Novo trabalho e os mesmos pesadelos...cap.3

1583 Words
Júlia Fernandez PRONTO... falo para me mesma enquanto olho minha mala arrumada, saio do meu quarto e vou até a jade, quero saber se ela está pronta para me leva ao meu novo trabalho. — Ei! Bicha estou pronta, vamos — Tá! Vamos jujuba. Volto para o quarto pego minha mala e saímos para meu novo emprego, espero que dê tudo certo. Coloco minha mala no carro, entrando em seguida, ligamos o som e começamos a cantar, acredito ser uma música do akon, ficamos bem distraída que nem notamos que já chegamos. — Esta entregue. Diz a jade — Obrigada miga. — Cuidado jujuba, qualquer coisa é só liga, que a super jade vem te salvar.rsrsrs — Ta certo minha heroína. Digo e a abraço. — Ah! Jujuba se o dono dessa mansão for gato, me liga correndo que venho trabalhar no seu lugar ok. — Safada… Digo e faço cócegas nela. — Safada e gostosa, jujuba. Rsrsrs — Falando sério miga, cuidado com esses riquinhos, eles adoram da em cima das empregadas e após usá-la a jogam fora. — Eu terei cuidado miga, até porque eu não confio em homem algum e você sabe. — Sei miga, sei. Despedimo-nos e ela vai embora, toco a campainha e sem muita demora o portão já esta, aberto. Entro e observo a dona benta, a cumprimento e ela me guia até o meu quarto. — Júlia, esse vai ser seu quarto doravante. — Uau, é lindo. Digo E realmente é, tem uma cama grande, um guarda-roupa, uma TV, duas mesinhas de cabeceira, em uma se encontra um abajur e a outra um relógio despertador, sem falar do banheiro que é ótimo. Coloco minha mala na cama e olho para a dona benta. — Espero que goste. Diz e me dá, um sorriso gentil. — Eu amei. Digo — Júlia, vou deixa-la sozinha para arruma suas coisas, qualquer coisa estou na cozinha. — Tá! Certo dona benta. — Só benta minha filha. — Tá! Certo benta. Falo e lhe dou um sorriso. Termino de arrumar tudo e vou até à cozinha, que é simplesmente linda e bem grande. — Oi! — Chegue minha filha, sente-se, vou colocar algo para você comer. — Obrigada. — Benta, posso te fazer uma pergunta? — Sim, minha filha — Qual o nome do dono dessa mansão? — Allonso Albuquerque. — Allonso Albuquerque, suponho que já ouvi esse nome na TV. — Acredito que sim minha filha, como já tinha dito ele é o delegado da cidade. — Nossa. — Uma coisa muito importante Júlia que você precisa saber. — O que benta? — O Allonso é um, cara muito reservado, ele não gosta que ninguém invadindo o seu espaço, tudo tem que está no seu devido lugar, ele mau almoça em casa, mas quando o faz não gosta de ser incomodados. — Entendi benta. — E no jantar ele também não gosta de ser incomodado? — O jantar, eu deixo pronto no (micro-ondas), quando ele chega só faz esquentar. — Mais porque, a senhora faz isso. — É que meu menino Allonso só chega tarde da noite em casa, já o vi chega em casa para lá de 1:00hr da madrugada. — Meu menino trabalha demais, sem falar que seu trabalho é muito perigoso. — Verdade. — Benta, da para notar que a senhora gosta muito do senhor Allonso né. — Sim, minha menina, o Allonso é como meu próprio filho. — Entendo. — E você minha jovem, sua família é daqui? Quando a benta tocou no assunto, meu coração se quebrou mais ainda, mas mesmo assim a respondi. — Minha família não é daqui benta, na verdade, não sei quem são, fui criada no orfanato, quando fiz 18 anos tive que sair para procurar trabalho e me sustentar. — À minha filha, desculpas, não queria te machucar. — Não se preocupe benta, estou bem. Termino o jantar, lavo a louça, depois de muita luta com a benta, me despeço e vou para o meu quarto tomar um banho e dormir, pois, amanhã é o dia de pegar no pesado. Já de banho tomado, visto meu pijama e me deito, porém, antes de dormir mando uma mensagem para jade. Boa noite, miga. Estou bem, a dona benta é um amor, sem falar o quarto que estou é bem confortável. Se te falar para quem estou trabalhando você não vai acreditar. Rsrsrs Estou trabalhando para o famoso delegado da cidade de NY, o Allonso Albuquerque, acredita, mais parece que ele é muito arrogante. Bjsss miguxa. Envio a mensagem e não espero resposta, se isso acontecer, só irei dormir depois das 2:00 horas da madrugada, não demorou muito e o meu sono veio. Acordo super cedo, faço minha higiene matinal e vou para a cozinha ajuda a dona benta. — Bom dia! Benta. — Bom dia! Júlia. Começo a ajudá-la, enquanto bentinha faz o café, ponho a mesa, faço do jeito que ela me ensinou. Tudo pronto volto para a cozinha com a dona benta, antes de toma meu café, lembro que deixei meu celular desligado, falo para benta que vou no quarto e já volto. Quando saio ouço uma voz grossa e firme dando bom dia! A benta, só pode ser o senhor Allonso Albuquerque mais não vou volta para ver como ele é, tenho que pega meu celular. Entro no quarto e vejo meu celular na mesinha da cabeceira, o pego e olho a mensagem da (jade). P.q.p.miga, não acredito ser o gostoso do delegado Allonso, ele é uma loucura de lindo, agora quero ser enquadrada por ele rsrsrs. De tantas mansões em NY, você teve a sorte de trabalhar logo para esse pecado que é o delegado Alloson. Que maravilha, que você jujuba esteja bem, estou com saudades já, esse pequeno ap. Ta enorme sem você. Bjsssss. Sorrio e volto para a cozinha, mas o senhor Albuquerque já foi embora, tomo meu café e logo em seguida arrumo a casa toda. Pego meu celular coloco o meu fone de ouvido e ligo em uma boa música e começo a trabalhar, começo espanando os móveis e depois vou varrer e passar o pano por toda essa mansão, vou demorar um pouco se eu não me perder aqui. Meu Deus para que uma casa tão imensa só para duas pessoas, tudo aqui é tão lindo nunca pensei que um dia chegaria a entrar em uma casa assim. (...) Dois meses se passaram e ainda não conheci o senhor Albuquerque, a dona benta e eu nos damos muito bem, ela é um amor, me faz sentir bem, já tive minhas folgas, e aproveitei com a minha amiga indo ao cinema, já que não sou muito de festas. Mais um dia de trabalho concluído, só quero minha cama e um bom livro. Tomo um banho e visto apenas com uma camiseta masculina e um shortinho de renda. Deito-me e fico lendo uns dos meus livros favoritos COMO VIVER ETERNAMENTE, é ótimo, ele relata, a história de uma família onde o filho mais novo tem um câncer terminal e como eles encaram essa situação sem desabarem. O sono chegou, guardo o livro e caiu no sono. — Não...não, por favor não... Ricardo não, hoje não… por favor. … Ricardo por favor. … Naoooooo Acordo-me com alguém me chamado, olho nas não sei quem é, olho novamente e me vem a imagem do Ricardo, pulo da cama e me encolho no canto da parede e começo a chorar. Começo a tremer e a chorar sem para, com medo do que ele possa fazer comigo. — Hoje não… por favor. Falo — Calma garota, não vou fazer nada com você. Diz aquela voz grossa. Ele fica em pé e levanta as mãos e vai andando até o interruptor. — Vou só acender a luz está certo. Diz Ele acende a luz e p.q.p., quem é essa montanha que está em minha frente sem camisa. Ele me olha curioso e com preocupação eu acho. — Quem é você? E o que você faz aqui no meu quarto? — Eu sou o dono da casa e você quem é? — Eu... Eu... Tento me acalmar e responder o que me foi perguntado, mas está tão difícil. Ele notando meu medo, pega um pouco de água e me entregar sem quebrar o olhar entre nós. — Obrigado. Digo Me levando tomo a água e depois coloco o copo na mesinha de cabeceira. Ele não para de me olhar com aqueles olhos que queima todo o meu corpo, até que percebo que estou semi nua, tendo me cobrir com as mãos, porém é inútil. Ele se senta na cama e fica me esperando falar. — Ei! Dá para você se virar por favor, quero ir para a cama. — O quê? — Vire-se. Falo e faço o gesto com a mão — Tá! Diz e se vira Deito-me na cama, ele me olha ainda querendo minha resposta. — Sou a Júlia, auxiliar da dona benta, você só pode ser o senhor Allonso Albuquerque. — Sim. — Como você entrou no meu quarto? — Eu vim toma um copo com água e ouvi alguém gritar, então pensei que estivesse sendo atacada aí entrei, mas a porta já estava aberta. — Desculpa não queria causar incômodo. Ele se levanta, mas antes de sair pergunta quem é Ricardo. — Não é ninguém. Digo, ele apenas acena com a cabeça e se vai. Puta que pariu, porque esse pesadelo tinha que volta logo agora.
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