DUAS SEMANAS DEPOIS
MONSTRO NARRANDO
Eu fico fudido de ódio com pessoas que não cumpra a palavra, falcão sempre foi de testa a minha paciência, mas nós não somos mais moleques, temos caráter e princípios bem diferentes um do outro e, respeito até a segunda parte, mas palavra mano! A palavra de um homem para mim, tem que valer mais que a própria vida e, da do falcão nesse momento para mim ta valendo menos que moeda de um centavo.
Para quem ainda tem dúvidas de quem eu sou, me vulgo é monstro e sou dono do complexo do alemão e chefe do comando vermelho. Sou um preto gostoso e forte, tenho um e noventa e quatro de altura, sou grande de massa muscular e, tenho trinta e oito anos.
Estou no comando do complexo do alemão e do CV, herdeiro os dois do meu pai, mas o respeito eu conquistei com meu trampo, minha palavra e não n**o algumas vezes pelo medo também. Comigo tem que ser o certo pelo certo, cada morro do CV te suas regras, mas muitas do comando se prevalece. Não aceito injustiças, não aceito maltrato as mulheres e crianças, muito menos estupro.
Tenho duas irmãs, essas duas são minha vida, maria Eduarda e maria Fernanda, ambas com vinte e cinco anos, são gêmeas e, para minha sorte não idênticas. Mafe é casada com meu gerente rato, maria Fernanda é mais na dela, mais sei que ela te seus rolos por aí. Não impeço as minhas irmãs de viver, até porque para elas serem quem não hoje, ela tiveram que superar muitas coisas e, foi eu que tive que segurar a bronca.
Foram anos me preparando para assumir um legado conquistado pelo meu pai. Mas foi preciso somente uma noite e, cinco cenas para me tornar o mostro que comando o complexo e o CV e, que faz os inimigos temer só de ouvir meu vulgo. Para o mundo eu sou o monstro, sério, frio, impiedoso, mas justo, c***l e temido por muitos e, enquanto o mundo vê o monstro chefe do comando vermelho, na minha casa só existe o Marcelo, o irmão amigo e confidente das minhas meninas.
Me tornei dono do morro depois da morte do meu pai, uma morte covarde que eu jurei vingar e, estou à procura disso a anos. Na noite do aniversario de casamento dos meus pais, eles saíram do morro, eu e minhas irmãs fomos juntos, eu na época já tinha vinte e oito, as meninas irmãos quinze, o aniversario delas de quinze anos, tinha sido uma semana antes, um fim de semana de baile, pagode e churrasco no fundo de casa. dog que hoje é meu sub, ficou no morro com o rato, os dois já treinavam como eu, então como eu já era o sub do meu pai, ele deixou o dois na visão do morro.
Quando o nosso jantar estava acabando o restaurante foi invadido e o morro também, aqui não tivemos o que fazer, eu e meu pai para não fazer as minhas irmãs serem esculachadas nos rendemos, quando a fumaça do lugar baixou, vimos que era o Bope, todos mascarados, nenhum filho da p**a com coragem para a mostra o rosto, por isso eu nunca achei o cuzão que cometeu tal atrocidade com o meu pai.
Os filhos das putas nos amarraram, colocaram capuzes na minha cabeça e do meu pai e, brincaram com a nossa mente, essa foi a primeira cena daquela noite, não via nada, mas ouviu tudo e, isso me dava um desespero ainda maior. Minhas irmãs chorando com as bocas tampadas, e os cuzão dizendo como estavam alisando elas, minhas mãe eu não ouvia nada, nem choro nem resmungo e, isso me deixava ainda mais apavorado, mas o meu medo me fazia ficar cada vez com mais ódio, cada vez com mais raiva.
Eu e meu pai fomos jogados no porta-malas e aí que tudo ficou pior, as meninas que viviam sobre meu solhos sumiram, eu não mais as viam, como não as ouviam. Quando comecei a escutar os tidos, eu soube que eles nos trouxeram para nossa casa e, que aqui eles dariam fim em todos nós, morrer não era o problema, o problema era o que eles iam fazer antes de nos matar.
Eu e meu pai fomos tirados do carro e os tiros sessaram, os meus nossos se renderam para não fazerem nada com nós ali. Fomos arrastados, jogados no chão e a segunda cena que ficou gravada na minha mente em forma de solto, foi o meu pai gemendo de dor e depois os gritos dele quando nos prenderam nas rabeiras das motos e nos levaram até a boca assim, mas se as duas cenas antes me torturam a alma, terceira cena que eu vi quando tiraram o meu capuz na salinha foi para começar a atiçar os demônios dentro de mim.
Olhava pra minha mãe nua amarrada de bruços em cima da mesa de concreto que fazíamos as tortura, ela estava amordaçada e chorava desesperada, mas com o olhar que sabia que ia morrer, que ia nos deixa primeiro que todos, o que ela mais temia, ia acontecer e nem eu e nem meu pai que já estava bem machucado e desespero, pudemos fazer nada, a quarta cena despertou todos os meus demônios de vez, eles trouxeram as minhas irmãs nuas pra dentro da salinha, eram dez policias, todos de capuz e com os nomes tapados, isso era retaliação pelo morte de vinte cabos do Bope que subiram um dos nosso morros e foram executados, eles vieram atrás do líder do comando, na intensão de mostra que é que pode mais, só que eles estavam criando uma monstro que não teria freio, que não dormiria mais depois que eles fizessem o que estava prestes a fazer.
A quinta e última cena foi a mais longa da minha vida, todos os dez filhos da p**a estupraram a minha mãe na nossa frente, na frente das minhas irmãs que choravam em desespero por ela e, por pensarem que seriam as próximas. Os cuzão acabaram com a minha mãe, tomaram Viagra e os caralhos para poder fazer tudo que queriam. Eu não conseguia chorar, sentia minhas veias pulsar, minhas pupilas eu sentia vibrar de ódio e o limite foi quando eles mandaram meu pai atirar na cabeça da minha mãe, era isso, ou eles atiravam nas minhas irmãs, meu pai êxito e mafe levou um tiro na perna e, com isso mas um olhar suplicante da minha mãe meu pai disparou um tiro na cabeça dela e, olhou pra mim pedindo com o olhar que eu acabasse com isso, depois desse olhar ele deu um tiro na própria cabeça. Meu mundo ali já tinha se acabo, minha mente estava um tormento, um turbilhão, mas o grito da Maria Eduarda sendo presa a mesa no lugar da minha mãe me fez reagir. Olhei para o rato e dog que estavam amarrados do meu lado, do lado do dog tinha um tambor de gasolina e atras dele tinha nossas facas, dog começou a provocar eles e, quando um deu um murro dele o fazendo cair do lado do tambor, ele conseguiu pegar um faquinha, começou a se soltar e passou para o rato que tirou o isqueiro do bolso de trás. Quando a faca chegou em uma, eu cortei a minha corda e olhei para eles. Eu fui à garganta do primeiro que estava na minha frente e, com isso deu tempo de pegar mais um de refém, dog espalhou a gasolina na sala, rato tacou fogo e pegou mais duas facas acertando a perna de um, o ombro de outro.
Ali naquela hora eu só pensei em tirar as minhas irmãs, quando dois começou a atirar nossas quatro crias nosso entro e começou a trocação, o que estava a frente da missão, passou por um janela minúscula dando início ao confronto lá fora de novo, aqui dentro vivos, só restava eu, meus parceiros e minhas princesas.
Lembro perfeitamente delas pedindo para pegar nosso país, mas a sala já esta quase completa por chamas e não tinha mais o que se fazer a não sei tirar elas dali e, esperar aquela p***a toda explodir com os meus coras lá dentro e com a minha promessa de vingar a morte deles.
Foi assim que me tornei o dono da p***a toda, foi assim que me vulgo ganhou poder e foi assim que eu me tornei frio e impiedoso para todos ao meu redor. Mas mesmo com toda essa dor, com tudo o que sofri, eu não perdi os valores que meus pais me passaram, sempre fomos bandidos, mas antes disso somos humanos e até o pior dos monstro tem o seu lado humano e, o meu no que se diz família, amigos e caráter é bem evidente e muito valioso.
Nunca tive namorada, nunca tive amores, não desacredito que exista até porque meus pais fora provas que o amor existe e pode mudar vidas, mas eu não me aproximo de ninguém para esse sentimento brotar, tenho minhas fodas, meus lance, mas nenhumas delas me despertaram se quer paixão, quem dirá amor.
Não quero amar, não quero amor, o que meu pai passou por amor a família dele não desejo nem para o meu pior inimigo, não desejo nem para quem fez isso com eles, porque a dor dele foi grande, a minha foi imensa, mas eu acho que nada foi maior que a do meu pai.
Minhas irmãs por anos tiveram que fazer terapias, mafe não podia ouvir barulho de tiros por anos, madu sempre foi mais madura e, as vezes me ajuda com a mafe, mas ainda sim ela sofreu demais, até porque foi a primeira que eles pegaram para pôr na mesa. Sem falar que ver a nossa mãe passando por tudo que passou e ainda ver nosso pai se matar, é algo para traumatizar, ou para nos tornamos monstro, que foi o meu caso. Não sei o que é dormir a anos, sempre sonho com tudo que aconteceu, como se eu revisse tudo de novo e, sei que isso só vai passar quando eu encontra o filho da p**a que fez tudo isso com os meus pais.
Agora estou aqui me ajeitando para a reunião da facção que era para ser em uma mês, mas como falcão brinca com a minha paciência eu adiantei, só pra ver se ele ia ser homem e cumpri com os deveres dele, acha que ta no crime é só pra ganhar dinheiro e comer b****a, deixa ele, que quando eu pegar ele no primeiro erra ele ta fudido. Já to sabendo que as leis do pai dele não são mais aplicadas no morro, exceto o estupro porque isso vem de cima, mas não é só porque o morro é dele, que ele vai pintar o sete lá e, eu não vou interferir, só to esperando chegar nos meus ouvidos algo de errado, ainda mais depois dele ter se tornado o segundo no comando da facção.
VOLTEI E, QUE HISTÓRIA ESSA DO MONSTRO HEIN MINHA GENTE. BORA LA COMENTAR E VOTAR MUITO, QUE EU VOU POSTA MAIS UM.