Amor e Ódio

1997 Words
— Alfa Derik virá acompanhado do antigo Gama do clã, parece que ele foi realocado no exército como simples general, O Beta ficará no território deles. — Trarão alguma fêmea? — Não, o Clã dos Lobos negros tem mais machos do que fêmeas. Correm boatos de que o clã está sem conexão de Luna e a natureza do Alfa está enlouquecendo. Acha possível isso? Tanto possível quando provável. O meu lobo estava perdido por muito menos, se Esmeralda partir, nada controlará a terceira forma. Olhei para trás, onde a Alfa fêmea do clã deveria estar, mas não havia nem sombra dela. — O que foi, o que procura? — Minha fêmea. — Respondi, farejando o ar em busca da direção que tomou. — Sua fêmea? A humana? Não vai dizer que trouxe ela consigo publicamente? — Ela é minha fêmea! Segui atrás da essência dela, o meu lobo furioso com a sua imprudência de se afastar de nós. — Mas e se alguém os vir juntos, Ares? Não pensa nas consequências? — Do que está falando, Estela? — perguntei impaciente, cada vez mais irritado pela ausência da minha fêmea. Como ela pôde se afastar sem a minha permissão? — O nosso povo não a aceitará! Uma coisa é montar numa humana em segredo, mas assumi-la em público é criar uma guerra entre o nosso povo. — Ela é a minha fêmea, Estela, e será a Luna desse clã! — Por quanto tempo Ares, até que alguma loba a desafie pelo título? Qualquer uma a venceria e a mataria sem fazer força! — Eu tenho um plano! — Já foi difícil se estabelecer como Alfa após matar o Alfa e o Beta do clã, acha que aceitarão uma humana fraca, inútil e sem valor como Luna? Me virei na direção de Estela e segurei seu pescoço, apertando com força, até que o seu rosto ficasse vermelho. — Nunca mais se refira a minha fêmea nesses termos, ou terei que te mostrar o seu lugar! “ Parem com isso agora!” Minha natureza ouviu a frase como um chamado pela força da aura de Luna que emanava da nossa fêmea. Os membros do clã que estavam na proximidade interromperam o que faziam sob o comando da sua futura líder. Suas naturezas atentas ao comando, obedientes, deixando-os confusos e admirados com a humana diante deles. Aqueles que tinham a natureza mais desenvolvidas compreenderam que se tratava, não apenas de uma humana, mas uma Luna de nascimento. Até mesmo Estela estremeceu ao comando de Esmeralda. Soltei-a e fui até a minha fêmea, que estava sentada no chão, apoiando um filhote desacordado. — O que está havendo aqui? O Gama levantou e respondeu de peito estufado. — Alfa, ela é minha companheira, a reivindico. — A minha irmã é um filhote, não pode marcá-la! — Berrou Anias. Ele estava bastante machucado, mas ainda era valente e atrevido para defender a sua família. Apreciei a ação dele, Abaixei-me diante da minha Luna e verifiquei que a jovem estava acordada e encolhida nos braços dela. — Ela está bem? — Não estou falando contigo, Alfa! — Minha fêmea respondeu entredentes e virou o rosto. Ela se atrevia a estar zangada comigo, quando ela errou ao se afastar sem permissão! — Qual a idade dela, Anias? — Perguntei ao me levantar, ignorando a malcriação da minha fêmea. Estávamos em público, não era o momento de discutir com ela, em casa resolveremos isso. — Quinze ciclos, Alfa, é inocente, não sabe nada da vida, senhor! — Sou o General Gama, cuidarei bem dela. — Argumentou o Gama, seus olhos focados na fêmea encolhida no colo da minha Luna. — Não pode, ela não entende essas coisas de machos e fêmeas! — Anias estava aflito, olhando para Esmeralda em súplica. — Luna, ela não é madura ainda, não pode deixar que ele a leve! — A idade de consentimento ao companheiro para uma fêmea é catorze ciclos segundo as nossas leis. — Disse Estela com a voz firme e decidida. — Leve-a, Antero, chega desse espetáculo desnecessário no meio do povo! — Você quer ir com ele, Alexa? — Esmeralda perguntou em voz baixa, ao que a filhote respondeu fazendo que não com a cabeça. O Gama fechou as mãos em punho, sentindo a dor da rejeição da sua fêmea. — Luna, por favor, ela não quer ir com ele! — Implorou Anias. — Ela não tem querer, lei é lei! — Vociferou Estela, indo até a minha fêmea e estendendo a mão para a filhote. Esmeralda ignorou Estela e abraçou a filhote, impedindo-a de tocar nela. — Gama, ela é muito novinha, está assustada e confusa, Precisa ter paciência, não pode forçar a vontade dela! — Esmeralda, está dando um péssimo exemplo a esses jovens recém-chegados ao clã. Desobedecer nossas leis é motivo de punição. — Para de falar um pouco, Estela, isso não tem a ver contigo! Se quer aparecer, pendura uma melancia no pescoço e pinta a b***a de vermelho! — A minha fêmea gritou, causando espanto aqueles que a ouviam. Nenhuma fêmea no clã tinha coragem de enfrentar a Beta, mas minha humana teve. Não estava certo se sentia orgulho ou apreensão por sua imprudência e impulsividade. Esmeralda estava agindo como uma Luna, não medindo esforços para proteger a fêmea que buscou acolhimento. — Como se atreve a falar comigo desse jeito! — Rosnou Estela, ao que o gama se posicionou diante dela, fazendo com que recuasse. — Tem razão, Luna, a minha natureza se descontrolou ao encontrá-la. Anias, jamais forçaria a minha fêmea a fazer algo que não deseje, confie em mim. Sou a última pessoa a desejar o seu m*l. O gama estendeu a mão para Anias, um gesto de aceitação e amizade. Anias me olhou de soslaio e eu fiz que sim com a cabeça. — General Gama Antero é um lobo de valor, Anias, sua irmã estará segura quando o momento chegar. — Alfa, Luna, peço que fiquem na minha cabana, é melhor e maior do que a designada para novos soldados. Me permita prover conforto a minha fêmea. Anias fitou a irmã, que encarou Esmeralda em busca de auxílio. — A cabana do Gama é bem legal, vai gostar de lá, além de ser perto de onde moro e poderemos nos encontrar sempre que quiser, o que acha? A filhote sorriu, tímida e assentiu, o que fez o gama sorrir satisfeito. Estela me encarou, irritada, mas a ignorei. Ela bufou, virou e saiu batendo os pés. ******** Tarde da noite… — Quem está aí? — Ele perguntou com a voz embargada. Estava embriagado pelo vinho e pela tristeza. — Sou eu, vim passar a noite contigo. — Não quero a sua companhia, saia! — Ele disse tentando levantar, mas caiu de volta no sofá. Quando ele esbravejou, a garra vazia caiu da sua mão e rolou pelo chão. Ela tirou um frasco que guardava entre os s***s e foi até o aparador de onde tirou outra garrafa. Ela serviu um pouco de vinho numa caneca e completou com o líquido contido no fraco. — Toma, beba! Vai te ajudar a esquecer as dores do passado. Ele aceitou, o seu olhar tristonho percorreu o corpo de Estela, que vestia apenas uma túnica transparente e aberta na frente. — Não consigo esquecer o que passou, Estela! — Eu sei, eu também não. Ainda me lembro dos olhos de Hermes te obrigando a montar em mim para ele assistir. Ela ajoelhou na frente dele e pousou as mãos nas suas coxas. — Eu não queria te machucar. — Eu sei, você nunca me machucou, era tão bom para mim, me fazia sentir tão bem… — Você me odeia? — Ele tocou o rosto dela suavemente. — Eu nunca te odiaria. — Ele te machucou por causa dela… — Ares é um i****a, defendendo aquela humana inútil. — Ela é a Luna, Estela, não fale desse jeito! — Você também a defende, não pense que não notei os seus olhares para ela quando pensa que não tem ninguém olhando. Ele fechou os olhos, sonolento, e deitou a cabeça para trás no sofá. Ela passou a mão pelas coxas dele, subindo até tocar entre as suas pernas. — O que está fazendo? — Ele perguntou, sentindo-se zonzo. — Sinto a sua falta, faz tempo que não me procura na minha cama. Ele segurou e afastou as mãos dela. — É errado, Estela, a minha companheira… — Você não é um lobo marcado, não seja iludido! Não tem companheira, eu posso servi-lo como a sua companheira. Ele levantou, se afastando dela, mas estava tonto demais, perdeu o equilíbrio e caiu no chão. Ela sorriu, se abaixou e virou-o de barriga para cima. — O que você botou na minha bebida? — Nada de mais, só uma poçãozinha para fazer a sua natureza dormir. — Eu te amo, Estela, mas te odeio com todas as minhas forças! — Eu sei. — Odeio que toque outros machos, odeio que se deite com o Alfa! — Você é o único macho que eu quero, pena que não podemos ficar juntos. Mas podemos nos dar prazer agora. — Não podemos, se alguém entrar…. Ela abriu a calça dele e tirou o m****o para fora, massageando-o com lasciva. — Podemos, sim, ninguém vai entrar aqui! Sei que também sente a minha falta! O seu corpo não mente, olha como está duro por minha causa. Ela puxou a calça dele, arriamos até os joelhos. Ele estava ofegante, assistindo os movimentos dela coo se encobertos por uma névoa. Ele não a queria daquela maneira, mas o seu corpo sempre se rendia aos seus encantos, desde a primeira vez em que foi forçado a montá-la. Estela era como um vício, que lhe fazia m*l, mas que era uma fonte de prazer que não conseguia prescindir. Ele a desejava como nunca desejou nenhuma fêmea, mas a sua natureza a odiava. Sempre que a procurava no seu quarto, precisava drogar o lobo, para que aceitasse possuí-la; Estela abriu as pernas em volta do corpo dele, segurou a base do seu m****o e sentou devagar fechando os olhos de prazer ao ser penetrada. — Senti tanto a sua falta! Ele tentou resistir, segurou o quadril dela para afastá-la, mas seu m****o duro latejava dentro da sua v****a apertada, quente e molhada só por causa dele. As mesmas mãos que queriam empurrá-la, apertaram a sua cintura e a puxaram, para a penetrar mais fundo. Ela gemeu o seu nome, as mãos sobre o peito dele, se movendo, descendo e subindo, o m****o dele entrando e saindo ela. “Estela, devagar, o seu cio está próximo, não posso emprenhá-la!” “ Não vou tirar dessa vez, quero a sua semente dentro de mim, quero ter um filhote nosso!” “Não! Os nossos planos, o Alfa!” — Ele disse entre gemidos, o orgasmo se avizinhando. “ Vou servir ao Alfa amanhã, não deixarei a humana chegar perto dele. O lobo Alfa não vai resistir a minha loba, e apresentarei o nosso filhote como dele. Imagina, o nosso filhote vai herdar tudo!” Quanto mais ela revelava o seu plano, mais excitada ficava, imaginando como seria tomar tudo de Ares e da Humana tão facilmente. Ela seria a Luna, Ares teria que aceitar a “mãe” de seu herdeiro, ou ela desafiaria Esmeralda e a mataria. Imaginar o sangue da humana em suas mãos a fez se mover com mais vigor, o macho em baixo dela gemia de prazer, descontrolado. Ela gozou com os olhos vidrados nos olhos embaçados dele. Tão forte e sempre a sua mercê, nunca capaz de resistir ao seu corpo. Ela se curvou para trás em meio ao orgasmo e tocou os testículos dele, engatilhando o ápice. Ele apertou a cintura dela com força e ejaculou dentro dela, — Você é minha, Estela, diz que é minha! — Ele gemeu, o pênis pulsando na sua v****a. — Eu sempre fui sua! *******
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