Companheira

1087 Words
Mork havia sentido uma energia diferente se aproximando dele, ele sabia que o seu tempo estava acabando em breve Maruí estaria alí para fortalecer a barreira, ele sentia isso, afinal ele não era burro, mas quando ele sente essa energia se aproximando ele percebe que é sua chance de sair dali sem gastar de mais a sua energia que já estava pouca. Ele sente quando alguém lentamente vai se aproximando dele, pois quando adentra a barreira ele ergue os seus olhos para ver de quem se tratava. Então ele se depara com dois olhos castanhos que o olhavam fixamente, ela tinha longos cabelos negros, lábios carnudos e rosados, o seu lobo se agita no seu peito, era a primeira vez que ele o sentia nesses anos em que estava preso, ele sabia que agora os seus olhos deviam estar exalando uma luz azul, sinal da presença do seu lobo, Mork olhava intrigado," o que o seu lobo teria visto nessa menina para só aparecer quando a viu", ele estava confuso, mas assim que ela o toca ele entende, contrariando o seu destino e tudo que ele acreditava Mork pode reconhecer e um rosnado na sua mente confirmou o que ele já sabia,"companheira", diz o seu lobo o assustando ele sentia o seu coração disparar, "não, isso não devia ser possível, eu não quero uma companheira", a sua mente estava a mil, enquanto o seu corpo lhe informava o que ele tentava negar, quando a barreira caiu ele viu a mulher a sua frente desabar e sem que pudesse impedir o seu lobo assume parcialmente o controle do seu corpo a amparando, "maldição Drago", não adiantava ele discutir, o seu lobo estava irredutível, ele não deixaria a sua companheira, sem poder fazer nada Mork abre um portal e se teleporta até a sua antiga cabana, um lugar onde apenas ele sabia onde ficava, ele entra retira o lençol empoeirado da sua cama e deita a mulher em seus braços, o seu lobo estava irritado pelo seu descuido com a sua companheira de alma, mas ele não se importa, virando as costas ele sai do quarto e se senta no chão reunindo energia da natureza, um dos seus dons era poder retirar energia da natureza ou de outra pessoa, aquele era um dia de super lua azul, algo raro, então não demoraria muito para se recuperar. Assim que ele se recupera canaliza a sua energia e lança o seu sinal sobre os céus, rapidamente a imagem de um grande lobo n***o se forma sobre a lua lançando sombras sobre o reino, agora os seus inimigos saberiam que ele estava voltando e a sua vingança seria implacável. Um sorriso c***l se forma no seu rosto de anjo ao pensar em como se vingar de Maruí, não havia barreiras no reino capaz de o segurar agora que estava livre, assim que a mulher acorda-se ele seguiria o seu caminho esquecendo que um dia ele a tinha visto, o seu lobo se agita no seu peito com esse pensamento e uma frase se forma na sua mente," minha", o seu lobo não renunciaria a sua companheira e por mais que Mork reluta se não havia muito a se fazer. _Se você insistir nisso eu a mato - rosna Mork para Drago, um rosnado insuportável enche a cabeça de Mork o derrubando no chão, o seu lobo estava mostrando o que aconteceria com ele se a machucasse. _Esta bem! - rosna para Drago e ele para, suor descia pelo rosto de Mork enquanto ele se esforçava para ficar de pé. Mork passa o resto da noite sentado no gramado observando energia e controlando os seus pensamentos, ele não se deixaria ser dominado pelo ódio, seria frio e calculista com a sua vingança e o seu lobo concordava com ele. Drago queria sangue e ele o daria a ele. Quando já estava quase amanhecendo passos alertam Mork, farejando o ar ele sorri. _Alpha! - grita um homem assim que o vê, ele corre e se ajoelha a seus pés. _Olá Maison, já faz um bom tempo - diz Mork tocando nas costas do homem. _Vim assim que vi o seu sinal no céu - diz se levantando e dando-lhe um abraço _A alcatéia Lua n***a está em festa com o seu retorno. _Como tem estado as coisas durante todos esses anos que estive ausente? - o mundo havia mudado, Mork precisava de informar para decidir os seus próximos passos. _Infelizmente nada bem meu Alpha, o concelheiro Conor assumiu como Alpha depois do seu selamento, os nossos aliados rebelaram-se contra a alcatéia, estamos a beira de uma guerra - os olhos frios de Mork demonstrava toda a sua insatisfação _Pelo que vejo Conor continua o mesmo inútil de sempre - Maison não fica surpreso, ele sempre soube que Conor desejava ser Alpha. _Lamento ser portador dessas más notícias. _Vindo de Conor não dava para esperar outra coisa, além de burro é incompetente - Mork nutria um profundo desprezo pelo conselheiro e nunca havia feito questão de esconder isso. Mork ouve quando a mulher acorda e fazendo um sinal para que Maison se escondesse ele entra na cabana, quando passa pela porta o forte arruma dela enche as suas narinas, um cheiro de rosas e chocolate enche as suas narinas o deixando extasiado por um momento, ele sente o seu lobo ronronar internamente algo que para ele era ultrajante. Quando os seus olhos encontram os dela ele sente o magnetismo entre eles aquela energia tentando os aproximar. _Onde estou - diz ela com a sua voz melodiosa. _Em minha cabana e espero que dê o fora logo - ela o encara com surpresa por suas duras palavras. _Eu não pedi que me trouxesse aqui, eu tenho casa caso não saiba - parecia que a temperatura da cabana havia baixado uns dez graus com as palavras dela. _Como ousa se dirigir a mim dessa forma? - diz ele segurando o seu queixo com força, os seus olhos eram como lâminas afiadas sobre os de Elena. _Tire suas mãos de mim - diz ela dando um tapa na sua mão - Eu nem o conheço. _Não precisa saber o meu nome - diz cortando assunto. _ Também acho melhor você é muito arrogante - diz se levantando da cama. _Alguém precisa aprender bons modos - diz se aproximando dela. Elena vendo a expressão assassina no rosto do homem a sua frente vai dando pequenos passos para trás, mais uma vez a sua língua a havia colocado em problemas.
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