá-lo até ele, tá bom? O menino concordou. Hermione o pegou no colo, ela deu um beijo demorado no rostinho do pequeno fazendo ele sorrir e a abraçar apertado. A campainha tocou e ela seguiu até a escada. Enquanto descia, viu sua mãe abrir a porta e Caleb a cumprimentar com um beijo na mão. Sorriu. Ele era muito educado. — Boa noite. — Boa noite. Você deve ser o Caleb, certo? — Sim. — Vou chamar a Hermione. — Estou aqui, mãe — falou parando ao lado dela. — Então você que é o Ethan? — falou estendendo a mão ao pequeno, que estava no colo de Hermione. Ethan virou o rosto para ele. — Ethan! — brigou com o pequeno. — Está tudo bem. — Que coisa f**a! — Me dê ele aqui... — A mãe dela pegou o pequeno do colo de Hermione. Ele ficou olhando Caleb com cara f**a. — Para de olhar assim, Ethan! Seu filhote de Draco! — disse nervosa. — Hermione! — Vamos? — ignorou sua mãe. Caleb acenou para a mulher e os dois saíram da casa. — Desculpa por isso... Eu aposto que o Draco falou alguma coisa pra ele. O homem deu uma risadinha. — Tudo bem. Não tem problema. — Você é sempre compreensivo assim? — Acho que sim — respondeu sorrindo. Os dois foram a um restaurante trouxa. Caleb gostava muito dos trouxas. Na verdade, era fascinado por eles. Comeram e conversaram bastante, mas em momento algum falaram de Draco ou da relação dos dois. Caleb sabia que eles estavam em crise e que não estavam juntos no momento. E Hermione era linda! Por que não aproveitar a oportunidade? Fecharam a conta e saíram do restaurante. — Você tem que voltar cedo por causa do seu filho? — Na verdade, não. Ele vai ficar com o pai hoje. — Deixou ele sozinho com o pai? — A avó dele está lá. — Menos m*l né. Os dois riram. — Só deixei por esse motivo. — Já que ele está em boas mãos e você não precisa voltar cedo, não quer dar uma volta? — Claro — respondeu sorrindo. — Tenho uma festa para ir, o que acha? — Mas como eu vou entrar? — Você está comigo ué. — E daí? Deve ter nome na lista. — Sim, o meu. E posso levar um acompanhante. — Ah sim. — Não se preocupe, senhorita, você não vai ser barrada — disse sorrindo. — Tudo bem. Assim que chegaram em frente à festa, entraram na fila. E quando chegou sua vez de ver o nome na lista... — Preciso do seu documento, senhor. Caleb procurou nos bolsos do casaco. — Essa não... — Que foi? — Hermione perguntou. — Acho que deixei o documento em casa... — Procurou dentro da carteira. — d***a! — Não dá para entrar sem o documento? — Sinto muito, mas não posso deixar — respondeu o segurança. — Se importa se formos lá em casa buscar? — Não. — Então vamos lá rapidinho. — Ok. Os dois saíram dali e foram a um lugar sem ninguém. Logo em seguida aparataram para a casa do moreno. Quando chegaram, Hermione reparou bem o lugar, era uma casa grande e bem conservada. Caleb tinha dinheiro e Hermione sabia disso, mas não imaginava que fosse tanto. — Vou pegar lá em cima. — Tudo bem. — Fique à vontade — disse sorrindo. O homem subiu as escadas e Hermione reparou a sala. Era muito grande e bem mobiliada. Ele tinha bom gosto. Hermione andou pelo lugar olhando as fotos. Tinha muitas. Ele era de uma família antiga e bem grande. Estilo Malfoy. Quando passou pelos quadros, viu um senhor a olhando fazendo um grande bico. — O que você, sangue-r**m, faz aqui? Hermione não respondeu e passou direto por ele. — Não fale assim, vovô! — Caleb apareceu do nada e Hermione se assustou. — Não ligue para ele. — Eu não ligo pra isso. — Que bom. Os dois ficaram em silêncio. — Achou? — Sim, mas se você quiser podemos ficar por aqui mesmo... Tenho vinho guardado. — Bem, a casa é sua. Você decide. O homem sorriu. Os dois ficaram na sala conversando e bebendo vinho. Hermione se sentia bem com ele. Era muito bonito e educado. — Está tarde. Acho melhor ir pra casa — disse quando sentiu sua cabeça rodar. Não deveria ter bebido dois copos de vinho... — Não quer ficar mais? Seu filho não te espera mesmo. — Se aproximou dela. — Na verdade, estou um pouco cansada... — Se afastou disfarçadamente. — Se quiser posso fazer uma massagem em você para relaxar. Hermione desviou o olhar. — Não precisa. Não quero te incomodar. — Nunca me incomodaria. — Se aproximou rapidamente e a beijou nos lábios. Hermione se assustou. Caleb se aproximou bastante e deitou por cima dela no sofá. Ela tentou empurrá-lo, mas não conseguiu, pois era muito pesado. Ele era bem maior que ela. Hermione fechou os olhos com força e apertou os braços dele. Tinha mudado de ideia, não queria ficar com ele dessa forma. Aliás, nunca quis ficar. Só falou aquilo para Draco para deixá-lo irritado e se vingar, mas não iria fazer isso de verdade. Hermione sentiu um puxão no umbigo e quando abriu os olhos, percebeu que estava em um quarto. Ela engoliu em seco. Caleb beijava seu pescoço nesse momento e acariciava sua cintura. — Caleb... — chamou, mas ele não respondeu. — Caleb eu... O moreno a beijou nos lábios impedindo que falasse. — Você não vai mudar de ideia agora! — disse frio e a apertou com força. Hermione encarou os olhos dele. Um olhar de desejo e maldade. Ela engoliu em seco. Merlin! Ele iria tomar a força! Estava escrito na cara dele! *** Clara ficou sem palavras olhando Enrico. O loiro esperava a resposta. — Então...? Não vai responder? — Vou. — E qual a resposta? — Por que você quer namorar comigo? — Que coisa! Vocês mulheres são muito estranhas! Primeiro você diz que eu não perguntei, aí quando pergunto quer saber por que? — É claro que eu quero saber porque. Se for só um capricho seu? Não quero me envolver para depois me ferrar. — E se eu disser que é por que gosto de você? Que desde que a gente se beijou naquele dia da coruja que eu não consigo tirar você da minha cabeça? Ia ser um bom argumento? — perguntou irritado. Clara sorriu e se aproximou depressa dando um beijo nele. — É um ótimo argumento! Os dois sorriram. — Então você aceita? — Sim. O loiro sorriu largamente e a rodou no ar segurando sua cintura. Clara deu uma risadinha e agarrou o pescoço dele com medo de cair. Depois da conversa os dois correram para a próxima aula, pois Clara disse que não podia perder nada. O dia foi bem cheio, com trabalhos em grupo e pequenas brigas entre Clara e Alex na sala de aula. Após o jantar, todos seguiram para seus dormitórios. Clara estava deitada na cama olhando o teto. Lembrava da conversa que teve mais cedo com Enrico, agora seu namorado. Mordeu o lábio ao lembrar. Isso era realmente bom, mas seu pai não gostaria nem um pouco... — Pensando em que? — Alyce pulou na cama dela fazendo levar susto. — Em uma coisa que aconteceu. — E o que foi? — Enrico me pediu em namoro. Alyce deixou o queixo cair quando escutou isso. A morena não conseguia fechar a boca. — Não vai falar nada? — Uau... Isso é estranho. — Por quê? — Ele nunca namorou ninguém! Lembra? Deve ter beijado todas as Sonserinas desse castelo. Clara franziu a testa ao ouvir isso. — E agora te pediu em namoro? Nossa ele deve estar apaixonado mesmo... Você aceitou? — Sim — respondeu sorrindo. — Espero que dê tudo certo. — Por que não daria? — Porque ele é um galinha, ué. — Deu de ombros. — As pessoas mudam. — Tudo bem. — Se afastou dela e deitou em sua cama. Clara suspirou. Será que isso seria um problema? Dormiu pensando nisso. *** Clara acordou assustada depois de ter uma visão. Suava frio e estava apavorada. Sem perder tempo, saiu do dormitório correndo. Nem se importou com suas vestes. Estava de camisola e corria pelos corredores. Para o seu azar, ou não, deu de cara com o monitor chefe de sua casa. — O que faz aqui fora? — Eu preciso falar com a diretora! — disse histérica. — O que? — Por favor, me leve até ela! — Claro que levo! Não era pra você estar aqui. — Ótimo. Os dois andaram pelos corredores e finalmente chegaram à sala de Minerva. — Achei essa menina correndo pelos corredores, diretora. — Por que está fora da cama, Srta.? — Preciso falar com você — disse aflita. — Nos deixe sozinhas, por favor. O menino saiu da sala. — O que aconteceu? — Eu preciso falar com meu pai, é muito urgente! — disse aflita. — O que seria tão urgente assim, senhorita? Já viu a hora? — Por favor, diretora é muito importante! — falou com lágrimas nos olhos. — E o que seria? Clara hesitou um pouco em contar, mas não tinha muita opção. — Eu... Minha mãe precisa de ajuda. — Como assim? — Por favor, eu explico tudo depois! Eu só preciso falar com ele agora! — Tudo bem. Eu te levo até ele. Clara respirou aliviada. A mulher se aproximou da menina e segurou seu braço. Clara sentiu um puxão no umbigo e logo estavam em frente ao portão de sua casa. A menina entrou correndo e seguiu até o quarto do pai. Assim que chegou, pulou em cima dele, que dormia. — O que...? — Acordou assustado. — O que faz aqui? — perguntou perplexo. — Você precisa salvar a mamãe! — De que? — Eu não sei. Vi ela com um homem alto de cabelos negros... Ele vai abusar dela pai — disse desesperada. Draco levantou rapidamente e aparatou dali. Clara desceu as escadas e sentou no sofá ao lado de Minerva. — Pode me contar agora. A menina engoliu em seco. Narcisa apareceu ali. — O que faz aqui, minha filha? — Eu tive uma visão. Minerva a olhou curiosa e Narcisa se sentou para ouvir. *** Depois de perguntar a mãe de Hermione onde ela tinha ido, Draco foi até o ministério e arrombou a sala onde Caleb trabalha. Precisava saber onde ele morava. Depois de revirar a sala inteira, achou o endereço. Assim que encontrou, partiu para lá. Ao chegar na casa, pensou que poderia ter alguma p******o, mas mesmo assim entrou feroz e quando viu, já estava na porta, então no quintal não tinha nada. Abriu a porta com magia e se surpreendeu em conseguir fazer isso. Ao entra na casa, ouviu um choro e subiu as escadas correndo. Seguindo o som, ele se aproximou de uma porta e a abriu. Quando fez isso, viu Hermione sendo atacada pelo bruxo, ela estava encostada na parede, tinha os braços em cima da cabeça e as pernas em volta da cintura do homem. Ele segurava os braços dela contra a parede e beijava seu pescoço. Draco queimou de raiva ao ver aquilo e conseguiu ver Hermione o olhando. O loiro se aproximou com raiva e puxou o cara de cima dela. Hermione escorregou na parede e sentou no chão chorando. Estava com os s***s à mostra, pois ele tinha rasgado sua blusa e sutiã. Draco acertou um soco bem forte no rosto de Caleb fazendo ele cair deitado no chão. Sem perder tempo, começou a chutar o cara ainda caído. Estava furioso com o que ele tinha feito, queria matá-lo, mas não com um avada, ele tinha que sofrer até o fim! Se o matasse com essa magia, ia ser rápido e indolor. — Draco para... — Hermione pediu chorando. Ele não conseguia parar de bater no moreno, a raiva que sentia não deixava ele se controlar. — Por favor... — pediu soluçando. O loiro lançou um feitiço em Caleb o deixando petrificado. Depois chutou seu rosto com força, como fez com Harry uma vez. Ele colocou o cara dentro do armário e fechou a porta. Depois se aproximou de Hermione e a envolveu em seus braços. Ela chorava muito e estava bem assustada. — Vou te tirar daqui... — Pegou ela em seus braços e seguiu para casa. Sabia que ia encontrar sua mãe e filha na sala e não queria que elas vissem Hermione daquele jeito, então aparatou direto no quarto. — Está segura agora. Hermione estava agarrada no pescoço dele. Assim que escutou isso, olhou ao redor, percebendo que estavam no quarto deles. — Vou cuidar de você. — A levou para o banheiro. Draco fez magia para que a banheira se enchesse e colocou Hermione no chão, mas sem deixar de segurá-la pela cintura. Lentamente ele tirou a roupa de baixo dela. Hermione o olhava nos olhos enquanto a despia. Draco a pegou no colo de novo e a levou até a banheira. Ele a colocou lá dentro e Hermione suspirou ao sentir a água quente em sua pele. O loiro passou a esponja lentamente pelo corpo dela e trincou os dentes ao ver os roxos que aquele i*****l tinha feito. Hermione aproximou o rosto do dele fazendo com que parasse de esfregar. Ele a olhou nos olhos. — Entra aqui comigo... — sussurrou. Draco olhou os lábios dela e depois seus olhos. Suplicavam para que ele entrasse. Ele tirou a roupa e entrou na banheira junto com ela. Estava sentada e ele por trás. O loiro beijou o ombro dela. Hermione fechou os olhos ao sentir isso. Ela pegou as mãos dele e colocou em sua barriga para que ele a envolvesse em seus braços. Ele entendeu na mesma hora e apertou um pouco, a fazendo suspirar. Ficaram um tempo dentro da água abraçados assim. Depois Draco saiu e colocou um roupão. Logo em seguida puxou Hermione de lá de dentro e a secou com a toalha. Desdeu as pernas até os cabelos. Enquanto secava os cabelos, olhava seus olhos. Hermione se aproximou depressa e o beijou. O loiro suspirou em surpresa. Não esperava mesmo isso, mas a beijou de volta na hora. — Faça amor comigo, Draco — sussurrou. Draco resmungou ao ouvir esse pedido. — Mas... Ela colocou a mão na boca dele. — Por favor... O loiro ficou sério a olhando um tempo e sem demorar muito a beijou com desejo.
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD