Júlia Fernández
Termino todos os meus afazeres e vou para meu quarto descansar um pouquinho, mas antes dou uma passadinha no quarto da bentinha para saber se ela está melhor e graças a Deus sim.
Estou deitada quando meu celular tocar, pego vejo ser a jade.
*Ligação on*
*Oi! Miga ingrata!
*Nossa miga, quer isso.
*Você jujuba, me esqueceu depois que está trabalhando na casa do delegado gostoso.
*Eu não te esqueci miga, só estou trabalhando demais e meu tempo está pouco.
*Sei... nem para me liga, para saber se estou viva.
*Desculpa jade e deixa de drama.
*Eu faço qualquer coisa, só para você me desculpar.
*Sério jujuba?
*Posso muda.rsrsrs
*Não, você disse qualquer coisa.
*Ta doida, o quê você vai querer?
*Que você venha comigo em uma ‘boate’ que abriu, sei que hoje é seu dia de folga
*Jade ‘boate’, vamos ao cinema, que tal?
*Não, vamos nos divertir muito nessa ‘boate’, e trate de colocar uma roupa linda viu.
*Sei não miga, eu aceito, só não vou demora muito.
*Está certo, só quero a companhia da minha melhor amiga.
*Até a noite miga, passo aí para lhe buscar.
*Tá! Certo.
*Te adoro.
*Te adoro sua louca!
*Ligação off *
E agora senhor o que faço, sei ser minha folga, mas a bentinha não está muito bem hoje, o que vou fazer, droga.
Olho no relógio e vejo que está quase na hora de começar a preparar o jantar do senhor Albuquerque deus grego, ele não veio almoçar, mas o jantar é certo. Me levando, vou para a cozinha começar, quando chego dou de cara com bentinha.
— O que a senhora está fazendo aqui? Pergunto
— Vim preparar o jantar do menino Allonso, hoje é seu dia de folga minha menina vá de divertir, você está trabalhando demais.
— Não bentinha, estou bem e sem falar que gosto muito desse trabalho.
— Eu já estou bem, foi só um m*l-estar de velho, se quiser sair pode ir despreocupada.
— Tá! Certo, mas primeiro vou lhe ajuda a fazer o jantar.
Tudo pronto, quando vou saindo ouço a porta a abrir, há pai que homem lindo é esse. Ele está usando uma camisa social branca deixando em evidência seus músculos e uma calça (Jeans) azul escura, é hipnotizante.
Balanço a minha cabeça para muda meu foco, não posso pensar nisso.
— Boa noite! Diz
— Boa noite! Senhor. Falo e vou saindo
— Espere. Fala
— O senhor deseja algo?
— Você conseguiu dormir melhor depois do pesadelo?
— Sim, senhor e desculpas pelos gritos.
Ele não diz nada só fica me olhando, como se tivesse perdido algo.
— E a bentinha como ela está?
— Esta bem melhor, senhor.
— Certo.
— Ah! Senhor Albuquerque.
— Sim.
— Hoje é meu dia de folga e vou sair.
— Tá! Certo.
— Obrigada.
— O jantar já está pronto.
— Ta certo, vou tomar banho e já desço.
— Com licença. Falo e me retiro
Antes de me arrumar para sair com a jade, preparo a mesa para o jantar, espero o senhor Albuquerque terminar para limpar tudo. Depois que jantou, limpei tudo e fui tomar meu banho e escolher uma roupa linda, a louca da (jade) mandou me arrumar bem, quando ela diz isso, é porque quer me jogar para algum rapaz, pois na mente dela estou encalhada, minha amiga não existe, é por isso que a amo.
Opto por vestir uma blusa preta de manga longa, um shortinho curto azul e para finalizar uma camisa tipo social, quadriculada amarrada na cintura com um tênis Preto. Olho-me do espelho e estou bem, deixo meu cabelo solto, faço uma maquiagem não muito chamativa.
Pego meu celular e vejo uma mensagem da (jade) dizendo que já está a me esperar. Saio e vou encontrá-la, minha amiga está linda, vesti uma blusa preta com um decote e um short também Preto mais de couro.
— Oi! Bicha. Diz
— Oi! Maluca.
— Ta gatona em!
— Você tem certeza?
— Sim, jujuba!
— Me fala a verdade vaca, porque você mandou me vestir bem.
— Por nada, só quero minha amiga lindona sempre.
— Ta, sei.
— Vai bicha, entre logo no carro, vai.
— Ta, tá!
Entro no carro e a jade arranca para a ‘boate’, em menos de uns vinte minutos chegamos na ‘boate’, que tem uma fila enorme.
— E agora maluca, olha a fila.
— Calma bicha, você está com a jade, não fique ansiosa. Diz indo até o segurança.
Eu não sei o que ela falou-lhe, ele deu um sorriso e deixou agente entrar.
— O que você falou-lhe sua doida?
— Nada.
— Sério… você nada disse e ele nos deixou entrar.
— Vai miga para de besteira e vamos nós divertirmos.
— Ok, ok.
Entramos na “boate”, ela é bem grande, tem uns sofás pretos de couro com uma mesa no Centro, o bar é todo iluminado, sem falar na pista de dançar é imensa. Resolvo ficar no bar e a jade vai direto dançar, ela não pode ouvir uma lata batendo que já esta se requebrando toda.
— Miga vou para o bar.
— Vem dançar, vem!
— Nem pensar, eu não sei dança.
— Tá! Miguxa.
Deixo ela e vou para o bar, sento e peço uma bebida sem álcool. Não bebo nada, pois o meu passado me fez odiar bebidas. Viro-me e fico bebendo e admirando a doida se joga em cima de um loiro que parece mais uma girafa de tão alto.
De repente surgir ao meu lado um homem até que bonito, seus olhos verdes chama muito atenção, ele não é muito alto, seu cabelo está bem cortado, sem barba e um belo sorriso.
— Oi! Gata. Diz
— Qual o seu nome?
— Para que você quer saber?
— Porque você me chamou atenção e quero te conhecer melhor.
— Mas eu não quero conhecer você.
— Que princesa brava.
— Ta sozinha?
— Não. Falo já para ele se tocar e me deixar em paz.
— Estava observando tudo e descobri que você é a mais linda dessa “boate”.
— Que tal saímos daqui e nos conhecemos melhor. Fala
— Não, obrigado. Falo secamente
— Vamos gata. Diz e pega no meu braço
Olho para meu braço e depois para ele e logo o mando solta, mas ele não o faz, tento puxar, porém, nada.
Isso vai me deixando nervosa, logo surgir na minha mente, lembranças do meu passado, o que me desesperada, quando ele vem chegando mais perto, falo:
— Da para solta meu braço.
— Eu só quero te conhecer gata.
— Mais eu não quero conhecer você, já falei.
— Deixa de bancar a difícil v***a e vem logo comigo.
— Eu já falei que não vou com você para lugar algum. Falo e volto a puxar meu braço, conseguindo por fim me soltar.
Quando vou saindo para a pista de dança fica com a jade, ele pexa meus cabelos, me prende pela cintura e avança para me beijar.
Começo a me debater, tentando sair mais é inútil.
— Me solta se i****a.
— Só após você me dá um beijo, princesa.
— Nunca, seu i****a.
— Só um, não vai doer.
Quando ele vai me beija, sinto alguém puxar meu braço e me colocando para trás, no mesmo instante essa pessoa dá, um soco no cara.
— Ela falou que não quer te beijar, seu filho da p**a, você é surdo i****a.
— Isso é para você respeita uma mulher seu desgraçado.
— Agora suma da minha frente antes que eu mande te prender.
Quando olho em direção ao homem que me ajudou, vejo que se trata do senhor Albuquerque. O cara saiu quase correndo e a jade veio em nossa direção, para saber o que estava acontecendo.
— Você está bem? Diz o senhor Albuquerque
— Sim, obrigado por me defender. Falo quase chorando pelo ocorrido.
— Miga, migaaaa, você está bem?
— sim.
— Ele te machucou?
— Não.
Nessa hora percebo que continuo abraçada com o senhor Allonso, afasto-me rapidamente toda sem jeito, mas continuamos a nos olharmos.
— Uauu miga, quem é esse gato. Diz a doida olhando o Allonso, sem lembra de quem se trata.
— Ah! Jade esse é o Dr. Allonso Albuquerque… meu chefe, esqueceu?
Nesse momento a jade fica pela primeira vez constrangida.
— Prazer jade. Diz
— Prazer. Diz o senhor Albuquerque, mas sem tira o seu olhar de mim.
— Miga já que você está em ótima companhia vou ali terminar o que comecei. Diz apontando para a girafa loira que ela estava se atracando.
E la se foi ela, me deixando aqui com o senhor Albuquerque, que já está me deixando constrangida de tanto que me olha.
— Senhor Albuquerque, mais uma vez obrigado.
— ahãm… o quê?
— Obrigado por me defender.
— Não foi nada. Diz e se aproximando
— O que o senhor faz aqui?
— Estou com o meu primo Davi, vim buscar umas bebidas e acabei deparando com essa cena.
— Mas eu não tive culpa, aquele cara que quis me agarrar a força.
— Mas também, olha o sua roupa, só pode chamar atenção de idiotas como aquele.
— O que a de errado na minha roupa, ela está normal.
— Normal, se normal é esta assim… semi nua, então você está normal.
— Mais uma vez obrigado por me ajuda, agora o senhor pode volta para o seu primo.
Falo e dou um passo para trás, porém ele ainda continua bem perto. Ficamos muito, muito próximos um do outro de um jeito que meu estômago está com milhões de borboletas, o que está acontecendo comigo caramba!
— Você está muito linda senhorita Júlia, mesmo com esse míni short.
Apenas sorrio, pois, não consigo falar nada, sua proximidade me deixou sem jeito. Ele coloca uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha, esse simples gesto me faz paralisar, o que ele ta querendo pai.
Ao se aproximar um pouco mais, acabo ficando prensada no balcão do bar, seu perfume está me deixando aérea, como alguém pode ser tão lindamente perfeito e sedutor em simultâneo, isso é covardia.
— Desde que te vi naquele quarto, que você não sai ta minha mente. Diz
Ele passa a seu dedo no meu lábio inferior, enquanto olhar fixamente, o que ele está pretendendo fazer, será que vai me beijar. Não... não, só posso esta a imaginar coisas, ele é meu chefe, não ousaria me beijar. Mas o que posso fazer, se estou a sua mercê, não consigo sair, estou completamente presa por ele.
Antes de pensar em fazer algo, ele encontrar minha boca em um beijo quente, nunca fui beijada com essa intensidade, seus lábios são macios e o beijo é maravilhoso, tento resistir, mas ele insistir, então lhe dou passagem para a sua língua. Minha mente está girando, isso não está certo, não deveria estar acontecendo, mesmo adorando o seu beijo, seu corpo colado no meu, junto o pouco de força que tenho, o empurro e saio quase correndo para fora da “boate”, deixando ele lá.
Já fora tento respirar normalmente e focar em outra coisa, droga porque o Dr. Allonso me beijou.
— Por que saiu correndo Júlia? Diz ele atrás de mim.
— Droga… quer me matar de susto.
— Não, quero te matar de outro jeito. Fala se aproximando.
— Você é bem direto em!
— Não gosto de rodeios.
— Estou vendo isso.
Dou um passo para trás, tentando fica o mais longe possível dele, pois sei que se ficar perto não vou resistir.
— Por favor Dr. Allonso, fique onde está.
— Me chame só de Allonso. Diz dando um passo na minha direção
— Mas o senhor é meu chefe.
— Sim, mas não quero que me chame doutor ou de senhor, apenas Allonso.
— Tá! Allonso, fique aí por favor.
— Porque você não me quer perto?
— Porque não é certo, não é certo o que você quer fazer.
— Eu não acho errado, sou um homem sem compromisso e você é uma linda mulher que suponho ser solteira, correto?
— S… sim.
— Então vamos apenas curtir o momento, sei que você me quer, percebi no nosso beijo.
Ele vem andando, me puxa pela cintura e me prendendo nos seus braços fortes, que braços, que peitoral, porque esse homem teve que nascer tão, tão irresistível assim. Seus olhos não deixam os meus, um só minuto, ele coloca meu cabelo para trás e passa sua barba no meu pescoço, me causando arrepios por todo o corpo, ele é insistente, se continuar assim não... Resistirei
Quando vai me beijar novamente, a jade aparece como por um milagre. Só então consigo me solta dos seus braços.
— Jujuba ainda bem que te encontrei.
— O que houve jade?
— Vou sair com o meu loiro, vou brincar um pouquinho. Diz
— Miga deixa de ser safada.
— Ai jujuba, faz tempo que tô precisando tira o atraso.
— Sei… tá! Certo então... Não precisa se preocupar vou pegar um uber.
— Ai jujuba é por isso que te amo miga, você é um anjo.
— Nessas horas sou tudo para você né sua vaca.
— Ela apenas me abraça, beija e sai animadamente para junto da girafa loira.
— Você vai para casa comigo. Diz Allonso
— Não vou, mas obrigado, porém ainda sei pegar um uber.
— Eu não estou pedindo, estou mandando. Fala com sua voz grossa
— Acho que estou sem opção, você não vai me deixa em paz, então tá!
— Boa menina, fez a escolha certa!