18- motel

1313 Words
Capítulo 18 Continuação : Gio narrando : O beijo continuava, cada vez mais profundo, mais urgente. Eu podia sentir as mãos dele explorando minha cintura, puxando-me mais contra ele, enquanto os corpos se encaixavam com uma sincronia que parecia ter sido feita para aquele momento. O mundo ao redor desapareceu, só existia aquela troca de calor, de desejo. A cada segundo, ele me beijava com mais força, mais fome, e eu correspondia, sem medo, sem hesitação. As sensações se misturavam, o calor subindo rápido, o corpo respondendo sem pensar. Eu nunca tinha me entregado assim, de forma tão intensa, mas algo nele, algo naquele momento, fazia com que tudo fosse natural. Ele afastou levemente os lábios, olhando nos meus olhos com uma intensidade que fez meu coração bater mais rápido. Sua respiração estava pesada, e eu podia ver o sorriso satisfeito no rosto dele, como se soubesse que eu já estava perdida naquele jogo. — Eu te disse que não ia aceitar um não — ele murmurou, sua voz rouca e profunda. Eu não respondi, não precisava. O que eu sentia naquele momento já dizia tudo. Ele me puxou para mais perto de si, sua mão subindo até a minha nuca, e novamente, ele me beijou com a mesma força de antes. Eu estava completamente entregue, sem saber o que fazer, mas sabendo que naquele instante, ele estava me levando para um lugar onde eu nunca imaginaria estar. O beijo continuava e ele me apertava contra o corpo dele me fazendo sentir a sua ereção, e só de sentir assim parecia ser bem grande. Quando paramos o beijo, ele segurou minha mão com firmeza e me puxou pro camarote, todo confiante. Cada passo que a gente dava, parecia que o clima ia esquentando mais. Chegamos lá e ele me olhou com um sorrisão maroto, tipo, sabendo que eu tava caindo na dele. — E aí, vai tomar alguma coisa? — ele perguntou, com aquele tom de voz que dava a impressão que ele sabia que eu não ia resistir. Eu sorri meio sem graça e falei, meio tímida: — Não, obrigada, eu sou muito de beber, não. Ele me olhou, sem perder a pose, e riu um pouco, como se eu fosse uma menininha tentando se fazer de durona. Ele deu uns passinhos pra frente e mandou, ainda com aquele sorriso safado: — Ah, para de caô. Vai nessa de boazinha, vai por mim, vai te ajudar a curtir a noite. Uma caipirinha só, de leve, nada demais. Você vai ver, vai ser da hora. Eu fiquei olhando pra ele, meio desconfiada, mas também meio tentada. Ele tava com aquele olhar firme, parecia que tava mandando um "não tem erro". — Tá, vai. Só uma, então — falei, sem muita convicção, mas também sem querer ser careta. Ele soltou um sorrisão vitorioso e fez sinal pro garçom. O cara apareceu logo com uma caipirinha de morango gelada, do jeitinho que eu gosto. Ele me entregou e disse: — Aí, só beber de boa, viu? Quero ver você relaxando, só curtir. Eu dei um gole na bebida, sentindo o gosto doce e gelado descer na garganta. Me senti mais leve de imediato, tipo, a pressão deu uma aliviada. Olhei pra ele e ele me encarou, com aquele sorriso de quem já sabia o que ia rolar. — É assim que se faz, bebê. Agora sim você vai curtir — ele falou, com um olhar que me fez sentir que a noite ia ser, no mínimo, uma noite avassaladora. Ele me puxou pro canto, onde a luz era mais baixa e a música ainda rolava lá longe, mas ali parecia que o tempo tinha parado. Ele encostou a boca na minha, com uma pegada forte, enquanto suas mãos apertavam minha cintura, depois desceram apertando a minha b***a, me puxando pro corpo dele, como se não quisesse mais me soltar. O beijo foi intenso, cheio de desejo, e senti meu corpo todo se aquecer com o toque dele. Quando ele se afastou um pouco, quase sem fôlego, ele sussurrou no meu ouvido, com a voz rouca: — Na moral, tu tá me deixando louco, sabia? Eu olhei pra ele, com o coração batendo mais rápido, e senti um impulso que não consegui controlar. — Quer sair daqui? A gente pode ir pra um motel — eu disse, encarando ele com um sorriso, tentando esconder a ansiedade. Ele me olhou com uma expressão de surpresa, como se não esperasse que eu fosse ser tão direta. Ficou me observando por alguns segundos, parecendo analisar a proposta. Mas depois, o sorriso maroto voltou, e ele se aproximou ainda mais de mim. — Ué... pensei que tava jogando o joguinho do mistério, mas tu veio logo com tudo, né? — ele respondeu, com um brilho de curiosidade nos olhos. — Agora você me deixou sem escolha, né? Eu sorri, me sentindo confiante e meio fora de mim, mas sem me importar com isso, nunca mais vou ver ele mesmo. Ele me olhou mais uma vez, dessa vez com aquele olhar de quem sabe que a noite vai ser cheia de surpresas. — Então bora, vamos sair daqui. — Ele me pegou pela mão e começou a me puxar em direção à saída. – Eu tenho que avisar a minha amiga – eu digo e ele concorda . Eu olhei rápido pra Carla e vi ela se agarrando com um cara. Olhei pro cara ao meu lado e disse: — Vou mandar só uma mensagem pra ela. Ele só fez um gesto de concordância com a cabeça, um cara chamou ele e ele foi até o cara e começaram a conversar. Eu peguei o celular e escrevi rapidamente pra Carla: “Tô indo pro motel com o gostoso, vou te mandar minha localização em tempo real, vai que ele é um doido, kkkk não me espera.” Quando terminei de mandar, guardei o celular na bolsa e vi que ele já estava vindo na minha direção. Ele estava com um sorriso no rosto, como se já soubesse o que ia acontecer a seguir. Me encostei nele, sentindo o cheiro dele, forte e envolvente, e antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, ele me puxou pela mão. — Pronta? — ele perguntou, com um sorriso travesso, como se estivesse me desafiando a continuar no jogo. Eu olhei pra ele, meu coração acelerando ainda mais, e sem hesitar, respondi: — Pronta. Vamos. Saímos pra fora da boate e ele caminhou até uma moto enorme, que me deixou sem palavras. Eu fiquei parada, olhando, pensando em como eu ia subir naquela moto. Ele percebeu meu olhar e se virou pra mim com um sorriso maroto. — E aí, gostou da moto? — ele perguntou, se achando todo, como se soubesse que a moto era só mais um charme dele. — É linda — eu respondi, ainda absorta com o tamanho e o estilo da moto. Ele sorriu ainda mais, como se tivesse conquistado minha atenção, e subiu na moto. Então, me estendeu a mão. Eu olhei pra ele, hesitei por um segundo, e depois coloquei a minha na dele. Ele me puxou com facilidade, me ajudando a subir na garupa. Quando me acomodei, pude sentir o tamanho dele na minha frente. Ele era enorme e forte, o tipo de homem que eu sempre achei atraente. Sentei com as pernas ao redor dele, e logo percebi que minha mão estava firme em sua cintura, sentindo a musculatura dele. Ele colocou o capacete, me entregou o dele, e em um movimento rápido, acelerou a moto. Eu me segurei forte, não só pela velocidade, mas também pelo calor que emanava do corpo dele. O som do motor ficou mais alto enquanto ele acelerava, e eu agarrei mais forte em sua cintura, sentindo a vibração da moto e o toque dele me deixando ainda mais ansiosa. Continua .....
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