Capítulo 3

1732 Words
Luana Acordo sentindo uma pressão em minha bexiga com uma vontade louca de fazer xixi*, vejo que ainda é cedo, o sol se mostra pouco pela janela do quarto, mas ainda não entrou no quarto. Vejo Pietro dormir com o rosto virado para o outro lado e aos poucos, vou me levantando da cama e calço as minhas pantufas, vou andando devagar até o banheiro e acendo a luz indo para o vaso e sinto a sensação de alívio me deixando bem mole. Depois, lavo as minhas mãos na pia e começo a escovar os meus dentes para em seguida lavar o rosto, desligo a luz e volto para o quarto vendo Pietro ainda dormir. Ele está todo descoberto usando somente uma box branca, ele dorme de bruços e com os braços em baixo do travesseiro, então, me aproximo dele o cobrindo com o lençol e me afasto indo para a varanda do nosso quarto. Respiro fundo esse ar fresco da manhã que traz um vento frio, o sol começa a expandir e fecho os olhos por alguns segundos apenas apreciando e relaxando. Quando abro, vejo o jardim perfeito da nossa casa com alguns homens que passam vigiando a área e prendo mais o meu hobby o amarrando na cintura. -Deveria estar dormindo... – Pietro me abraça por trás deixando um beijo em minha nuca. -Perdi o sono..., mas você também deveria. – Respondo cobrindo os seus braços com os meus. -Minha mulher me largou na cama, não tem motivos para ficar lá. – Não consigo esconder um riso ao ouvir isso. -Que exagero..., vai trabalhar hoje? – Pietro continua com os seus beijos delicados indo até a minha orelha. -Acho que de casa..., mas vou já saber com o Paolo. – Eu amo essa voz rouca dele de quando acorda. -Queria ir ver a Lina..., não vi o meu sobrinho ainda. – Comento novamente com ele, a vontade e curiosidade que tenho é grande. -Sabe que não é uma boa ideia..., mas vou ver como estão sendo as visitas. – Me lembro do que a minha mãe me disse. Ela me ligou dizendo que o período do resguardo está sendo um pouco difícil para a Lina, também foi pedido que somente a minha mãe e a minha sogra fossem para ajudar e em dias alternados e outras visitas estão sendo barradas, fora que, Pietro tem receio de eu sair já que posso entrar em trabalho de parto a qualquer hora. O jeito é esperar, mas já estou pensando na possibilidade de uma chamada de vídeo. -Estou com fome... – Falo mudando o assunto, mas realmente estou faminta. -Que tal um banho antes? – Aceno que sim e ele segura a minha mão. Pietro me leva ao banheiro que para a minha surpresa, ele começa a encher a banheira. Vejo ele colocando uns sais de banho de lavanda que é o meu preferido e quando a água chega no tanto certo, ele estende a sua mão e me guia para entrar depois dele me colocando em seu colo. Com cuidado, coloco uma perna e cada lado e apoio as minhas mãos em seu peito, Pietro desliza as suas mãos me acariciando levemente e inclino a minha cabeça em seu ombro próximo ao seu pescoço. Esses dias tenho visto mais um lado carinhoso do Pietro, antes o que predominava muito nele, era o seu jeito misterioso e sério, ele ainda tem esse jeito? Tem, e aprendi muito a amar essa intensidade que ele transmite, e quando esse novo lado dele surgiu, o amo mais ainda. -Ainda preocupada? – Aceno que sim enquanto acaricio o seu peito. -Sim..., essa espera é agonizante e queria tanto saber logo se é menino ou menina. – Respondo respirando fundo recriando teorias em minha mente. -Sabe que não tenho preferência, né..., sendo menino ou menina será muito bem-vindo. – Ouvir isso dele todas as vezes é libertador, não quero nem pensar se ele fosse o tipo de homem que me oprimisse me quesito. -Sei e é isso que me mantém calma ainda..., mas a verdade é que..., eu quero muito que seja menino. – Peço isso todos os dias. -Eu entendo..., teríamos mais tempo, mas se a tranquiliza, o Levy, filho de Andrei é uma criança dócil..., a esposa dele cuida bem dos filhos, e no contrato, existem cláusulas que irão também nos proteger nessa aliança. – Ele diz beijando os meus cabelos ainda com as suas mãos em mim subindo e descendo. -Eu só..., é tão cedo isso, eles nem nasceram e já tem a vida decidida sem escolha. – Me elevo olhando para ele que segura o meu rosto com as duas mãos. -Eles irão ficar bem..., vamos garantir isso! – Pietro me consola e o abraço pelo pescoço. Pouco depois, sinto ele passar uma esponja com espuma em minhas costas, braços, nos s***s*, pescoço e nesses momentos, não precisamos de palavras. Pietro olha para o meu corpo como se gravasse em sua mente cada parte dele, os seus toques são tão leves que me fazem fechar os olhos apenas apreciando e com a mente, fico criando as imagens. Depois, faço o mesmo nele deslizando a esponja em seus ombros indo para o seu peito, braços, mas não consigo fazer nem metade do que ele fez comigo, pois ele me puxa tomando os meus lábios. Os beijos dele nunca são iguais, ele sempre demonstra nos beijos quando ele está com desejo, com luxúria, com fome de mim, mas tem outros que ele demonstra carinho e aqui nesse momento, Pietro me beija sem pressa como se estivesse saboreando os meus lábios, há cuidado em seus toques, admiração e isso me faz sorrir com a sensação do meu coração bater forte em êxtase. -É tão bom... – Sussurro para mim mesma, mas acredito que ele ouviu. -Não me canso de te tocar... – A sua resposta vem em uma rouquidão que me arrepia. Me perco por completo em seus braços e não quero sair daqui por nada, mas para a minha infelicidade, a minha barriga ronca reclamando pela fome e Pietro sorri escondendo o seu rosto no meu pescoço. -Vem..., você precisa comer. – Ele diz me abraçando me fazendo sorrir. -Estou faminta... – Sorrio envergonhada e ele me dá mais um beijo. Pietro se levanta e me ajuda a sair da banheira, vamos para debaixo do chuveiro tomar uma ducha morna e me permito molhar os cabelos. Quando encerramos, me cubro com a toalha e vou até o closet me secar deixando a toalha em meus cabelos enquanto procuro um vestido longo, encontro um bem soltinho na cor preta, ele tem umas mangas curtas e com ele nem preciso usar sutiã e também decido não usar calcinha. Os meus s***s* estão enormes e sensíveis, mas esse vestido tem um bojo que ajuda a não mostrar os meus m*****s* e nessa hora, Pietro entra já me encontrando vestida secando os cabelos. -Já está vestida? Eu ia ajudar! – Ele diz com a testa franzida. -Não precisa, deu certo! – Respondo escondendo um sorriso. Ele não diz mais nada e apenas se veste de uma calça moletom e uma blusa branca, então, saímos do quarto juntos indo para as escadas e ele me ajuda nos degraus. Dou graças que a escada não é tão grande e confesso que fui teimosa, Pietro tinha me falado que seria melhor termos feito um quarto improvisado no primeiro andar, mas eu disse que seria besteira e deixei pra lá, agora confesso que me arrependo. Só não vou revelar isso! Quando chegamos na sala de jantar, Florence já tem organizado a mesa e me sento ao lado do Pietro já com água na boca ao ver as opções de café da manhã. Me sirvo de um copo de suco natural de melancia, separo alguns biscoitinhos de aveia, pãezinhos com creme e frutas. Pietro toma o seu café preto e umas torradas com geleia, bolo e uvas, e enquanto comíamos, ouvimos o seu celular tocar e ele o retira do bolso. -Diz..., bom dia também..., está aqui do meu lado..., espera! – Pietro diz e distancia o celular da sua orelha, então ele mexe em algo e vira a tela pra mim. – É pra você. A tela mostra Lina com o meu sobrinho Danilo. -Ah que gostosura... – Seguro o celular toda animada. Lina está sentada o segurando e acredito que seja Paolo que está com o celular. -Olha meu amor..., a titia, Lu! – Lina diz já me fazendo chorar. -Oi..., ai meu Deus! Como ele é lindo. – Fico encantada com o Danilo e para completar, ele bochecha se mexendo todo. – Que vontade de segurar! -A titia já está chorando..., está vendo como ela é chorona, mas está doida pra te conhecer. – Lina diz toda meiga cheirando os cabelinhos dele. – Como você está, Lu? -Bem..., ansiosa, nervosa e com medo, mas bem! – Respondo rapidamente sem pausar e ouço uma risada. -Imagina se não estivesse bem. – Ouço Paolo dizer bem baixinho. -Metido..., me mostra o meu sobrinho mais de perto! – Falo e assim ele faz e Pietro vem para perto de mim. Vejo ele mexer os dedinhos abrindo bem as mãozinhas, observo bem ele pela tela vendo diversas semelhanças com o Paolo, o nariz, a sobrancelha, o cabelo clarinho e comento deixando o Paolo todo animado. Danilo resmunga um pouco e começa a procurar o peito* da Lina mostrando estar com fome e ouço uma respiração forte do Paolo. -Ele só quer peito. – Paolo diz meio emburrado e Lina olha feio pra ele me fazendo sorrir da cena. -Lu, eu ligo mais tarde..., e se prepara que já será a sua vez. – Ela diz fazendo um gesto de beijo com a mão. -É, está bem pertinho..., beijo, até depois. – Me despeço e a ligação é encerrada. – Ele é tão lindo! – Comento em seguida com o Pietro. -É, achei ele bem parecido com a Lina. – Franzo a testa na hora não concordando. -Mas, ele é a cara do Paolo. – Falo o óbvio e ele n**a*. -Não achei..., se fosse a cara do Paolo ele não seria bonito assim. – Percebo a implicância e sorrio bebendo o meu suco. Não sei até quando eles terão essa “indiferença”, mas acredito que já tiveram um avanço enorme.
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