Eu vou te arrebentar na cama.

1073 Words
Isabella narrando. Eu me lembro de subir no palco e fazer o que eu nunca havia feito na vida, exibir o meu corpo, chamar a atenção de todos para mim de uma forma que eu não me orgulho e o principal, chamar a atenção do Martin para mim, que era o que eu queria. Naquele momento, não me importava mais nada, eu só queria fazer com que ele me enxergasse como uma mulher, como a sua mulher, eu queria que ele me desejasse de alguma forma e despertar algum sentimento dentro daquele homem de ferro, um sentimento que fosse naquele coração de pedra e sei lá, nem que fosse ciúmes. Eu não estava bêbada, eu estava alterada, mas eu tinha noção de todas as minhas atitudes, todos os meus atos estavam sendo decididos na raiva, no rancor e não com a desculpa do álcool e ver ele vindo na minha direção como um furacão me fez perceber que o meu objetivo havia sido atingido, eu só não fazia ideia da forma que eu tinha conseguido a sua atenção. Ele simplesmente ignorou todos que estavam presentes, nem sei se ele notou a presença do primo dele ali, mas ele me jogou nas costas como um saco de batatas e me arrastou porta afora e não se importou com os meus gritos, socos ou chutes, Martin só me jogou no banco do carro e entrou em seguida batendo a porta com força. Martin não deu uma palavra, ele acelerou o carro e foi dirigindo até a nossa casa e claro, ele estava com tanta raiva que não desviava o olhar da estrada. Eu ignorei, não dei show, muito menos procurei conversa, estava pressentindo que algo muito r**m estava para acontecer e então eu senti um arrepio percorrer a minha espinha, em seguida o carro brutalmente foi parado na frente da nossa casa. Ele desceu o carro e veio na direção do meu banco, ele não me deixou ir andando, fez o mesmo que antes, me jogou nas suas costas e entrou na casa como um furacão, subindo as escadas e andando pelo grande corredor, até chegar na porta do quarto... ué, aquele não era o meu quarto... era o dele... O tão intocável quarto, eu achei estranho, mas ainda estava de cabeça para baixo, não adiantava eu perguntar... A porta do quarto foi aberta e imediatamente ele entrou, trancou a porta em seguida e me jogou na cama. Eu não vou negar, eu estava com medo, assustada e talvez um pouco ansiosa. O que este homem vai fazer agora? Martin tirou o paletó, virou de costas para mim, colocando a mão na cintura, parecia que ele estava procurando uma forma de se acalmar, mas não estava adiantando muito e tive a certeza quando ele simplesmente deu um soco na parede, fazendo o meu corpo inteiro estremecer. - Qual é o seu problema? - Eu criei coragem para perguntar. - O meu problema é você... - Ele falou se virando para mim e só então percebi o quanto ele estava bravo. - Maldito dia que eu fiz o contrato... maldito dia... a sua obrigação era apenas ficar no seu canto. Não me aborrecer, não me irritar e não aparecer diante dos meus olhos. - Se eu sou o problema, porque não acabada logo com esse contrato falso? - Respondi me colocando de joelhos na cama. - Eu estou cansada de tanta humilhação. - Humilhação? - Ele deu um sorriso sarcástico. - Olha o que me fez agora... estava parecendo uma v***a naquele palco, chamando a atenção de todos os homens daquele lugar. - Parece que consegui o que eu queria. - Respondi baixinho, mas não o suficiente, Martin me ouviu e ficou ainda mais furioso. Ele veio na minha direção e me pegou pelos braços, me pressionando na parede. - O que vai fazer? - Perguntei assustada. - Vai me bater? - Essa era a minha vontade. - Ele socou a parede ao lado do meu rosto e eu fechei os meus olhos, com medo de ser a próxima. - Porque resolveu me tirar do sério? Porque? Martin continuava com o seu olhar m*l, seu rosto vermelho igual um pimentão e as mãos agora estavam uma de cada lado da parede, me impedindo de passar. - Eu já disse... - Respondi baixo. - Estou cansada de ser humilhada por você e pela minha prima... ela sim é uma v***a. - Acha mesmo que vai me fazer gostar de você com essa sua atitude imunda? - Ele perguntou olhando fixamente para mim. - Imunda é a sua atitude. - Eu devolvi. - Eu nunca fui suficiente... - E como você quer ser suficiente para mim? - Martin pareceu curioso. Seus olhos eram penetrantes, seu rosto estava tão próximo ao meu que estava me fazendo perder total noção de tudo, o seu hálito era tão doce e atrativo que a única vontade que eu tinha era de o puxar para um beijo, o primeiro beijo de uma garota... o primeiro beijo que seria dado no seu marido. merda... o que eu estou pensando? Martin nunca vai me desejar como uma mulher, ele nunca vai me tocar como uma mulher e se depender dele, eu vou morrer virgem e parece que a minha morte está mais próxima do que eu poderia imaginar. Eu abri a boca para falar alguma coisa, mais parecia que eu estava muda, que a minha voz havia ido embora e eu não conseguia pronunciar o que eu queria... Martin chegou ainda mais perto de mim e mas uma vez ele pressionou... - Responda, Isabella... - Ele ordenou. - De que forma quer ser suficiente para mim? - Eu... eu... - Eu não conseguia falar, eu estava apavorada. - Eu não sei... eu... - Acha que não notei a sua mudança? - Ele perguntou com os lábios próximos aos meus. - Acha mesmo que eu não tenho me controlado todos os dias para evitar te tocar? - Porque evita? - Finalmente consegui falar. - Porque quando eu te pegar, eu vou te arrebentar na cama como nunca fiz antes. - Ele respondeu colocando a mão na minha nuca, puxando levemente o meu cabelo. - Porque você é tão gostosa que eu evito chegar perto, tenho medo do que vai acontecer com nós nessa cama. - Não tenha... - Essas palavras foram suficientes para fazer ele invadir os meus lábios com a sua língua quente e saborosa.
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