MONSTRO NARRANDO
Ajeito as paradas que vão ser resolvidas na reunião, deixo as minhas coisas aqui do morro no jeito para quando eu voltar poder ficar de boa, hoje é sábado mano, reunião dia de sábado é seguida de festa e falcão já disse que ajeito uma churrascada, pelo menos uma para deus ver.
Hoje dog vai comigo e rato fico no comando, mafe disse que ele não vai ti para lá, porque ela não quer ir e, ele não vai sozinho, essa aí é marcação serrada em cima do irmão, mas ele sempre andou no certo com ela e, aí dele não anda.
RATO- fala meu patrão. _ rato entra na minha sala depois de bater e faz toque comigo.
MONSTRO- tudo suave no morro? _ pergunto e, ele concorda.
RATO- na santa Paz. _ ele fala e, eu concordo. Depois da morte dos meus pais, eu derrubei toda aquela boca, construí uma quadra lá e, desci a boca para três ruas abaixo, aqui é um se casaram, fechei a frente dele com um muro até em cima, como uma segunda parede, juntei a casa com um beco, comprei mais três casas ali e fez a boca, o muro que cobre a fachada boca eu liberei para a molecada e fizeram vários grafites da hora.
MONSTRO- manos fica na visão, qualquer fita me passa que eu venho. _ eu falo e, ele concorda.
RATO- to ligado, mas tu sabe que não pode ficar dando bobeira na pista monstro, é visado já mano. _ ele fala e, eu sei, desde antes de assumir tudo eu já era, fora o cuzão que fez o que fez, eu estou em busca do X9 que passou a visão de onde eu e minha família estavam.
MONSTRO- sei me virar, só cuida de todo aqui já é._ falo e, ele concorda.
DOG- fala meus parceiros. _ ele entra falando e, eu o olho já serinho. - Foi m*l aí, mas não estava totalmente fechada. _ ele fala da porta que ele não bateu, dog faz toque comigo e com rato e se senta na cadeira na minha frente.
MONSTRO- já ajeitou a segurança da noite? _ pergunto e, ele concorda- e a nossa? _ pergunto e, ele concorda.
DOG- só não sei por que eu tenho que ir se tu sabe que eu não suporto o falcão. _ ele fala e eu sorrio de lado é o máximo de sorriso meu que sai hoje em dia e, não é para todos.
MOSNTRO- e desde quando tu se importa de ficar frente a frente com o falcão? _ pergunto e, ele me olha com deboche.
DOG- desde que tu colocou ele no segundo no comando e eu não posso se embriagar dele de porrada sem ir para o desenrolo. _ ele fala e rato da risada.
MONSTRO- é esse é um problema que tu vai ter que lidar irmão. _ eu falo para ele, fazendo a divisão das drogas.
DOG- é irmão, mas para homem que é homem como eu sou, lidar com um cuzão como o falcão é f**a, mano e, não poder se embriagar dele de porrada é ainda pior. _ ele fala e rato da risada.
RATO- vai ter que engolir irmão, porque vomitar deve ser pior. _ ele fala e da risada.
MONSTRO- tu vai e pronto dog, a próxima missão é tu que vai também e, ainda vai a frente, no comando, então vai ter que ta lá. _ eu falo e, ele n**a bolado.
DOG- fazer o que, manda quem pode obedecer quem tem juízo. - Vou ir dar um talento no cabeço e na barba então né fazer o que. _ ele fala e, eu n**o.
MONSTRO- vê se a Ana Clara ta podendo vir aqui, se não puder chamar a Dalila. _ eu falo e, eles negam.
DOG- já é._ ele fala.
RATO- to indo nessa, porque se tua irmão vê essas vadias entrando aqui, comigo aqui eu to enrolado. _ ele fala e, eu concordo. Os dois saem da minha sala, eu coloco as drogas nas sacolas separadas e não demora pra Dalila entra, Ana Clara deve ta de plantão.
DALILA- chamou patrão? _ pergunta com sua cara de menina inocente, mas é a mais rodada do morro, só que tem um boquete da hora e, eu to precisando relaxar antes de ir para o jacaré.
MONSTRO- vê fazer o que tu sabe. _ falo grosso sem muita conversa. Dalila vem com sorriso de lado, eu mesmo tiro o meu p*u para fora e, ela sabendo com funciona se ajoelha na minha frente e cai de boca no meu p*u. Acendo um fino, dou um trago, e solto a fumaça na cara dela que me olha engolindo todo o meu p*u e eu me encosto na cadeira, deixando a mente relaxar e curti a brisa e o prazer tudo junto. Sinto que vou gozar e começo a meter na boca da v***a e, não demora para eu encher ela de p***a. Abro a minha gaveta tiro três novas de cem e jogo na mesa para ela.
DALILA- nem uma f**a? _ pergunta se fazendo de triste.
MONSTRO- só vaza Dalila. _ eu falo sério, não gosto de tratar mulher como lixo não ta ligado, mas essas putas as vezes pede para ser assim. Vou no banheiro da minha sala, lavo meu p*u na pia, seco ele com a minha toalha e vou saindo da boca, vou para minha goma, ou melhor para a goma da mafe que eu sei que tem comida essas horas. - Fala meu amor. _ eu falo entrando na casa dela que me olha torto.
MAFE- quando vai de comer p**a e, achar uma mina descente para tu hein Marcelo? _ ela pergunta seria.
MADU- essa eu pagaria para ver._ madu desce falando- mas seria muito bom, essas putas não da._ ela fala e eu beijo a sua testa que chega primeiro em mim e, depois vou na mafe.
MONSTRO- to de boa assim, ta fazendo o que aqui? _ pergunto pra madu que sorri de lado.
MADU- o mesmo que você. _ ela fala se referindo a comida.
MONSTRO- o que fez de bom aí mafe to na larica. _ eu falo indo para a cozinha com elas.
MAFE- acho que ta na hora de vocês dois crescerem. _ ela fala e eu sorrio, tem nem tamanho e que me manda crescer.
MADU- eu to bem assim._ madu fala e eu concordo.
MONSTRO- eu também. _ falo sentando-se na mesa e começamos a conversar, madu mora comigo, mas ela tem a goma dela, só que não gosta de ficar sozinha, então ela fica lá comigo já que mafe tem a vida dela.
Mafe nos serve uma lasanha de respeito, começamos a comer e não demora para o rato e dog chegar e aí a resenha ta armada. Cinco e meia da tarde eu saio da casa da minha irmã e vou para minha, descansa um pouco, que as oito tenho que ta no jacarezinho para a reunião e resenha.
Tomo um banho, saio e me deito na minha cama deixando o sono me pegar e sabendo como eu já vou acordar. Sinto meu corpo suar, a dor das cordas nas minhas mãos me faz soar e entrar em desespero, mas uma vez, eu não posso fazer nada, eu não posso libertar a minha mãe e meu pai, sinto meu batimento acelerar e acordo na minha cama, suado e desesperado.
Levanto-me suando frio e vou para o banheiro tomar outro banho e tentar aliviar a minha mente desse tormento, dessa dor que me consome. Saio do banho vendo que são sete da noite e já começo a me trocar. Calça jeans lavagem escura, com rasgos em toda a perna, camisa laranja e tênis branco no pé o pai ta pronto, reunião dentro de morro não precisa de frescura, agora quando é coisa mais pesada aí é necessário um traje, mas pesado.
Coloco um cordão fino, relógio e pulseira, tudo de ouro. Passo meu perfume, reforço o desodorante e pego meu radio avisando o dog que espero ele na barreira. Saio de casa sem ver a madu e, mando mensagem para ela avisando aonde eu vou, quando eu saio do morro eu aviso elas, se não é bolação na certa.
Entro no me carro blindado e saio de casa no pico do morro descendo para a barreira onde eu encontro o dog que entra no carro e seguimos caminho para o jacarezinho com os crias atrás.
AMORES POR HOJE É SÓ COMENTEM E VOTEM MUITO, AMANHÃ DE MANHÃ ESTOU DE VOLTA.