DEVIL
Passamos três semanas de cão, eu estava cansado, eu e os meus irmãos havíamos montado por dias, e agora estávamos enfim voltando para casa.
Meu corpo estava mastigado e minha bund;a quadrada, passamos as últimas 12 horas dirigindo, tudo o que eu precisava era de uma cerveja gelada e uma boca aveludada no meu p;au, e se possível antes de dormir uma massagem nas costas.
Clash vira para mim pelo sistema interno de comunicação e diz de modo sério.
— Pres. Temos um problema.
— Pelo amor de Deus, só diz para mim que Joker não colocou fogo em tudo.
— Estamos sem cerveja.
Essa notícia quase me fez bater a moto, A única função que aquele bando de chups tinham que fazer era deixar a po.rra da geladeira cheia com as minhas cervejas, qual o problema?
Um ensinamento que eu levo muito a sério na minha vida, Não pode faltar cerveja e muito menos boc.eta.
E o segredo da vida!
Gruni, e fiz um gesto com a mão para entrarmos no supermercado.
Estacionamos ao lado de uma van, dessas de mãe acima dos trinta.
Entramos no lugar em bando, o lugar estava vazio mas pegamos as cervejas e fomos para os caixa.
A mulherada da cidade, olhando para nós, e dando Tchauzinho, Eu puto da vida porque tinha que comprar cerveja, e Clash e Ghost distribuindo sorrisinhos maliciosos.
Vei, qual a po,rra da dificuldade de entrar e sair de um lugar sem chamar atenção?
Enquanto estava no caixa uma das mulheres que Clash havia convidado para as festas chegou perto de mim.
— Oi Devil, não te vi na última festa.
— Estava ocupado.
— Na próxima eu te procuro melhor, pra gente conversar.
Eu olho para a mulher e digo.
— Pra você eu estou sempre ocupado, agora sai da frente.
A mulher saiu da minha frente e foi para o lado abaixando a cabeça.
Meu filtro social vai para a PQP quando estou cansado, com fome e sem paciência para gracinhas.
Sai do supermercado enquanto os outros estavam conversando com as mulheres.
Porém ao lado da minha moto, um pedacinho de gente de uns 4 ou 5 anos olhando atentamente para minha Harley.
— Hooo filhote de tatu sai de perto da minha moto.
O garotinho respondeu prontamente
— Eu não sou um filhote de tatu, sou uma criança, estava aqui olhando sua moto, e uma Easy Rider como a do filme, uma boa moto, mas a da minha mãe e melhor.
— O que? - Eu não estava entendendo o que aquele depósito de piolho estava falando?
— A minha mãe tem uma coleção, a moto de vocês pode até ser boas e estilosas, mas as da minha mãe são mais rápidas e mais bem cuidadas, qual o nome do seu mecânico?
Eu olhei para o muleque com ódio
— Eu que mexo nas minhas motos.
— Não deveria, o mecânico da minha mãe deixa os pistões novinhos, Mas como diz a minha mãe, cada um tem amor com aquilo que tem cada um trata de uma forma.
O garoto olhava a minha moto e balançava a cabeça contrariado como se existisse algo muito errado ali.
— Olha só anão, quantos anos você tem?
— Eu já sou um rapaz crescido tenho cinco anos completos esse mês, e eu não sou um anão, sou uma criança, aliás o termo anão não e politicamente correto.
— Você e um Robô ou algo parecido ?
— Eu não sou um Robo, o termo correto e criança com altas habilidades ou superdotação, e é minha mãe diz que é muito indelicado você rotular uma pessoa só porque ela e mais inteligente que você
Eu abaixo na altura do menino.
— Oh garoto, agora é sério, quem é sua mãe
— Sou eu !
Eu levanto a cabeça e vejo uma mulher se aproximando, com uma expressão séria e determinada. Ela tinha cabelos brancos, platinados, e olhos penetrantes. Vestia uma jaqueta de couro que se ajustava perfeitamente ao seu corpo, e seus jeans eram justos, abraçando suas curvas. Um par de botas pretas de saltos finos e uma coisa tenho que dizer que par de sei.os lindos balançando dentro daquela camiseta fina.
Ela tinha um sorriso irônico no rosto e cruzava os braços, olhando para mim com uma expressão de quem não está nem um pouco impressionada.
— Que surpresa boa, bem vinda de volta moça bonita
— O nome dela não e moça bonita, e mamãe, Não e mãe? - O menino fala correndo para sua mãe
— Então, o que o famoso Devil, líder dos... como é mesmo? Ah, sim, os WereWolfs, o que o senhor quer com meu filho?
Eu me levantei, tentando manter a compostura, apesar do volume em meio as minhas pernas.
— Nada, o menino estava me contando que cuido muito m*l de minha moto
Ela olhou para a Harley com um olhar crítico.
— Bom, sua moto precisa ser melhor cuidada, para mim ela grita socorro
O menino fala — Eu te disse! - O garoto olha para mim como quem acabou de ganhar uma batalha de rimas
— Eu cuido bem das minhas motos.
— Serio!?
— Então, você esta dizendo que a sua moto é melhor que a minha, é?
— Com certeza. — Ela sorriu, confiante. — Ate a minha 50 cilindradas.
O garoto, que estava olhando para a cena com um sorriso travesso, segurou a mão dela.
— Mãe, da o telefone do mecânico para ele, ele precisa
A mulher ri:
— Não filho, cada um com seus problemas agoira vamos embora
— Eu não vou deixar você e seu filho me humilhar e sair assim, eu cuido de motos antes de você sair das fraldas
— Ojhhhhh que você quer? Uma luta na lama? - Ela faz bico
— Você não vai conseguir muitos namorados, os tratando desse jeito
— Eu não quero um namorado, nem marido ou nada
— Moça bonita, o que você tem de bonita você tem de azeda cruzes! - Azeda como limão mas eu chuparia
— Eu não sou Azeda, só não ne vendo por um rostinho bonito e sorrisinhos falsos
—Meu sorriso pode ser falso mas eu tenho lindas covinhas, que acompanha um corpo lindo e um Pac de 8, sou um pacote completo
— DEUS COMO E CONVENCIDO!
— Sim, sou, eu posso ser convencido!
— Serio, você consegue pegar alguém assim
— Pergunte por ai, você vai saber a resposta
— Não preciso perguntar so ver os buracos da cidade aumentando
Eu ri
— Olha em relação as motos tenho uma proposta a fazer.
— Proposta? Olha não passo o numero do meu mecânico!
— Não e isso, que tal uma corrida em três dias, eu vou te mostrar quem tem a melhor Harley
— Nossa tão adulto, uhhhh alguém disse que minha moto e maltratada uhhhhh vamos buscar de velozes e furiosos, uhhhh sou Vin Diesel e minha moto e melhor ... Homens! To fora!
— Vai vamos, vai ser divertido
— Não obrigada - Ela diz puxando o menino pela mão
— O que você tem a perder?
— Meu tempo! - Ela responde abrindo a porta do carro
— Vamos fazer o seguinte, se coce ganhar eu deixo coce escolher qualquer moto ou carro da minha coleção pessoal
— E se você ganhar?
— Você vai em um encontro comigo.
Ela ri alto — Nem morta!
— Porque você não gosta de mim, eu não te foz nada, e você sempre me corta, eu não entendo sua hostilidade
— Eu só não gosto do seu tipinho
— Meu tipinho? Bonito, gostoso e cheiroso? - Eu realmente sou
— Não, convencido, patético e acha que qualquer uma vai abrir as pernas para você
Ela liga o motor do carro e sai sem deixar eu falar mais nada.