Covardia

1042 Words
Elena Assim que Elena sai da barreira ela sente um alívio instantâneo, não pensava que o homem bonito da caverna pudesse ser tão arrogante, mas o que mais a incomodava era a estranha atração que havia sentido por ele, quando tocou o seu rosto na caverna ela sentiu uma estranha ligação com ele, e um cheiro de hortelã encheu as suas narinas, a sua vontade era de se aproximar mais e quando a energia que passou pelo seu corpo foi ficando forte de mais ela acabou desmaiando. Elena sacode a cabeça, ela precisava tirar o estranho da sua mente, não era certo, com dificuldade ela volta para sua velha cabana, tomando um banho rápido ela faz um remédio e uma compressa para seu tornozelo, depois de todo o stresse do dia ela desaba em sono profundo. O sol da manhã entrava pela janela do pequeno quarto de Elena, lentamente os seus olhos se abrem contemplando o nascer do sol, lentamente ela se levanta percebendo que o seu tornozelo havia desinchado, o seu remédio havia sido eficiente, ainda mancando ela vai até a cozinha e acende o pequeno fogão para fazer um chá. Com o seu café da manhã tomado Elena arruma as suas ervas e parte para ver um dos seus pacientes, um senhor idoso da alcateia que tinha graves problemas de saúde. _Ora, ora, se não é a desepçao da alcatéia - diz uma menina se aproximando. _Bom dia para você também Suzana - Elena já estava acostumada com isso, sempre fora assim, esse era a dose de desprezo diária que ela recebia da alcatéia. _Acho que ela está te ignorando Suzana, mas também o que esperar de uma ninguém como ela - diz outra se aproximando e empurrando Elena no chão. _Para com isso Lina, não fiz nada para vocês me tratarem assim. _A não? Só o mero fato de você existir já é o suficiente para humilhar a nossa alcatéia - Lina pega Elena pelos cabelos e desfere um forte tapa no seu rosto. _Para! Por favor, eu preciso tratar um senhor doente. _Acho que você vai é matá-lo - diz Suzana rindo - Estamos fazendo um favor a ele te impedindo de vê-lo. _Acho que ela está precisando de uma lição Suzana - diz Lina rindo. _Eu também acho - Lina vai até Elena e a segura por trás, como ambas já eram lobas transformadas a sua força era superior a de Elena que não tinha um lobo, com Elena presa Suzana começa a desferir vários tapas no seu rosto o deixando vermelho e inchado. _O que acha de te darmos uma nova aparência aberração? - diz Suzana pegando uma adaga e aproximando do rosto de Elena, Lina ria do seu desespero enquanto Suzana se aproximava com a adaga. Elena tentava se soltar, mas não era forte o suficiente, então pensando rápido ela pisa com força no pé de Lina fazendo ela a soltar, quando a adaga ia cortar o seu rosto Elena ergue a mão cobrindo o seu rosto, a adaga faz um corte da palma da sua mão até metade do braço, Elena sente a ardência e uma linha vermelha se forma por seu braço, o corte havia sido profundo. *** Mork Era ótimo poder usar magia, com um simples acenar das suas mãos a cabana de Mork estava limpa e arrumada, ele detestava sujeira, enquanto tomava um chá ele aguardava o retorno de Maison, era a primeira vez em décadas que ele estava ansioso por uma informação, e o irritava muito saber que era sobre a mulher da outra noite, mas ele não se arriscaria a ser descoberto caso ela fosse uma espiã, ainda o intrigava o motivo que a teria levado até a caverna algo que ele tiraria a limpo assim que a vise de novo. _Perdoe minha demora Alpha - diz Maison entrando na cabana. _Esta dentro do prazo Maison - diz tomando um gole do seu chá - O que descobriu? _Bem, ao que parece ela é uma lanterna, pelo menos é o que os outros na alcatéia pensa. _Ela não é uma lanterna. Drago sentiu o lobo dela ontem. _Então tem algo que não sabemos - diz Maison coçando o queixo. _O que mais? _Ela é uma curandeira na matilha, mas todos a rejeitam por ser lanterna, na verdade, a vida dela é bastante sofrida lá. _Isso é típico da Lua de Prata, um bando de hipócritas pensando ser melhor que os outros - Mork ainda se lembrava o quanto havia sofria naquela alcatéia, então ele não tinha bons sentimentos pelo povo de lá. _Aparentemente ela é órfã, foi acolhida pela antiga curandeira que lhe ensinou tudo que sabia, também descobri que o príncipe Maruí a visita de vez em quanto. Isso chama a atenção de Mork, "típico de Maruí, sempre querendo o que é meu", pensa Mork em desgosto. _A cabana dela fica na floresta, bem afastada do resto da matilha. _Entendi. _Deseja que eu pesquise mais alguma coisa? - antes que Mork pudesse responder ele sente uma ardência no lado direito do seu rosto, o seu rosto se contrai em confusão, Maison parece notar a sua confusão. _Está tudo bem? _Ainda não sei - diz com os dentes serrados, e então ele sente vários golpes na sua fase, como se alguém o estivesse dando bofetadas. _Alpha, o seu rosto está vermelho - diz Maison preocupado se aproximando. _Eu não sei o que está acontecendo - diz se levantando, então uma ardência chama a sua atenção, quando ele ergue a manga da camisa que estava usando um longo corte estava no seu braço, ia dá palma da sua mão até metade do braço, Maison olha o seu ferimento horrorizado. _Meu Deus! Como isso aconteceu? - Mork olha para seu braço com atenção, a sua mente vagando para a noite anterior quando tentou matar a mulher que estava na sua cabana. _Me espere aqui, eu já volto - se concentrando na energia de Elena, Mork se teleporta até onde ela estava. A cena a sua frente era revoltante, duas mulheres tentavam agredir Elena, a aura de Mork se espalha cobrindo todos com a sua irá, então as mulheres olham com espanto para o homem que estava a alguns metros de distância.
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