/Já disse, mesmo que você seja o Don, me casar teria que ser uma opção e não uma obrigação — disse a ele aborrecido.
/Não tem conversa, tente ao menos dessa vez antes de mandar matar a menina, ao menos dessa vez — pediu francis a voz meio suplicante eu diria, como se a vida dele dependesse disso, mas se dependesse eu certamente o deixaria morrer, o cara é admirável, mas está me dando nos nervos com essa ideia de que eu devo casar, ele nem sequer tenta casar seu filho mais velho e quer me obrigar a isso.
/Olha, se isso for te deixar em paz, eu vou até lá, porém… supostamente eles já abusaram da menina, ou seja, seria uma palhaçada que eu me case com uma mulher que aqueles caras já colocaram a mão, sem falar que é uma mulher da comunidade, supostamente já deve ter ficado com mais caras do que eu posso contar, e eu não gosto de mulher sem valor, afinal já basta eu — expliquei com ironia.
/ Você deu ordens para que ele abusasse da menina? — quase ri quando ouvi sua voz incrédula.
/sim, não me interessa, disse que eles poderiam se divertir com ela, mas relaxe, não dei ordens para matar, afinal isso será daqui a quatro meses
/Essa será a última vez que você vai mexer naquela comunidade, está ouvindo! — asseverou aborrecido, até afastei o telefone celular do ouvido.
/sim, senhor! — disse como um soldado, o cara é o don, infelizmente se ele dar uma ordem eu tenho que obedecer, já vi o cara matar por muito pouco, fico feliz que ela tenha limites, eu ainda posso discutir sobre como eu administro meus homens, afinal ele não interfere nas minhas ordens, mas do jeito que as coisa estão indo, ou eu torço para que o velho me pague, ou eu mato ele até antes do tempo, mas a minha vontade de matar é mais forte, é o que eu gosto de fazer, porém agora eu tenho outra coisa para fazer, me levantei e segui para o elevador.
“bom, eu sou alan Diggory, costumava ser o subchefe da máfia leste, e ainda sou, porém agora que meu pai morreu, alguém terá que ser o chefe, porém eu e meus irmãos gostamos de ter nossas idas mais privadas, raramente vão ver nossas caras por aí, exceto agora que temos que administrar os negócios de nosso pai, só não sabia que o tal don gosta de propor desafios aos futuros chefes.
Sabe quantas mulheres querem casar comigo? Mas eu prefiro me divertir com as fodas momentâneas, desde os meus 20 anos que me divirto com as mulheres, sempre fui um cara alto, porte físico de soldado alemão, 1,80 de altura eu posso levar qualquer mulher a loucura, posso dizer pelo que eu vejo no espelho desse elevador, droga! Preciso aparar um pouco as pontas do meu cabelo. “droga…” resmunguei quando o elevador parou, bom… pelo menos entrou somente mulheres, foi inesperado olhar para cada uma delas procurando aquela moça, nunca havia visto algo parecido, ela acha que eu não percebi seu sorriso falso, e sua vontade de jogar o café na minha cara, porém amanhã ela terá a sua punição, ela que se prepare para suas horas extras e dias dificultosos. Continuei conversando comigo mesmo até a porta do elevador abrir.
Hoje eu vou atrás de enrico, não entra na minha cabeça que aquele maldito gastou dez milhões com uma menina que nem conhece, tenho que ver com meus próprios olhos, ele simplesmente dispensou a mulher que ele arrumou não tinha nem um mês por causa de uma loira sem sal, tirada a modelo.
Dirigir por quase meia hora até chegar na casa dele, rapidamente fui recebido pelos seguranças que me deixaram entrar sem nem mesmo avisar, “Que merda!” Asseverei quando vi a bagunça, ele tem a p***a de um manequim com um vestido de noiva extravagante no meio da sala, enquanto está tranquilo sentado no sofá com um charuto, nem parece que está fazendo mais uma besteira pela sétima vez, enrico é isso, possessivo e doentio, infelizmente a mulher que cair nas mãos dele, coitada, não sabe o que aguarda, por que ele é assim? Não faço ideia, só sei que ele é louco pra casar, veio com defeito de fábrica, mas tanto eu quanto ele somos braços direito do pai, éramos.
— alan! — Ficou surpreso, ao mesmo tempo incomodado, mas quem está mais incomodado sou eu, quem diabos deu o direito de me chamar de Alan.
— o que é isso? — perguntou sobre o vestido.
— gastei 2 milhões só nisso aí — disse indiferente admirando a peça.
— Está maluco? Dois milhões em um pedaço de pano?
— isso porque não viu como a noiva estava linda, eu vou me casar com ela, a mulher mais linda que já vi na minha vida
— já ouvi esse discurso — disse se sentando ao seu lado.
— mas dessa vez é diferente, eu quero essa mulher, dou ate a p***a do mundo se ela quiser
— é como todas, quer seu dinheiro, é melhor parar, olha isso! — Apontei para o vestido.
— na verdade eu comprei porque quis, se ela quisesse meu dinheiro teria lembrado de mim quando me viu na empresa, mas ela não estava nem aí para mim, porém amanhã ela será a minha namorada
— claro que será, e mais uma para você lançar fora
— Você verá que não, a Ariane é um anjo para mim, gentil e doce
— submissa como você quer, entendi — debochei, mas nenhuma daquelas três meninas está nessa posição, não parecem ser do tipo, mas não me interessa.