Cap.5
No dia seguinte as três finalmente deixaram seus antigos trabalhos, Charlie teve uma despedida especial de seu amigo.
— Nem acredito que você vai nos deixar… — Resmungou a mantendo presa em seus braços, ela m*l tinha percebido o único homem que estava ali, o mesmo que ela tinha atendido há dois dias o mesmo continuava a observar ela comemorando com seus amigos, até então decidir ir embora, Charlie por sua vez seguiu para casa já final de tarde, estava tudo silencioso quando entrou, porém andando pelo corredor foi puxada por suas duas amigas.
— chacha, você tem que se esconder, pensei que o senhor Gil fosse conseguir te encontrar antes que você chegasse aqui — explicava Ariane com Carine, ambas arrastando Charlie cada uma por um braço.
— o que está acontecendo? — perguntou preocupada.
— Infelizmente aqueles homens vieram aqui e eles vão voltar para te pegar, será que eles a viram entrar? — se perguntou Carine, então enfiaram a chacha em um armário de metal, no final do corredor.
— Por que estão fazendo isso? — Perguntou sem lutar, até elas fecharem a porta e trancarem.
— Charlie, não grite, é para seu próprio bem, se não eles vão te levar, eles só querem você, depois explicamos — Comentou Ariane com semblante frio, Charlie ficou observando de forma limitada pelas aberturas para entrada de ar e logo viu alguns homens entrando junto com seu pai.
— Nós sabemos que ela entrou aqui velhote, nos entregue ela, não vamos matá-la, apenas nos divertir, não garantimos que a dívida vai diminuir, mas ela vai se divertir muito — comentou o homem olhando ao redor. — Você viu mesmo ela entrar? — Perguntou homem que olha ao redor confuso.
— Óbvio que sim, podem procurar em todos os lugares que vocês vão encontrar ela, eu juro que a vi entrar, a moça de cabelo encaracolado, mas estava amarrado em um r**o de cavalo com uma blusa azul
— Sim, é ela, vamos revirar a casa todas atrás dela — Ordenou o homem então começaram a buscar por toda a casa, ficou tudo bagunçado, não tinha lógica, mas até as roupas das meninas foram para no chão, porém eles não tinham permissão para roubar nada e eles obedeciam às ordens, mas o armário no fim do corredor não levantou desconfiança, aquela estrutura velha de metal, com a pintura cinza toda desbotada cheia de documentos não levantava suspeitas chacha estava toda encolhida na parte de baixo a ponto de cochilar.
— Chacha, eles já foram — avisou Carine abrindo a porta de metal, então Charlie escorregou para fora.
— O que está acontecendo? — perguntou Charlie sentada no chão encostada sobre a estrutura de metal descansando a cabeça sentindo seu corpo rígido.
— infelizmente eles vieram buscar você, parece que o credor… ele autorizou que eles fizessem o que quiser com você, e por isso eles vieram te buscar e nem me atrevo a falar porque, não será bom, crachá, acredito que você terá que ir embora
— você sabe que não tem como eu fazer isso, ainda mais com essa dívida, mas eu sei o que fazer, já tinha um pressentimento sobre isso, mas não vou deixar meu pai sozinho — se levantou determinada seguindo para o quarto do pai. — bom, meu pai tem umas roupas antigas que não dar mais nele, camisas, calças jeans, e bonés para disfarçar o cabelo, é só eu me disfarçar, temos que sair agora, ok? — disso ansiosa.
— mas eles estão lá fora pode te pegar — alertou Ariane incrédula.
— eu sei, eu vou me disfarçar e então vou sair passar perto deles, sei que eles vão estar lá fora esperando que eu volte para casa, mas essa é a chance de eu testar se dar certo ou não eu me vestir assim
— mas e se não der certo?
— então eu serei pega… e… mas eu não vou ser pega sem lutar, nem que custe a minha vida eu vou defender minha honra — disse com convicção, então as meninas lhe ajudaram a esconder o cabelo, Charlie queria cortar, porém Ariane decidiu apenas arrumá-lo, abaixando seu volume facilmente com gel e o escondeu debaixo do chapéu. — sabe… meninas — começou a falar, enquanto Ariane aroma algumas parte de seu cabelo. — eu poderia ir embora, mas se eu for e receber a notícia que meu pai morreu por minha causa, então eu vou ficar arrasada, mas se eu ficar, basta apenas me entregar antes que ele seja morto e então irei com eles — comentou pensativa.
— Charlie, eu não sei o que dizer referente a isso, mas se é o que você quer, então vamos te ajudar, mas onde iremos quando saímos? — perguntou Carine.
— Vamos a um apartamento, vocês vão conhecer para onde eu irei depois do trabalho, é onde eu vou trocar de roupa, tenho que levar algumas roupas que serão para mim ir trabalhar, e algumas roupas masculinas que tenho que usar para voltar para casa —explicou, então sairão, seguiram pela rua de paralelepidedo, alguns comercios ainda estavam abertos, o movimento estava intenso, já que as crianças tinha costume de brincar naquele horário também, a comunidade beltrão te uma fraca atividade da máfia, já que o empresário Orfeu da engineer prince que administra o local,e investe em algumas ongs.
As meninas encontraram os homens reunidos na entrada da rua, ambas gelaram de medo, até chacha se entregar ao papel, tentando fingir ser um homem, Ariane e Carine foram deixadas para trás enquanto, ela seguia com a mochila, a tensão tomou as meninas quando eles a olharam de forma analítica, porém apenas fizeram cara de asco, pela andada estranha, enfim ela conseguiu passar, seguiram para um apartamento não muito longe da Shine record, apesar de ser próximo, era em uma área remota da cidade, já que naquela parte havia muitos apartamentos caros por causa da localização, charlie encontrou um quase abandonado.
— não vou mentir não, esse lugar é horrível, a pintura, as paredes, parece que não tem reparos a anos, infiltração discretas — comentava Ariane.
— foi o mais em conta que achei, porém não vou dormir aqui, é só para trocar de roupa, e o aluguel é bem baratinho, já paguei os quatro meses que preciso. — comentava abrindo a porta para mostrar, não era de todo m*l, tinha uma cama grande, cômodas, um sofá e uma televisão, e apenas outro vão que era a cozinha sem contar o banheiro, as meninas olhavam cada detalhe, e o banheiro com limo no canto, foi de dar asco.
— parece até que a qualquer momento pode sair um animal dali — comentou Carine com pânico. — porém, vamos pensar positivo, dar para viver
— Como eu já disse, será apenas para trocar de roupa, sendo que o plano é entrar pelos fundos para que ninguém me veja entrar de homem aqui, e sair pela frente como eu a Charlie, porém para não levantar desconfiança, eu vou sair de Carlos, sempre pelos fundos e seguir para casa. — Comentou fazendo as meninas rirem.
— Ah… então todos saberão que a Charlie vive aqui, porém não saberão que esse tal Carlos, né? Como você chama ele, não saberão que ele mora aqui, isso deu até um nó na minha cabeça, você vai ficar o tempo inteiro de Carlos, na casa de seu pai? — Perguntou brincando.
— Principalmente lá, já que eles estão indo atrás de mim
— chacha… acredita que isso vai funcionar? — Perguntou Ariane ao ver a amiga determinada.
— óbvio que sim, vou conseguir me esconder deles por 4 meses vocês vão ver — Disse ela animada, Charlie, era admirável, seu sorriso branco nascia de seus lábios generosos confiante e sonhadora.