Eu mantive o semblante firme, tentando não parecer nervoso, enquanto me perguntava se ela acreditou na minha história improvisada. Juliana permaneceu quieta por alguns segundos, como se estivesse ponderando algo. Finalmente, ela assentiu lentamente, como se estivesse processando minhas palavras.
— Entendi.
Eu não sabia se devia ficar aliviado por ela ter comprado minha mentira ou se deveria ficar tenso por conta das possíveis consequências no futuro.
— Eu deixei meu celular na sua bolsa. Preciso fazer uma ligação rápida, tá?
Juliana olhou para mim, ainda desconfiada.
— Tudo bem.
Mantive a calma, mesmo com o nervosismo me corroendo por dentro.
— Já volto.
Saí da cozinha e fui para o quarto, fechando a porta atrás de mim. Sentei na cama e disquei o número de Baiano, esperando que ele
