O rosto de Mork se fecha, "Que criatura irritante", pensa irritado.
Elena se vê presa contra a parede e um homem muito irritado a sua frente, Mork estende a mão e aperta o seu pescoço, ela tenta se soltar, mas era muito mais fraca que dele. Enquanto Mork apertava o pescoço de Elena ele sentia como se uma mão invisível apertasse o seu próprio pescoço lentamente ele começou a sentir falta de ar e quando as suas vistas estavam turvas ele a solta saindo da cabana, " não devia ter feito isso", diz o seu lobo quando ele se recupera, "não vou discutir com você agora Drago".
_Seu maluco, você podia ter-me matado.
_Ainda quero matá-la - diz Mork a encarando, então abre um portal para a alcatéia Lua de Prata - Suma antes que eu mude de ideia.
Elena não pensa duas vezes e mancando meio sem jeito atravessa o portal.
_Que mulher irritante - diz para si mesmo.
_Me desculpe Alpha, não sabia que estava acompanhado.
_Ela não é ninguém, quando eu me libertei ela estava na caverna e foi atingida, então eu tive misericórdia e a trouxe aqui para se recuperar. - Maison sabia que Mork era conhecido por não ter um coração, agora ele se sentia b***a pelo que havia dito.
_Quais são seus planos agora Alpha?
_Vingança Maison, esse é o plano, esmagarei cada pessoa que ajudou a me condenar - para Mork não havia perdão para o que fizeram com ele, anos da sua vida foram perdidos devido a outras pessoas e ele buscaria a verdade, e os julgaria segundo a sua vontade, uma vantagem de ser a pessoa mais poderosa no reino.
_E o seu outro lado Alpha? Está sob controle? - Mork era um híbrido, um dos motivos pelo qual era tão odiado
_Sim, estive muito tempo sem energia, então ele está dormente por enquanto.
_Se precisar da minha ajuda, basta avisar.
_Mas antes preciso que você investigue aquela mulher para mim, ela é da alcatéia Lua de Prata - ele precisava saber mais sobre ela, não queria correr o risco de outras pessoas descobrirem o seu paradeiro.
_Farei isso imediatamente - diz ele já se retirando, Maison sabia que o seu Alpha não gostava de ser contrariado.
Assim que Maison sai Mork fica pensando em algo, "Drago você percebeu que ela não nos reconheceu?" Isso está o incomodando, pois até onde ele sabia quando se encontrava um companheiro eles se reconheciam imediatamente, primeiro pela atração e depois pelo cheiro que exalavam um para o outro, mas em momento algum ela havia dado sinal de o reconhecer, isso o estava fazendo repensar se ele realmente estava certo. "Ela é nossa companheira, tenho certeza, mas algo me incomodou", isso deixa Mork intrigado, o seu lobo não era de se surpreender com coisa pouca," e o que foi?", pergunta," Eu senti como se o seu lobo estivesse dormente", isso deixa Mork surpreso, mas explicaria por que ela estava mancando, se o seu lobo estivesse dormente ela não teria a habilidade de se regenerar. " Seja lá o que for, assim que Maison voltar saberemos", diz ele a Drago que concorda com um bufo.
***
Alcatéia Lua de Prata
Desde o início daquele dia Maruí estava com um mau pressentimento, e quando avistou o lobo n***o no céu isso confirmou-se, Mork havia escapado, ele queimava de raiva por permitir que isso acontecesse, o seu pior pesadelo tornou-se realidade, agora todas as alcatéias corriam perigo, ele sabia que Mork viria atrás dele e da sua alcatéia, ele queria vingança e não havia muito que ele pudesse fazer. Quando ele chega a caverna algo chama a sua atenção, um buraco perto do selo e ao lado uma cesta com ervas, não era preciso ser um gênio para saber de quem se tratava, Elana, agora ele teria mais um problema a resolver, mas antes que ele pudesse dizer algo a sua mãe a rainha Olisa aparece.
_Como isso pode acontecer! - grita com todos os presentes.
_Pelo que vejo ele teve ajuda majestade - diz a bruxa Marie apontando para a cesta com as ervas no chão.
_Mas quem na alcatéia Lua de Prata teria a audácia de ajudar a libertar o assassino do rei? - o seu semblante se escurece, Olisa era conhecida por não ter misericórdia de ninguém, todos na alcatéia temia o seu poder.
_Isso parece coisa da renegada majestade, aquela menina vive pela floresta recolhendo ervas - diz outra bruxa.
_Não temos prova de que foi ela - diz Maruí segurando a raiva no seu peito - Não podemos a acusar sem ter provas, não somos bárbaros.
A rainha olha o seu filho intrigada, ela sabia que Maruí visitava Elena, nada acontecia sem que ela ficasse sabendo, mas essa relação não a agradava, ela tinha outros planos para seu filho e não permitiria que uma qualquer ficasse no seu caminho.
_Meu filho tem razão - diz com um sorriso - Não podemos acusar a moça sem provas, por isso, vamos encontrá-la e interrogá-la, e acima de tudo garantir que seja feito de forma justa - apesar das palavras de Olisa, Maruí não era burro para não perceber o plano da sua mãe, a muito ele havia percebido o quanto ela podia ser c***l quando queria.
_Não quero que ela seja machucada - diz Maruí encarando a sua mãe - Ela tem cuidado dos menos favorecidos da alcatéia a anos, merece o nosso respeito por todo o trabalho prestado.
_Ora meu filho! Jamais permitiria que machucassem a menina sem provas, fique tranquilo que garanto que tudo será feito de forma correta.
_Realmente espero que sim mamãe - quando se tratava de Olisa todo cuidado era pouco, e a muito ela havia deixado claro o seu descontentamento com a presença de Elena no reino, se fosse por ela Elena já havia sido banida há muito tempo, um lobo que não podia se transformar era apenas um fardo para a alcatéia na visão da rainha.
Maruí sabia que não havia mais nada que pudesse fazer, ele esperava que ao menos uma vez a sua mãe cumprisse o que havia dito.