E agora?..cap.2

1489 Words
Júlia Fernández Após ser demitida volto para casa sem ânimo de nada, só quero minha cama e um novo emprego. Como vou dizer isso a jade, ela vai pirar, do jeito que é exagerada. — Oi! Migaaa. Diz a jade quando eu entro em casa. — Oi! — Aconteceu algo miga, porque você está tão cedo em casa? Sento-me no sofá e começo a chorar. Imediatamente ela vem me abraçar. — O que foi miga? — Não me diga que foi o Josh, ele fez algo com você? Pergunta preocupada. — Não miga, é que eu fui demitida. E agora não sei o que eu vou fazer. — Calma jujuba, vamos dar, um jeitinho não se atormente antecipadamente. Fala e beija na minha cabeça. — Será miga? — Sim. — Agora enxuga essas lágrimas e vamos comer. O resto do dia correu tudo bem, a jade e eu ficamos conversando sobre seu esquema de ontem a noite. Quando dei por me já passava das 20:00 horas, me despeço dela e vou dormir, amanhã é outro dia e quem sabe não tenho uma boa notícia. Acordo-me, faço minha higiene matinal e vou toma café. Já na mesa fico zapeando as redes sociais e me deparo com um anúncio que me deixa animada. "Procura-se uma jovem disposta a trabalhar como auxiliar de governanta, que possa dormir no trabalho. Obs.: Ótimo Salário." Releio várias e várias vezes, só para ter certeza que não estou sonhando, obrigado universo pela ajudinha, digo mentalmente. Corro para acorda a jade e dá, a boa notícia. — Jade... jade. A chamo como uma louca perto da sua cama. — O que foi? O Ap. está pegando fogo Jujuba. Diz e pula da cama — Não miga, fica calma, é apenas uma oportunidade de trabalho que surgiu. Falo — Você não poderia espera, até me acorda normalmente. Diz e volta a se deita. — Não miga, pois, quero que você me leve até lá, é nesse endereço aqui. Mostro-lhe. — Nossa é em um dos Bairros mais caros de NY. — Qual a categoria de trabalho? — É auxiliar de governanta. — O quê? Empregada é? — Sim. Mais não ligo, todo trabalho é digno. — Verdade miga — Mais só tem um pequeno probleminha. — Qual? — Tem que dormir no trabalho e o salário é muito bom. — Jujuba será ser uma boa ideia, você sabe né. Diz toda preocupada — Eu sei jade, mais vai ser nossa salvação. — Ta certo. — Vamos toma café aí te levo lá. — Obrigado miga, te amo — Te amo também. ..... Uau falo quando estamos em frente a casa do anúncio, que casa é essa, pai. Despeço-me da (jade) e falo que ao terminar a entrevista ligo-lhe. Toco a campainha e ouço uma voz suave no interfone. — Quem é? — O que deseja? — Sou Júlia Fernandez, estou aqui devido ao anúncio. — Ah sim! Minha filha, espere um momentinho. Diz a voz Em um segundo o grande portão se abre, entro e vou em direção a porta onde esta uma senhora, julgo ser a da voz do interfone. — Bom dia! Falo — Bom dia! Minha jovem. — Vamos entrar. Entramos na casa e fico observando o quanto é espetacular, parece que estou em uma casa que vejo na TV. — Sente-se minha jovem. Diz a senhora. — Ah! Meu Deus como sou esquecida, me chamo Benta. — Prazer Benta, sou a Júlia Fernandez. Falo e me sento — Minha jovem o dono não está, mas me deu carta-branca, para escolher quem vai me ajuda de hoje em diante. — Como assim? Pergunto — Se você estiver disposta e não temer o trabalho, poderá começar hoje mesmo. Diz — Eu não tenho medo de trabalho algum. Falo Ficamos conversando sobre tudo, desde as tarefas que vou fazer, até as regras da casa e os dias de folga que terei. A minha folga será a cada quinze dias. Achei tudo muito simples a ser cumprido, acredito que vai da tudo certo, sem fala que a dona benta é um amor de pessoa. Não sei o dono, ela falou que ele é o delegado da cidade e muito m*l está em casa, quando esta não gosta de ser incomodados por nada. — Entendeu tudo minha jovem? Diz dona benta — Sim, a demora vai ser apenas arruma minhas coisas e a noite estarei aqui. — Tá! Certo. Dou um abraço na dona benta a agradeço pela oportunidade de trabalho , ela nem imaginar que salvou a minha vida. Saio e imediatamente ligo para jade, para vim me buscar, não demorou muito e ela chegou. — Como foi miga? — Eu conseguir jade, consegui o trabalho. — Que maravilhoso jujuba. — Verdade, mas agora tenho que arrumar algumas coisas e voltar aqui ainda hoje. — Mais já jujuba? — Sim miga, só estou triste porque você vai ficar sozinha. — Não fique assim miguxa, vou ficar bem, qualquer coisa eu chamo um gatinho para me fazer companhia. Rsrsrs — Sei não viu. Rsrsrs A jade é minha amiga desde que cheguei em NY, nos conhecemos em uma lanchonete, quando parei para comer algo e pensa para aonde iria nessa cidade enorme, por sorte ou destino ela trabalhava lá. Quando ela veio me servir, observou minhas malas e logo perguntou para aonde ia, apenas respondi que não tinha a menor ideia, pois acabara de chegar e não conhecia nada. Ela imediatamente me ofereceu um lugar para ficar, era pequeno mais caberia nós, duas. Aceitei sem fazer questão e daí em diante nos tornamos grandes amigas, quase irmãs. Já em casa arrumo apenas o necessário com a ajuda da minha amiga, depois de tudo pronto vamos almoçar, pois, depois a jade me levará de volta para a mansão. **Allonso Albuquerque** Chego em casa morto de cansado e faminto, que bom que a bentinha deixou o meu jantar pronto, janto e subo para toma um banho e cair na cama para encarar mais um dia de trabalho pesado. Não posso esquecer que tenho que da carta-branca para a bentinha escolher a auxiliar que vai lhe ajuda doravante, espero que ela escolha uma pessoa que não me atrapalhe ou incomode. Acordo antes do meu despertador tocar, tomo meu banho, em seguida me seco, visto uma calça (Jeans) azul escura e uma camisa social Preta, não gosto muito de está todo social. Desço e encontro a bentinha pondo a mesa, dou-lhe um beijo e me sento. — Bom dia! meu menino — Bom dia! — Bentinha, ia te fala uma coisa ontem é não deu, pois, cheguei tardiamente. — O que era Allonso. — É sobre você ter uma auxiliar para lhe ajuda nas tarefas da casa. — Mais não preciso Allonso — Precisa sim, não quero que a senhora se machuque por fazer algo que não está mais apta a exercer. — Ma... Mais — Mais nada dona benta. — O Davi já colocou alguns anúncios com o endereço daqui, caso aparecer alguma candidata você tem carta-branca para escolher. — Ta certo Allonso. — Bentinha só peço que a pessoa que você contratar não me atrapalhe ou incomode ok. — Ta certo, vou explicar tudo bem direitinho. Termino meu café, me despeço de benta e vou para a DP. Do jeito que eu dirijo não demorou muito e já estou na delegacia, entro cumprimento a todos e vou para a minha sala. Meu dia já começa com várias ocorrências, desde as de pequenos furtos a violência contra mulher. Dou prioridade a violência contra a mulher, uma coisa que odeio são homens escrotos que batem em mulher e ainda tem a descaramento de dizer ser homem, são uns vagabundos de merda. Saio com o Davi o flagrante desse lixo, quando chegamos, batemos na porta falando ser da polícia, mas nada, outra batida e tudo silêncio, olho para o Davi e que já sabe no que estou pensando, ele concorda com a cabeça sendo a deixa. Então dou um chute na porta a derrubando, quando entramos nos deparamos com uma cena triste, a mulher está toda machucada no chão, roupas rasgadas, tinha sangue ao seu redor e uns dois dentes. Ao ver aquela cena sinto um ódio imenso, pego o desgraçado ajoelhado no chão e lhe dou vários socos, estou furioso, só paro porque o Davi me tira de cima dele. — Calma ao mano, desse jeito vai acaba matando o desgraçado. — É o que ele merece. — Eu sei mano, mas a morte seria uma boa saída para ele, esse, merda tem que pagar na cadeia. Respiro fundo para não meter uma bala em sua cabeça, saio de perto e ligo para emergência, que em menos de quinze minutos chega e presta os primeiros socorros a mulher. Pegamos o merda e colocamos na viatura, ele vai para o seu lugar de merecimento, a cadeia, onde tinha que fica o resto da vida.
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