Capítulo 5

1699 Words
Eu estou gelada, estou trémula, estou nervosa, mas sentindo uma espécie de leveza interior, aqui dentro do meu carro. Mas a hipocrisia do ser me impressiona, porquê que ele tinha que voltar, e vir ter comigo? Depois de tudo aquilo que aconteceu, como ele tem o descaramento de ousar me ligar e vir com esse papinho de meia tigela de arrependimento. Argh! Minha vida não podia ser mais estressante que essa, acho que objetivo dele é tentar me m***r outra vez, desencadeando as minhas crises, já que não conseguiu quando me abandonou. Mas se ele pensa que vai conseguir me deixar como me deixou quando partiu, está muito enganado. Piso o acelerador e faço uma trajectória de 45 minutos em 15, eu sei, eu sei, mas eu não sou nenhuma suicida. - Mas um bocado de velocidade de vez em quando ajuda à espairecer uma cabeça tão confusa, quanto a minha. O manobrista da White Castle vem abrir a minha porta. - Boa noite senhorita Wray. - ele cumprimenta. - Boa noite! - o cumprimento e vou até a recepção. - Boa noite senhorita Kimaya! - a recepcionista diz e eu esboço um sorriso. - O senhor Bryan Miller, o acessor e o senhor Cunente já a aguardam. - ela diz. - Me acompanhe, por favor. - ela pede e a sigo. Até chegar à mesa, bem reservada, aonde eles se encontravam, vejo muitos homens sendo beliscados por terem a ousadia de olhar a racha do meu vestido. O Cücü, como sempre atencioso veio afastar a cadeira para eu puder me sentar. Atencioso nada, ele quer é mesmo me bajular. - Boa noite! - os saúdo, ignorando a maneira atractiva que o Bryan tem de olhar para às pessoas. - Boa noite! - eles cumprimentam. - Então, a que se deve essa reunião? - questiono os encarando. - Cücü? - questiono o encarando. - Você não me deu muita atenção durante a chamada que tivemos. - não é impressão de ninguém, o Cücü está se fazendo, para chamar atenção do Bryan. - Cücü, eu estava com sono e você me ligou tarde demais para eu escutar suas baboseiras. - falo e sinto ele chutar de leve a minha perna. - Com que então, Kim! - ele diz encarnando a sua pose. Era só o que me faltava. - Eu me encontrei com o acessor de imprensa do senhor Miller, por causa da repercussão actual dos dois. - E solicitamos uma reunião com o senhor Bryan, que teve a amabilidade de nos receber e discutimos sobre a possibilidade de um casamento contratual. - ele fala. - O senhor Bryan Miller não se opôs a ideia. - ele diz e foi o suficiente para eu olhar para o Bryan incrédula. - E eu quero a sua aprovação nisso, Kim. - ele praticamente ordena. O garçon vem deixar aperitivos na mesa, e se retira. - Aprovação? Vocês estão loucos não é? - questiono incrédula. - Sério que você concordou com uma coisa ridícula dessas Miller? - o questiono, enquanto ele aprecia do seu bourbon. - Senhorita Kimaya! - o acessor do Bryan fala. - Eu como o acessor de imprensa do senhor Bryan, sei que isso beneficiará ambos em vários sentidos. - ele conclui, outro louco. - Como seu acessor de imprensa, é meu dever tratar da tua imagem, não só na vida social, como profissional. - o Cücü com a sua ladainha. - Ambos começaram a trabalhar com a presença de acessores muito cedo, você sabe que o mundo dos negócios é assim. - ele diz e eu suspiro. - Vocês os dois são umas das pessoas mais socialmente tanto profissionalmente importantes em New York e uma referência mundial. Isso será beneficioso para ambos. - ele diz e eu suspiro. Nesse caso, deduzindo na estratégia de marketing, colocando vocês dois juntos e expor pelo mundo fora, não só agradaria somente aos vossos milhões de fãs, como seria bem visto na sociedade em geral, trazendo assim mais benefícios na vossa carreira profissional, e resumindo se isso acontecer vocês estarão no auge dos negócios. - ele explica. - E vocês acham que eu vou me casar, por isso? - questiono realmente inacreditada. - Isso é completamente profissional, e com isso eu tomei a liberdade de ir falar com um advogado, que explicou todos esses procedimentos e me entregou esse contrato onde estão explícitas as cláusulas contratuais. - o acessor do Bryan diz. - Nesse acto o senhor Miller já leu e o advogado aprovou, ele já assinou e só falta você. - ele diz e eu os olho para eles desacreditada. - Então deixa ver se eu entendi. - digo rindo de incredulidade. Vocês realmente acham que eu vou me submeter a um contrato de casamento, em pleno século 21, por troca de interesses? - faço uma pergunta retórica. - Kim, vá lá, todas as celebridades fazem isso, você acha que todos esse casamentos inesperados são porquê? Por causa da imagem, pense bem. - o Cücü diz me entregando o contrato. - E você concordou com isso, é sério Bryan?- questiono não acreditando. - O que temos a perder, Wray? - questiona retoricamente tomando seu Bourbon, levantando uma sobrancelha, eu já mencionei que o que esse ser tem de atraente, tem de ambicioso e prepotente. Ele sequer precisa disso, que o quê, subir para o número 1 no ranking? - Vai Kim, vamos combinar que não é nenhum sacrifício vocês os dois casarem um com o outro. - o Cücü diz assanhado e eu suspiro frustrada. - Cücü, sabe que num casamento se envolvem muitas coisas. Vocês sabem disso, me casar com o Bryan séria algo que ia mudar a vida de nós dois. Bryan, sua vida luxuriosa e cheia de pecado não combinam com casamento e muito menos comigo. - jogo e ele ri, enquanto os acessores nos encaram. - Vai continuar tudo normal, vamos ver, o senhor Bryan Miller e você Kim, ambos dispensam apresentações. - ele diz. - O que pode correr m*l? - ele questiona. Tudo. - Entende Cücü, isso não se trata de aparências apenas, ok? - eu digo me exaltando um pouco. - Então faremos assim Kimaya. - o Bryan diz, me cortando. - Você leva e lê o contrato e tem até amanhã, para responder a essa proposta.- ele praticamente ordena, ele quer discutir. - Mas para que você pense com clareza, pensa em que escala você terá chegado com esse casamento, não é pouca e não é à toa que o eu acessor de imprensa o propôs.- ele diz. Mas eu estou frutrada demais para continuar com esse papo aqui. Basta de loucura por hoje. - Primeiro, eu vou responder a hora que eu quiser e segundo, eu não preciso de casamento algum, para nada. - eu respondo me levantando o encarando com a mesma intensidade que ele me encarava, e por breves instantes vejo-os à todos a desviarem o olhar para a minha perna desnuda. Homens. - E eu não aconselho a terem esperanças sobre isso. - digo.- Tchau, tchau. - digo e os deixo depois de me despedirem. Era só o que me faltava. Nesse exacto momento estou na minha amada cama, com esse bendito contrato em cima da minha barriga. Veremos, eu não quero viver mais aquele trauma outra vez, eu estava prestes a casar e do nada tudo se desabou na minha cabeça, e ouvir outra vez o termo casar para mim, é devastador. E eu sei bem que é para ser apenas um casamento de aparências, mas esse termo casamento, nunca mais fará parte da minha vida. Porque se não fosse por isso, acho que ninguém pensaria duas vezes né gente, primeiro a grande motivação é o i****a do Bryan Miller, vou vos confessar que não é à toa, que ele é chamado de rei da beleza. Ele é o tipo de homem, que qualquer mulher pode se m***r, apenas para ter uma noite com ele, ou apenas por um simples aceno, sem exagero. Para falar a verdade eu sempre o achei um tremendo gostoso. Mas ele também não, nem nunca foi papa que se come, e depois da desilusão que tive, nem em homem quero saber mais. Já a segunda motivação é que eu estaria bem mais activa no mercado, ou seja acho que já podia me reformar depois disso, embora o Cücü seja louco ao menos ele pensa. Mas também posso me reformar agora se quiser, porém ainda sou muito jovem e tenho que esfregar na cara dos haters todas as minhas conquistas. E não preciso de casamento arranjado algum, para eu fazer o que eu quiser. Nem sei porquê estou cogitando isso. Se sequer vou aceitar essa proposta. Acabo adormecendo com os meus desvaneios. • Acordo no horário habitual 6:30, me levanto e vou tomar meu amado banho. Quando estou a sair do banheiro enrolada na toalha, meu celular toca e era a Larissa minha prima, filha da minha tia Vanessa. Ligação on... - Oi Larissa!- digo. - Oi Kimaya! - ela diz meio aflita. - O que aconteceu? O Watson fez alguma coisa? - questiono e ouço ela suspirar. - Tem como você me levar para o colégio? Se não for incomodo claro.- ela diz. - Claro que levo você. - digo me direccionando ao closet. - Mas o que se passou? - questiono ainda preocupada. - O motorista faltou, meu pai proibiu a mamãe de sair, e disse que ele não podia me levar porque tinha coisas mais importantes para fazer e que eu me virasse. - ela diz e a vontade que eu fiquei de m***r esse homem. - Eu juro que eu mato o Watson! - digo exasperada. - Daqui à pouco estou aí. - digo. - Tudo bem, até logo! - ela diz. - Até logo! - digo e desligo. Ligação off... A situação está ficando pior do que eu imaginava, como ele ousa mandar a própria filha se virar. Ele gere a herança e manipula a minha tia, recursos é o que graças à Deus não faltam, mas porque m***a, sequer dinheiro de táxi a minha tia deu a filha. Ela não faria isso. Que p***a está acontecendo? Eu juro que eu vou explodir a cara desse ser. Ao terminar de me preparar, saio directamente para o condomínio deles, sem tomar café da manhã se não ela se atrasa. Ao chegar lá aviso que estou cá em baixo. Quando ela chega sai toda feliz quando me vê, e isso me deixa um bocado mais sossegada.
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD