Quando cheguei à rua onde morava com minha esposa e filho, algumas pessoas me cumprimentaram. Acenei com a mão, constrangido por não reconhecer ninguém. Vanessa, a mulher que foi o primeiro rosto que vi quando acordei, agora me conduzia para dentro da casa. Ela gritou pelo nome de Laís. — Laís! Chegamos! — a voz de Vanessa era alta e penetrante. Laís apareceu na sala, deu uma rápida olhada para mim, sem me cumprimentar, e se despediu apressadamente de Vanessa e do meu filho antes de sair. — Parece que ela... não gosta muito de mim. — eu disse, tentando compreender o comportamento distante de Laís. Olhei para Vanessa, buscando alguma explicação. — É impressão sua. — Vanessa respondeu, com um tom calmo e um sorriso forçado. — Filho, vá assistir desenho na sala. — Só se o papai assistir