21.

1274 Words
*Atenção* Tenha cuidado ao ler. Esse capítulo pode conter gatilhos de agressão física, psicológica e gatilhos de importunação sexu4l. Eu me sentia vingada, em algum nível. Não o suficiente. Eu deveria ter atrapalhado um pouco mais a operação, mas o meu objetivo principal havia sido atingido. Eu deixei o Fred em segurança. Se ele se manteve assim, isso já não estava no meu controle. Os homens do Dom não deixaram nenhum dos homens vivos e devem ter ido atrás do carro dele, mas agora ele estava ciente que corria risco e deve ter partido assim que descobriu o pai dele no porta malas do carro. Perfeito Lore, salvou as duas pessoas que você deveria matar. Caminhei calmamente até o meu quarto e eu soube que a minha punição aconteceria em breve, quando encontrei a Catarina me esperando no quarto. Ela se colocou de pé quase imediatamente. - Eu sei porque está aqui. Peça ao Dom que me dê alguns minutos por favor. - Eu não posso. - Eu entrei no reservado do banheiro, para cuidar das minhas necessidades pessoais enquanto ela ficou parada na porta. - Certo, vamos acabar com isso então. - O olhar dela me banhava em dó. - Deixe tudo pronto para quando eu voltar, por favor. - Ela assentiu. Desci as escadas com ela bem próxima de mim, enquanto eu soltava a trança dos cabelos. Caminhei, sem tanta pressa, até o último nível da propriedade, sentindo a Catarina muito próxima de mim. Todas as vezes, ela agia da mesma forma e eu também. Parei e segurei as mãos dela. - Daqui, eu vou sozinha. - Ela estava prestes a desabar em lágrimas. - Eu volto, se prepare para me deixar inteira de novo. - Ela assentiu e apertou as minhas mãos pouco antes deu soltá-la e caminhar pelo corredor até a minha punição. Eu descobri da pior forma as tendências violentas do Dom. A crueldad3 era como uma vitamina que ele tomava no café da manhã, e era uma cultura que a maioria dos chefes de família exercia. As punições eram inúmeras, normalmente causadas na pele com uma dose extra de humilhação. Abri a porta do porão com o máximo de confiança possível e ele já me aguardava. O que me surpreendeu foi a presença do Eduardo. Confesso que isso me abalou mais do que eu gostaria. Ele estava ali para aprender os costumes de punição, já que assumiria os negócios em breve. E seria o meu marido. - Você sabe o que fazer. - Ele não estava bravo ou parecia violento, mas eu não esperava que ele estivesse. O monstro dentro dele surgia quando via carne fresca. Caminhei até o centro da sala e ajoelhei, como ele determinou desde a primeira vez. - Entenda Eduardo, quando um dos seus homens te decepcionar e ele for indispensável, você deverá buscar a correção de forma definitiva. - Eu senti ele se aproximar. O Eduardo, para o meu alívio, se manteve sentado na cadeira de tortura, como eu apelidei carinhosamente, na primeira vez que eu a vi. - A nossa querida Lore, por exemplo, não pode ser descartada, por inúmeros motivos. - Enquanto ele falava eu comecei a me mover, sabendo o que ele mandaria em seguida. Puxei a túnica pela cabeça, ficando apenas de camiseta. - Quando ela for a sua esposa, ela não será apenas a lâmina que você usará para destruir os seus inimigos. - Ele me circulava e eu puxei a camiseta, ficando apenas de top. - Ela terá que te servir, como homem. - Eu sabia o que vinha em seguida, e ainda assim eu quis estar morta. Ele juntou os meus cabelos com as mãos e enrolou na mão, puxando o meu corpo para trás, me obrigando a arcar a coluna. - É aqui que ela aprenderá a ser obediente a você. - Fechei os olhos e procurei desconectar os meus pensamentos. - Não consigo ver direito. - A voz do Eduardo me atravessou, levando a última gota de força que eu tinha. Com destreza o Dom me puxou pelo cabelo, me obrigando a ficar de pé e me colocou de frente para o desgraçad0 do filho dele. - Agora eu a vejo perfeitamente… Ela só está muito coberta ainda. - Eu enfiei as unhas nas palmas da minha mão para conter o ódio. Eu cresci recebendo punições do Dom, o meu corpo estava quase acostumado com o ritual de agressões dele. A presença e participação do Eduardo tornava tudo muito pior. Ele veio na minha direção, com um sorriso demoníaco nos lábios. - Eu quero assumir a punição. - Eu senti as minhas pernas fracas. - Não deixe marcas. Ela é muito valiosa para ser estragada. - O Dom soltou o meu cabelo e com muita tranquilidade saiu da sala. Eu quase implorei para que ele não fizesse isso. - Agora, nós dois, vamos nos divertir. - Eu realmente preferia que ele me matasse. - O que fará comigo? - Ele circulou ao meu redor, analisando, um predador prestes a dar o bote. - Só não devo envolver sex0, segundo o meu pai, misturar as coisas, punição com praz3r, isso atrapalha ao reforçar o comportamento. - Um alívio imenso tomou o meu coração. Não seria dessa forma que eu precisaria me entregar para ele. - Mas, isso não deve impedir que eu veja tudo o que eu quiser. - Ele apoiou a mão no meio do meu cabelo e puxou a minha cabeça para trás. - Tire a calça. Eu senti as lágrimas queimarem os meus olhos, mas eu obedeci. Eu aprendi da pior forma que eu não deveria ser resistente a uma punição. E essa, seria a primeira dele, se eu atrapalhasse, o Dom iria me punir duas vezes e talvez proibir qualquer anestésico depois. - Eu não vejo a hora de você ser completamente minha… - Eu sabia o que ele estava fazendo, ele observava a minha bund4, e eu estava protegida apenas por uma calcinha fina. - Eu não quero te punir de joelhos… Eu quero te punir de quatro. - E com uma força descomunal ele jogou as coisas que estavam na mesa no chão e me fez debruçar sob a mesa. - Ainda não vejo tudo o que eu gostaria, fique aí. - Ele se afastou, e eu fechei os olhos, esperando. Seria o chicote? O cinto? Uma vara? O que ele usaria para me açoitar? - Não se mova, para não se ferir… - A voz dele parecia controlada agora. Eu estava enganada, com o que imaginei ser uma faca, ele cortou o meu top no meio e o puxou para fora do meu corpo, deixando os meus sei0s expostos. Mantive os olhos fechados, tentando controlar a respiração. Ele se afastou e voltou. - Veja Lore, quero que veja a sua punição. - De frente para onde estávamos ele colocou um espelho e eu pude ver o choque no meu olhar, deitada praticamente nu4 naquela mesa, com as feições aterrorizadas e ele atrás de mim com um olhar faminto… Um demônio sanguinário. O chicote. Pelo menos a dor era conhecida e costumava ser rápida, quando era o Dom. - O meu pai me disse que seriam três… - Ele passou o chicote no meio das minhas costas e eu estremeci, sentindo os meus nervos enfraquecerem. - Não serão 3. - Ele se colocou no mei0 das minhas pernas, me encoxando durante todo o processo. Ele me açoitou 5 vezes, e se deliciou com cada uma delas. E mesmo que eu tentasse desligar o meu corpo para não sentir, eu senti tudo, e eu desejei morrer em todos os segundos.
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