- Aniquilei o cartão e ofereci as orquídeas.- digo e ela ri.
- Só você mesmo Kimaya. - ela diz rindo. - Mas o que você fará agora? - ela questiona.
- Nada! Ele não merece a minha atenção. - respondo. - Eu não tenho nenhum tipo de relação com ele e quero que ele volte para de onde ele veio. - respondo.
- Ele que se f**a com o seu pedido de perdão.- digo e ela ri.
- Eu sou sua fã número um. - diz. - Mas será que isso não tem haver com o suposto relacionamento entre a minha amiga e o gostosão do Bryan Miller? - ela diz e eu suspiro revirando os olhos.
- Melina, o que ele fez, comigo, como ele fez, foi tudo r**m e você sabe muito bem dessa história. Que eu sequer quero me recordar. - digo e ela concorda involuntariamente com a cabeça. - Nós iamos casar, estavamos noivos Melina, nada no mundo justifica o que ele fez, e ele ainda arranjou outra noiva lá em Califórnia e vem me pedir perdão? - questiono sorrindo de nervosa. - Sinceramente Melina, eu até estou sendo muito boazinha pra não quebrar a traqueia daquele homem. - digo e ela ri.
- Garanto que se for necessário eu ajudo. - ela responde e acabamos rindo. - Mas e essa sua história com o gostoso do Bryan Miller? - ela questiona e eu suspiro.
- Não quero falar sobre isso.- digo e ela respeita.
Já estou saturada que baste por hoje.
A deixo em casa falando sobre outras coisas, e parto para a minha. Realmente frustrada.
Ao chegar lá, vou directo para o meu escritório e fico vendo alguns documentos, para ocupar a minha mente. Termino às 09 pm, que é para iniciar a terapia por vídeo com a minha psicóloga e depois vou tomar meu amado banho.
Após isso, vou ao closet, opto apenas pela minha langerie e vou para a minha cama, exausta, por causa do medicamento para dormir.
Quando o ia fazer o Cücü me liga.
Ligação on...
- Cücü, eu estou cansada demais para te ouvir. Por isso seja breve. - digo.
- Humn grossa. - ele reclama- Eu só liguei para te contar que consegui falar com o acessor de imprensa do Senhor Bryan Miller. E advinha o que eu consegui? - ele questiona retoricamente. - Consegui uma reunião com o Bryan Miller, ele é um gostoso... - ele começa e eu o corto, sonolenta com os efeitos do medicamento.
- Breve. - digo.
- Eu e o acessor dele fizemos a reunião com ele.- ele diz nitidamente emocionado.
- E no que isso me interessa? - questiono, fechando os meus olhos, não aguentando mais.
- Apenas venha amanhã para uma reunião comigo e com o Bryan Miller. - ele diz e eu estava cansada demais para prestar a devida atenção nele.
- Tudo bem, passe as informações para a minha assistente pessoal. Boa noite. - digo e desligo sem ele responder.
Ligação off...
Desligo o celular, o deixo na mesa de cabeceira e durmo.
Acordo as 6:30 AM, exausta, vou para o banheiro e opto por me mimar fazendo hidro-massagem, enquanto faço a minha terapia diária. Assim que acabo de fazer tudo, vou para o closet, opto por um vestido preto longo e justo, da minha colecção, ele tem uma racha bem até o topo da coxa deixando-a amostra, as minhas costas ficavam nuas, e não possui decote. Coloco saltos altos. Pego uma das minhas carteiras, e coloco os meus devidos acessórios, volto para o quarto, e faço um penteado no cabelo, pego as minhas coisas e desço para tomar o pequeno almoço.
- Bom dia senhorita! - a Diana cumprimenta assim que chego na sala de degustação.
- Bom dia Diana! - a cumprimento.
- Sua mãe ligou, e pediu para que a senhorita ligasse assim que pudesse. - ela avisa.
- Tudo bem. - respondo comendo as waffles com cobertura de chocolate.
- E a senhora recebeu muitas encomendas hoje! Deixarei-os no seu quarto. - ela avisa.
- Tudo bem, obrigada Diana! - agradeço e ela sorri. - Com licença. - ela diz e se retira, enquanto tomo o pequeno almoço decido ir verificar as notícias diárias, nas redes sociais.
Vejo uma foto minha com o Bryan, na saída da House Coffee, não pensei que íamos parar numa posição que deixava mesmo muito a desejar. E na legenda dizia:
Na manhã de hoje - a notícia é de ontem. - a nossa afro-diva da moda, Kimaya Smith Wray foi vista em circunstâncias comprometedoras com o rei da beleza Bryan Miller, durante um pequeno almoço romântico, com direito a olhares e toques.
Fontes anônimas, dizem ter havido uma discussão e que ambos saíram do estabelecimento House Coffee, em carros separados.
Mostram as fotos.
Bando de desocupados!
Continuo lendo...
Será que Bryan Miller e Kimaya Smith Wray, estão tendo um relacionamento?
Aparece uma foto nossa foto na saída da House Coffee.
O casal foi flagrado em uma situação compremetedora, mas quando será que eles irão anunciar e oficializar esse romance secreto?
Bando de gente sem nada para fazer. A minha vida toda, tive que suportar matérias assim exageradas, a exporem qualquer coisa que eu faça. Ser atormentada por pessoas me seguindo o dia inteiro com câmeras para me exporem para todo o mundo.
Decidi parar de ver, antes que me desencadeie outra crise.
Após acabar de comer pego na minha bolsa, vou até meu carro e acelero até a minha empresa. Quando paro no semáforo, lembro que tenho de ligar para a senhora Karina.
Ligação on...
- Bom dia mãe! - a cumprimento.
- Bom dia filha! - ela cumprimenta muito alegre para o meu gosto.
- A senhora queria falar comigo? - questiono.
- Diz, diz que é verdade que você está namorando o Bryan, filha.- ela insiste e era só o que me faltava agora!
- Mãe, eu não quero falar sobre isso. Já ando frustrada demais. - digo e ela suspira.
- O que aconteceu? - ela questiona.
- O David voltou da Califórnia. - digo e ouço um:
- Sinto muito minha princesa. - ela diz melancólica.
- Não há nada para sentir mãe. - digo e ela suspira.
- Vocês falaram? - ela questiona.
- Ele me mandou orquídeas, pedindo perdão.- digo revirando os olhos.
- Own que romântico. - minha mãe diz me fazendo revirar os olhos mais uma vez.
- Eu achei cliché isso sim. - digo e ela ri.
- Mas filha, o que vocês viveram juntos foi muito extravasador. Você não sente nada por ele mesmo? Pode falar filha, eu sou sua mãe. - ela diz e eu suspiro.
- Sendo a senhora minha mãe, já devia saber que raiva, nojo, desprezo e ódio, é o que eu sinto em relação à aquele ser. Então sim, eu sinto alguma coisa. - eu digo e ela suspira.
- Entendi, prontos. Desculpa filha. - ela diz.
- Bem mãe, falamos mais tarde, beijo! - me despeço.
- Beijo querida! - ela diz e eu desligo.
Ligação off...
Após estacionar meu carro na minha vaga, entro na minha empresa sendo cumprimentada pelos meus funcionários, já no elevador recebo uma chamada da Vanda - minha assistente pessoal. - atendo.
Ligação on...
- Bom dia senhorita. - ela cumprimenta.
- Bom dia Vanda! - a saúdo.
- Liguei apenas para informa-lá, que de noite, pelas 8:00 PM, o senhor Cücü, marcou uma reunião, no restaurante White Castle. - ela diz e eu suspiro.
- Tudo bem. - digo - Tenha um bom dia. - respondo.
- Tenha um bom dia, senhorita!- ela diz e eu desligo.
Ligação off...
Vou até a minha sala, começando com o meu m******e diário.
Quando fui ver já eram 7:40 PM, me esqueci completamente dessa reunião. Pego as minhas coisas e decido sair da minha sala.
Já no elevador recebo uma ligação de um número estranho.
Ligação on...
- Meu amor! - essa voz me fez ficar rígida.
- Quem és tu? - questiono, só para confirmar as minhas suspeitas.
- Não acredito que você esqueceu dá minha voz meu amor. - o i****a diz.
- Me explica como você conseguiu o meu número David? - questiono nervosa.
- Eu te amo Kimaya, por favor me perdoa! - ele diz.
- David, você está me vendo com cara de padre para vir me pedir perdão? - questiono. - Que Deus te perdoe, e apaga a porcaria desse número e age como se eu não existisse. - deixo claro e ouço ele suspirar, meu corpo estava trémulo mas não vou me deslocar.
- Princesa... - ele diz e a voz dele que me fazia amolecer o coração, está me dando raiva.
- Princesa uma ova, vê se me esquece David. - digo.
- Isso é por causa do Bryan? - ele questiona como se tivesse alguma autoridade sobre mim.
- E se for? - respondo curta e grossa. - Eu não te devo satisfações da minha vida, agora se você me faz favor, tenha o mínimo de decência e vergonha na cara e me erra. - digo e sem esperar eu desligo o celular.
Ligação off...
Eu estou gelada, estou trémula, estou nervosa aqui dentro do meu carro, mas sentindo uma espécie de leveza interior.