30.

949 Words
O silêncio foi doloroso nos minutos seguintes. Ele estava visivelmente abalado pelo que eu passei, mesmo que não tivesse ideia de quem me machucou. - Eu vou para casa. - Eu anunciei e ele pareceu sair do torpor que esteve nos minutos anteriores. - Desculpe… eu perdi a cabeça. - Eu dei um sorriso tímido para ele. - O que foi? - Ele perguntou confuso. - Você ainda é o mesmo menino meigo que eu me lembro. - Ele deu uma risada. - E você é a mesma criaturinha violenta que me atormentava. - O meu coração vacilou. - E ainda assim, você não saia do meu pé. - Ele manteve o sorriso. - E isso não mudou. - Eu suspirei. Eu precisava sair de perto dele. Tudo o que eu conhecia e sabia sobre o mundo se perdia completamente quando ele estava tão perto. - Eu realmente preciso ir… - Ele fez um biquinho. - Quando vou te ver de novo? - Ele segurou no meu braço, imaginando que eu sairia do carro a qualquer instante. Olhei para ele, sabendo que não importava o que eu dissesse, ele criaria expectativas. - Não sei. - Era uma boa resposta. - E não vou te prometer nada. Só, por favor, não conte para ninguém o meu segredo. - Eu nunca faria isso. - Ele apoiou a mão no meu rosto e me deu um beijo gentil nos lábios. Se afastou e me olhou nos olhos. - O seu segredo está guardado comigo. - Obrigada. - Ele manteve as mãos no meu rosto e eu absorvi o calor dele, tentando aliviar as dores que eu sabia que viriam depois e que já me ameaçavam agora. - Não quero deixar você ir… - Ele me beijou de novo. - Eu sei que talvez eu esteja sendo um controlador, mas quero te manter aqui, em segurança. - Eu vou ficar bem. - Prometi. - Não vai acontecer de novo. - Ele não pareceu convencido. - Lore… - Ele me beijou de novo, com calma, com carinho, explorando a minha boca com a língua e colocou o corpo sobre o meu, me puxando pelo pescoço e me envolvendo com o outro braço. E eu não tinha forças para recusar. Os toques dele eram hipnóticos e eu já estava mergulhada em desgraça até a cabeça. O que eu tinha a perder? A minha pureza? A minha lealdade ao Dom? A minha vida? Nada disso parecia importar enquanto ele descia a mão livre pelo meu pescoço e acariciava com vontade a minha pele. Em seguida ele colocou a mão por dentro da minha blusa e o toque dele me arrancou um gemidinh0 que ele recebeu sorridente. Os dedos dele sabiam o que estavam fazendo quando ele alcançou o meu top e tomou um dos meus sei0s com a mão. O tremor foi o único aviso que eu recebi para a onda de praz3r que explodiu entre as minhas pernas. Eu g3mi de novo, mais alto agora. Ele não largou a minha boca quando eu inclinei o corpo para frente, e tirei o casaco. Ele moveu a mão, apertando o meu outro sei0, me fazendo perder o ar. E com as pontas dos dedos ele brincou com o meu mamil0, e eu joguei a cabeça para trás, gemend0 alto. - Eu quero sentir você… - Ele falou antes de morder o meu pescoço. - Quero sentir o seu gosto. - A mão dele desceu pela minha barriga e eu sabia exatamente as intenções dele. Uma ansiedade imensa ferveu dentro de mim e me fez pulsar de vontade, uma vontade avassaladora por ele. Todos os meus nervos parecem ter travado quando ele chegou ao cós da minha calça. Ele soltou a minha boca e me olhou nos olhos. - Tudo bem? - Ele perguntou, com a respiração entre cortada. Eu assenti e ele voltou a me beijar, enquanto a mão dele alcançava a minha calcinha. Ele moveu os dedos, por cima do tecido, e quando tocou os meus nervos sensíveis uma sensação aguda fez o meu corpo pulsar. - Ahhhh. - Eu g3mi na boca dele e comecei a respirar com dificuldade. Ele se afastou e ficou observando o meu rosto, enquanto os dedos dele massageavam com precisão aumentando a tensão dentro de mim. Eu agarrei ele pela camiseta e puxei ele, tomando a boca dele para mim, dedicando todo o praz3r que subia pelas minhas entranhas a ele. A intensidade do toque dele, se movendo em círculos pareceu me engolir, me fazendo afundar em uma espiral deliciosa de sensações que eu nunca senti. Ele aumentou o movimento levemente e eu soube exatamente como era a sensação de um vulcão em erupção. - Freeed! Ahhhh !!! - O meu corpo estremeceu por completo, e eu sentia ele em mim por todos os lados enquanto ele continuava a mover os dedos, aumentando mais as sensações. Eu ainda tentava respirar quando ele tirou a mão de dentro da minha calcinha e abaixou a minha blusa. Eu estava completamente vazia e completa quando ele me sentou gentilmente no banco e arrumou o meu cabelo, para depois me puxar para si, me abraçando e me beijando no cabelo. Ficamos em silêncio enquanto eu absorvia os efeitos do orgasm0 que senti no meu corpo. Uma sensação completa de saciedade lutava com uma fome avassaladora. O que eu senti foi espetacular, mas nem por um minuto foi o suficiente. - E o que faremos agora? - Ele perguntou enquanto eu estava com a cabeça apoiada no ombro dele, me deixando abraçar pelo homem que eu deveria matar. - Eu não tenho a mínima ideia do que faremos agora. - E eu não estava mentindo.
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