06 MONSTRO

1438 Words
MONSTRO NARRANDO Ajeito as paradas que vão ser resolvidas na reunião, deixo as minhas coisas aqui do morro no jeito para quando eu voltar poder ficar de boa, hoje é sábado mano, reunião dia de sábado é seguida de festa e falcão já disse que ajeito uma churrascada, pelo menos uma para deus ver. Hoje dog vai comigo e rato fico no comando, mafe disse que ele não vai ti para lá, porque ela não quer ir e, ele não vai sozinho, essa aí é marcação serrada em cima do irmão, mas ele sempre andou no certo com ela e, aí dele não anda. RATO- fala meu patrão. _ rato entra na minha sala depois de bater e faz toque comigo. MONSTRO- tudo suave no morro? _ pergunto e, ele concorda. RATO- na santa Paz. _ ele fala e, eu concordo. Depois da morte dos meus pais, eu derrubei toda aquela boca, construí uma quadra lá e, desci a boca para três ruas abaixo, aqui é um se casaram, fechei a frente dele com um muro até em cima, como uma segunda parede, juntei a casa com um beco, comprei mais três casas ali e fez a boca, o muro que cobre a fachada boca eu liberei para a molecada e fizeram vários grafites da hora. MONSTRO- manos fica na visão, qualquer fita me passa que eu venho. _ eu falo e, ele concorda. RATO- to ligado, mas tu sabe que não pode ficar dando bobeira na pista monstro, é visado já mano. _ ele fala e, eu sei, desde antes de assumir tudo eu já era, fora o cuzão que fez o que fez, eu estou em busca do X9 que passou a visão de onde eu e minha família estavam. MONSTRO- sei me virar, só cuida de todo aqui já é._ falo e, ele concorda. DOG- fala meus parceiros. _ ele entra falando e, eu o olho já serinho. - Foi m*l aí, mas não estava totalmente fechada. _ ele fala da porta que ele não bateu, dog faz toque comigo e com rato e se senta na cadeira na minha frente. MONSTRO- já ajeitou a segurança da noite? _ pergunto e, ele concorda- e a nossa? _ pergunto e, ele concorda. DOG- só não sei por que eu tenho que ir se tu sabe que eu não suporto o falcão. _ ele fala e eu sorrio de lado é o máximo de sorriso meu que sai hoje em dia e, não é para todos. MOSNTRO- e desde quando tu se importa de ficar frente a frente com o falcão? _ pergunto e, ele me olha com deboche. DOG- desde que tu colocou ele no segundo no comando e eu não posso se embriagar dele de porrada sem ir para o desenrolo. _ ele fala e rato da risada. MONSTRO- é esse é um problema que tu vai ter que lidar irmão. _ eu falo para ele, fazendo a divisão das drogas. DOG- é irmão, mas para homem que é homem como eu sou, lidar com um cuzão como o falcão é f**a, mano e, não poder se embriagar dele de porrada é ainda pior. _ ele fala e rato da risada. RATO- vai ter que engolir irmão, porque vomitar deve ser pior. _ ele fala e da risada. MONSTRO- tu vai e pronto dog, a próxima missão é tu que vai também e, ainda vai a frente, no comando, então vai ter que ta lá. _ eu falo e, ele n**a bolado. DOG- fazer o que, manda quem pode obedecer quem tem juízo. - Vou ir dar um talento no cabeço e na barba então né fazer o que. _ ele fala e, eu n**o. MONSTRO- vê se a Ana Clara ta podendo vir aqui, se não puder chamar a Dalila. _ eu falo e, eles negam. DOG- já é._ ele fala. RATO- to indo nessa, porque se tua irmão vê essas vadias entrando aqui, comigo aqui eu to enrolado. _ ele fala e, eu concordo. Os dois saem da minha sala, eu coloco as drogas nas sacolas separadas e não demora pra Dalila entra, Ana Clara deve ta de plantão. DALILA- chamou patrão? _ pergunta com sua cara de menina inocente, mas é a mais rodada do morro, só que tem um boquete da hora e, eu to precisando relaxar antes de ir para o jacaré. MONSTRO- vê fazer o que tu sabe. _ falo grosso sem muita conversa. Dalila vem com sorriso de lado, eu mesmo tiro o meu p*u para fora e, ela sabendo com funciona se ajoelha na minha frente e cai de boca no meu p*u. Acendo um fino, dou um trago, e solto a fumaça na cara dela que me olha engolindo todo o meu p*u e eu me encosto na cadeira, deixando a mente relaxar e curti a brisa e o prazer tudo junto. Sinto que vou gozar e começo a meter na boca da v***a e, não demora para eu encher ela de p***a. Abro a minha gaveta tiro três novas de cem e jogo na mesa para ela. DALILA- nem uma f**a? _ pergunta se fazendo de triste. MONSTRO- só vaza Dalila. _ eu falo sério, não gosto de tratar mulher como lixo não ta ligado, mas essas putas as vezes pede para ser assim. Vou no banheiro da minha sala, lavo meu p*u na pia, seco ele com a minha toalha e vou saindo da boca, vou para minha goma, ou melhor para a goma da mafe que eu sei que tem comida essas horas. - Fala meu amor. _ eu falo entrando na casa dela que me olha torto. MAFE- quando vai de comer p**a e, achar uma mina descente para tu hein Marcelo? _ ela pergunta seria. MADU- essa eu pagaria para ver._ madu desce falando- mas seria muito bom, essas putas não da._ ela fala e eu beijo a sua testa que chega primeiro em mim e, depois vou na mafe. MONSTRO- to de boa assim, ta fazendo o que aqui? _ pergunto pra madu que sorri de lado. MADU- o mesmo que você. _ ela fala se referindo a comida. MONSTRO- o que fez de bom aí mafe to na larica. _ eu falo indo para a cozinha com elas. MAFE- acho que ta na hora de vocês dois crescerem. _ ela fala e eu sorrio, tem nem tamanho e que me manda crescer. MADU- eu to bem assim._ madu fala e eu concordo. MONSTRO- eu também. _ falo sentando-se na mesa e começamos a conversar, madu mora comigo, mas ela tem a goma dela, só que não gosta de ficar sozinha, então ela fica lá comigo já que mafe tem a vida dela. Mafe nos serve uma lasanha de respeito, começamos a comer e não demora para o rato e dog chegar e aí a resenha ta armada. Cinco e meia da tarde eu saio da casa da minha irmã e vou para minha, descansa um pouco, que as oito tenho que ta no jacarezinho para a reunião e resenha. Tomo um banho, saio e me deito na minha cama deixando o sono me pegar e sabendo como eu já vou acordar. Sinto meu corpo suar, a dor das cordas nas minhas mãos me faz soar e entrar em desespero, mas uma vez, eu não posso fazer nada, eu não posso libertar a minha mãe e meu pai, sinto meu batimento acelerar e acordo na minha cama, suado e desesperado. Levanto-me suando frio e vou para o banheiro tomar outro banho e tentar aliviar a minha mente desse tormento, dessa dor que me consome. Saio do banho vendo que são sete da noite e já começo a me trocar. Calça jeans lavagem escura, com rasgos em toda a perna, camisa laranja e tênis branco no pé o pai ta pronto, reunião dentro de morro não precisa de frescura, agora quando é coisa mais pesada aí é necessário um traje, mas pesado. Coloco um cordão fino, relógio e pulseira, tudo de ouro. Passo meu perfume, reforço o desodorante e pego meu radio avisando o dog que espero ele na barreira. Saio de casa sem ver a madu e, mando mensagem para ela avisando aonde eu vou, quando eu saio do morro eu aviso elas, se não é bolação na certa. Entro no me carro blindado e saio de casa no pico do morro descendo para a barreira onde eu encontro o dog que entra no carro e seguimos caminho para o jacarezinho com os crias atrás. AMORES POR HOJE É SÓ COMENTEM E VOTEM MUITO, AMANHÃ DE MANHÃ ESTOU DE VOLTA.
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