CAP 22

1002 Words
Danilo Bernardi Os meus lábios tocam os dela e penso que posso me contentar com apenas esse toque, mas isso é impossível. Mesmo nesse toque, eu aprecio a maciez e o calor que ela tem e por isso, eu invado a sua boca enquanto levo as minhas mãos ao seu pescoço e ela não tem escapatória aqui. Ao provar o seu sabor doce e quente, eu não consigo parar e levo a minha língua querendo conhecer cada centímetro da sua boca. Irina me mostra bem que esse é o seu primeiro beijo e poderia até parar aqui, mas não dá. É impossível! Para completar a minha loucura, ela traz os seus braços ao meu pescoço e eu a levanto para colocá-la sentada na mesa ao lado. Já era! Eu esqueço de tudo fora dessa sala e só penso em mergulhar nesse mel que a língua dela tem. Por isso, eu a chupo com força como quem quer arrancar e ela suspira bem aqui. O meu corpo todo se arrepia e isso nunca me ocorreu. Nunca fiquei energizado e nem tão e******o com apenas um beijo que acabou de se iniciar. Porrä, mil vezes porrä! O que eu estou fazendo? Se me pegarem aqui, eu estou fudido por completo. Posso ser torturado, ter uma bala bem no meio da minha testa ou pior, ter a cabeça decepada por isso. Mas não consigo parar. A minha boca tem vontade própria e ela vai descendo ao seu pescoço. — Huuum... — Ela geme em sussurro e ainda me aperta. Não tem como ter controle aqui, mas ainda tento usar. Os meus lábios apreciam bem a maciez da sua pele e inalo bem o seu perfume aqui perto da sua nuca. Eu chego bem perto da sua orelha, mas volto ao seu pescoço e beijo em desespero e vício. Quando foi a última vez que fiz isso? Nunca senti nada igual! As minhas mãos começam a ter vontade própria e aperto a sua cintura fica. Confesso, a minha vontade é de sentir esses peitös nas minhas mãos, mas me controlo. Mais controle, porrä. Que desespero é esse? Irina logo pega o jeito e as nossas bocas começam a ter uma sincronia perfeita. Mais uma vez, eu chupo a língua com prazer e sinto as suas unhas na minha nuca. Eu aperto firme os seus cabelos da nuca e não consigo parar. As minhas mãos vão descendo lentamente e como eu já estou aqui bem no meio das suas pernas, elas vão entrando por debaixo do vestido e tenho algo em mente. Eu preciso de um pouco mais e claro, dentro da linha permitida. — Porrä, Irina... — Exclamo pela dor repentina. Essa safada maluca mordeu o meu lábio. — Eu preciso ir! Isso não..., não deveria ter acontecido. — Ela começa a surtar e ela sai da mesa. — Espera..., eu não ia fazer nada... — Explico, mas ela já entrou no surto. — Já fizemos o que não devíamos... — Ela passa as mãos nos cabelos e a ajeitar o vestido. — Se me pegarem aqui a confusão é certa e a única culpada serei eu. — Negö não sendo totalmente verdade. — Eu também seria. Você é filha do Don... — Eu sei bem o que me aconteceria, mas ela parece não entender isso. Irina é muito tensa e essa agitação dela a consome inteira. — Olha só..., isso não aconteceu, não tivemos nenhum tipo de contato nem hoje e nem nunca. E eu preciso ir. — Ela tenta fugir, mas a impeço por um tempo. — Você é sempre tensa assim? — Estou quase vendo-a ter um infarto aqui. Se isso acontecer, eu estou fudidö aqui! — Danilo, por favor..., vocês homens nunca se contentam só com beijos, então, me desculpe pelo tapa! E-eu estava nervosa e por favor..., me esquece e nada disso aconteceu. — Fico surpreso pela frase ter ser dita em pressa absurda e ela simplesmente sai correndo. Mas que porrä! Essa nanica é uma completa maluca, mas uma maluca gostosa. Ainda tenho o gosto da boca dela aqui na minha e pra completar, estou com o paü duro dentro da calça. Cacetë! Eu fico um tempo aqui repensando em tudo e o mau lábio lateja pela mordida. Ela quase arrancou a minha boca. Safada! Minutos depois, eu saio daqui ao ver o corredor limpo e ando em direção a saída por onde eu vim. Não consigo parar de lembrar daquela boca já que eu tive uma vez. O mel ainda está aqui, o calor também e a porrä da excitação não diminui. E para completar, eu estou com o perfume dela. Posso ouvir a voz dela na minha cabeça, a minha nuca ainda arde por causa das suas unhas e me sinto inquieto, porque a porrä dos minutos que tive com ela foram num piscar de olhos. O tempo não podia parar? Eu preciso de mais. Mas quando vou vê-la outra vez? Não tem mais nada aqui que possa me trazer novamente. E ela muito menos pisar na Itália. Não acredito que aquela nanica maluca me fez querer mais dela. Vou andando aqui e me condenando ao mesmo tempo. E claro, com ela na cabeça. A festa ainda continua no salão, mas fico ainda aqui fora doido por uma bebida ou um cigarro. A adrenalina em mim é imensa. Agora que provei a boca dela, eu preciso de mais. Bem mais! — O que você fez? — Não respondo e dou meia volta. — Bernardi... o que você fez? — Me deixa, Leonardo... — Peço inquieto ainda. Não me recuperei! — Só me diz o que você fez... — Ele insiste. — Você ficou lá mais tempo do que eu pensei e a moça está escondida no salão. — Ele não cala a boca. — Fala, Bernardi! — Já sei quem será a futura esposa da Máfia italiana... — Respondo sendo até pego de surpresa pelas minhas palavras. Mas é um fato. Eu quero Irina Ivanov e vou conseguir.
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